Porque é importante registrar e preservar as memórias das pessoas da comunidade

A memória histórica poderá ser preservada sob diversos aspectos tendo em vista por exemplo a questão das fontes históricas. ... Assim, é importante a análise histórica das diversas fomentes como forma de possibilita o conhecimento da história como um todo.

Como preservar memórias?

A memória pode ser protegida de diversas maneiras. A melhor delas é combinar estratégias, como: alimentação, repouso, exercício físico e a prática de atividades variadas que estimulam o cérebro.

Como preservar a memória de uma comunidade?

Resposta:Para preservar o nosso patrimônio, a Constituição Federal Brasileira afirma que o Poder Público, com a colaboração da comunidade, deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e ...

Porque é importante preservar a memória histórica?

É importante preservar a memória de um povo para que as futuras gerações carreguem o valor de todo o patrimônio artístico e cultural que seu povo produziu; aquele que sabe suas origens é ciente de si.

Qual a importância de preservar objetos antigos?

Isto é memória, é afeto, é Patrimônio”, associa. ... Rosina explica ainda que, essa relação afetiva, se estende às ruas, casas, praças, cidades, e edifícios de um modo geral.

Por que é importante registrar e preservar as memórias das pessoas da comunidade?

Conforme mencionado na pesquisa, de acordo com Le Goff (2003), a memória por conservar certas informações, contribui para que o passado não seja completamente esquecido. O passado é capaz de trazer identidade e sentido, é como olhar a Praça da Sé, e não compreender sua importância para nossa cidade.

Qual a importância de preservar a comunidade quilombola Kalunga?

“A cultura kalunga reflete a presença da cultura africana nos primórdios da sociedade brasileira”. ... “Pretende-se ser um museu que, além de preservar a cultura quilombola, tem o objetivo de conscientizar as novas gerações sobre a importância de suas raízes”, defende o assessor, que detalha o conceito do projeto.

Qual a importância de preservar?

Importância da preservação ambiental Preservar o meio ambiente é preservar a vida, não apenas dos seres humanos, mas de todas as espécies existentes. Afinal, se os recursos naturais não forem utilizados de maneira sustentável, as próximas gerações são colocadas em risco.

Qual a importância da memória para conhecer a história de um lugar?

A relação da memória com a história está na preservação e retenção do tempo, dando suporte para a construção do saber histórico. ... São lugares de memória: museus, arquivos, bibliotecas e outros, sendo esses encarregados de preservar a lembrança do passado.

Durma bem. "É durante o sono que as memórias se consolidam", lembra Mutarelli. Ou seja, enquanto dormimos, o registro de tudo o que aprendemos e vivemos durante o dia vai se estabilizando no hipocampo, de onde as informações poderão ser resgatadas quando forem necessárias mais uma vez.

Qual o papel da memória na sua vida?

“Ela desempenha papel fundamental para nossa qualidade de vida, pois é a condição primordial ao aprendizado. A capacidade de evocar esses conteúdos condiciona nossa adaptação ao mundo, nossos relacionamentos sociais, o planejamento e a tomada de decisões.

Por que é importante preservar a memória da nossa família?

"Esse resgate histórico aproxima as pessoas dos laços que sempre estiveram ao seu redor, traz uma sensação de conforto e segurança importante para quem vive em uma sociedade individualista como a nossa", diz o psicólogo Alexandre Nicolau Luccas.

Porque é importante registrar e preservar as memórias das pessoas da comunidade?

É importante preservar a memória de um povo para que as futuras gerações carreguem o valor de todo o patrimônio artístico e cultural que seu povo produziu; aquele que sabe suas origens é ciente de si.

Como preservar a nossa história?

As nossas raízes, cultura, memória e história são fatores fundamentais de preservação, para que não se cometa os mesmos erros do passado. Arte, cultura e educação preservam o patrimônio, resgatam a história e perpetuam valores.

Qual a importância de preservar a memória das cidades?

A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA COLETIVA A memória da arquitetura urbana cumpre o papel de reproduzir as experiências construídas por uma sociedade, isso inclui visão de mundo, influências, cultura, economia, gestão de trabalho, desenvolvimento e outros fatores.

Porque a memória é importante para as pessoas?

A memória é uma das funções mentais mais importantes. Graças a ela, o ser humano realiza os diversos processos de aprendizado, consolidando o conhecimento já construído e preparando o cérebro para novas descobertas.

Quais são as funções da memória e sua importância?

A memória tem, pelo menos, três funções: codificar e armazenar o mais variado tipo de informações e conhecimentos, recuperar a informação quando dela precisamos e esquecer. O Armazenamento corresponde ao processo de registo e manutenção no tempo das informações. A sua finalidade fundamental é conservar a informação.

O que é preservar memórias?

O ato de preservar por vezes se confunde com o simples armazenamento de um bem material que não pode ser perdido, mas que também não é usado. Não se preserva um monumento e se esquece o que ele significa. ... A memória dá sentido ao ato da preservação.

Porque é importante preservar a ciranda?

Assim, a Ciranda, como prática tradicional, pode conferir à população de Tarituba o sentimento de pertencimento que os moradores buscam, pois lhes assegura uma identidade cultural e, por conseguinte, o direito de permanecer como 'donos da terra'.

A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida. Com uma instituição não é diferente. Preservar a memória institucional é manter a instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa memória seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos, objetos e organizar os registros dos fatos. Os erros e acertos do passado ajudam a entender o presente e a planejar ações futuras. 

Também é preciso olhar para as pessoas, pois a história institucional é uma construção que traz em si as marcas dos sujeitos que dela fazem parte. Tanto os servidores que passaram pela Fundacentro como os que continuam trabalhando nela têm dado sua contribuição para construir essa história que se busca preservar.

Entre tantos fatos e visões, práticas e discursos, o Grupo de Resgate Histórico - GRH tem selecionado alguns acontecimentos que marcaram a história da Fundacentro. Por trás de cada aspecto levantado, há muitos sujeitos que contribuíram com seu  trabalho e ações, motivados pelas demandas do seu tempo e pela situação social, política e econômica de cada época. 

Preservar a memória institucional não é só resgatar o passado. Também é compreender as diferenças e reconhecer os limites de cada período. É ter referenciais consistentes para construir o presente e planejar o futuro. É descobrir valores e renovar os vínculos. É refletir sobre a história, não apenas como quem recorda, mas exercitando uma verdadeira práxis, em que a reflexão e a prática andam lado a lado.

Saiba mais, acessando os links abaixo:

Depoimentos

Espaço memória

Grupo de resgate histórico

Quem somos

A memória, entendida como elemento fundamental na formação da identidade cultural individual e coletiva, na instituição de tradições e no registro de experiências significativas, deve ser valorizada e preservada. Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades.

À medida que avançam a ciência e a tecnologia, e novas ordens sociais se instauram com novos paradigmas, valores e linguagens, a ruptura com o passado torna-se inevitável. O esfacelamento da memória cultural, das tradições, desvincula o homem de suas raízes, aliena-o da “realidade objetiva”, impossibilita-o de compreender como e porque se dão as transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, porque faltam-lhe os elos que dão sentido aos acontecimentos, tornando-o, dessa forma, presa fácil de manipulação e dominação.

Em 1982, quando se começou a trabalhar a idéia da criação da Casa da Cultura de Marabá, foi iniciada a coleta de fragmentos da cultura de toda a região sul e sudeste paraense. Quando falamos em fragmentos nos referimos tanto aos bens materiais quanto imateriais da cultura, que vão desde utensílios, peças de valor histórico até as tradições e costumes presentes no modo de vida de uma comunidade.

Desta forma, com o objetivo de assegurar a existência dos valores culturais de Marabá e região, por meio de histórias de vida contadas por pessoas que possuem saberes populares, conhecimentos tradicionais e culturais, foi que a Fundação Casa da Cultura de Marabá criou o Projeto Memória que em muito contribui para a preservação de nossa cultura.

Devemos lembrar que em 1985 o vereador Pedro de Oliveira apresentou um projeto à Câmara Municipal de Marabá intitulado “Fórum Marabaense”, cujo objetivo era a procura de pessoas que ajudaram a construir a história e realidade da região. O Fórum idealizado e apresentado por Pedro de Oliveira, não teve uma grande atenção por parte da sociedade local, e acabou por ser esquecido.

Diante da necessidade de resgatar a história oral dos antigos moradores da região, e a urgência em coletar dados de alto valor para a compreensão da história e memória regional, nasce o Projeto Memória como parte das atividades desenvolvidas pela FCCM. Assim, o projeto foi reformulado em 2008, com a participação de setores da Fundação, como o Núcleo de Etnologia, o Arquivo Histórico Manoel Domingues e o Arquivo Fotográfico Miguel Pereira, o que atraiu atenção e despertou olhares da sociedade regional.

Percebendo a importância do Projeto, no segundo semestre de 2008 a empresa UNIMED – Sul do Pará, assinou convênio com a Casa da Cultura, cedendo materiais e equipamentos para a continuação e o fortalecimento do Projeto “Memória”.
Tal parceria foi muito importante pois a partir de então as entrevistas, fotografias e vídeos passaram a ser registradas com maior qualidade audiovisual do que anteriormente. Atualmente o acervo recolhido pelo projeto desde 1982 compõe-se de 91 entrevistados, 47 gravados em áudio e 44 em vídeo, e cerca de 3.000 fotografias. Também há o acervo do Arquivo Histórico com cerca de 15.000 documentos.

A Casa da Cultura de Marabá ao longo de sua existência sempre esteve preocupada com a preservação da memória regional, prova disto é o seu acervo constituído no decorrer de sua história. Para que este trabalho tão importante tenha continuidade a FCCM sabe que a maior fonte de informação são as pessoas que fizeram e fazem parte dos acontecimentos da cidade. Você que conhece alguém que faz parte da história social, cultural, econômica e política da nossa região, entre em contato conosco.

Dona Adalgisa Pereira, entrevistada pelo “Memória”

Texto : Noé von Atzingen, Presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá

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