Informações taxonômicas da manga:
A mangueira é um árvore de porte médio a alto (10 a 30 metros), com copa cheia e arredondada ou rala e globosa, compacta ou aberta. As folhas são lancioladas, coriáceas, com cabo ou pendículo curto. A inflorescência ocorre em de duas mil a três mil panículas por planta que originam até dezesete mil flores. Desse número, no entanto, apenas uma baixa porcentagem se transforma em fruto, ocorrendo um desbaste natural. Apenas três frutos em médias por panícula e muitos caem pela açnao do vento e das chuvas. A floração ocorre, dependendo da região, de agosto a março. As carcaterísticas do fruto da mangueira variam muito em termos de tamanho, peso e forma. Dependendo da variedade, o fruto é mais ou menos fibroso, a cor da casca é verde ou alaranjado, a cor da polpa é mais ou menos intensa, o sabor é mais ou menos doce, etc. De modo geral, os frutos tês um único caroço ou semente, que guarda o embrião, e amadurecem entre 100 e 150 dias após a floração. A manga é rica em prebióticos, Vitamina C, caretonóides e fibras alimentares. Quanto ao sistema radicular, um estudo feito na Nordeste em plantação da variedadeTommy Atkins, com mangueiras de 4 anos, com 4 metros e meio de altura, revelou que 84% das raízes de absorção de água e de nutrientes estão localizadas nas camadas de solo até 60 cm de profundidade. 100% das raízes de sustentação estão nessa faixa.
Mangifera indica Mangifera indica/Nomes científicos As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. Avermelhadas quando jovens e verdes com nervuras amarelas quando maduras. De floração abundante e ornamental, a mangueira apresenta inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas e polígamas. mangueira A árvore do mês de março é a mangueira, espécie nativa do sul e sudeste asiático, que se adaptou bem ao Brasil e se tornou parte da alimentação e da cultura nacional. Sua fruta, a manga, fornece diversos nutrientes importantes para a saúde e pode ser encontrada sob a forma de mais de mil variedades. – Usos medicinais O chá de folha de manga pode ser utilizado para auxiliar o tratamento de problemas de saúde como quadros de febre, gengivite, estomatite, problemas gastrointestinais e verminose. Além do diabetes, o chá das folhas de manga ajuda a baixar a pressão arterial, pois tem propriedades hipotensores. Ele também fortalece os vasos sanguíneos e trata varizes. A mangueira (Mangifera indica) é uma árvore de grande porte que pode atingir 30 metros. Tem forma piramidal e folhagem verde-escura. ... Estudos apontam que o florescimento e amadurecimento da manga variam conforme o clima, mas, geralmente, o período é de 1 dias. A mangueira é uma árvore frondosa de porte médio a alto, podendo atingir até 30 metros. Apresenta copa arredondada e simétrica, variando de baixa e densa a ereta e aberta e adquirindo eventualmente forma piramidal. Mais ou menos uns 100/110 anos. Pode variar de acordo com o clima e o estado no qual ela ficar. Embora seja uma árvore vigorosa, podendo chegar a 20 metros de altura, em plantios comerciais recomenda-se, por meio da execução de podas, mantê-la com 3 metros a altura. A mangueira também pode ser cultivada em vasos com capacidade para, no mínimo, 50 litros de solo. Partes usadas: Fruto maduro e verde, casca do fruto, folha, flor seca, caule, caroço do fruto. A casca de mangueira é amplamente utilizada nas medicinas tradicionais para tratar a hipertensão, insónias, crescimento de tumores, reumatismo e depressão..
Nome científico: Mangifera indica L. Nomes populares: Mangueira, manguita, manguinha, manga. Origem: Índia e sudeste da Ásia. Anacardiaceae Mangifera indica/Família Mangifera indica L Mangifera indica L. Características morfológicas: Árvore de até 25 m de altura, de copa frondosa e densa. mangueira A árvore do mês de março é a mangueira, espécie nativa do sul e sudeste asiático, que se adaptou bem ao Brasil e se tornou parte da alimentação e da cultura nacional. Sua fruta, a manga, fornece diversos nutrientes importantes para a saúde e pode ser encontrada sob a forma de mais de mil variedades. Nativa do sudeste do continente asiático, mais precisamente da Índia, a manga por muito tempo foi considerada como símbolo de realeza. Fruta produzida em áreas tropicais e subtropicais, foi introduzida no Brasil pelos lusitanos por volta de 1700 e obteve sucesso em seu cultivo por causa do clima. O pé de manga mais antigo tem mais de 100 anos de idade Acredita-se que o pé de manga mais velho do mundo tenha 300 anos e viva em East Khandesh, na região central da Índia. E ela ainda produz frutos!
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Incorporam-se 5 a 10kg de esterco de curral, 100g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio a cada 10m lineares. Em substituição ao esterco de curral podem ser usados 5 a 10kg de esterco de aves ou 1 a 2kg d e torta de mamona.
A mangueira se adapta bem em áreas onde as estações seca e chuvosa se apresentem bem definidas. O período seco deve ocorrer bem antes do florescimento, de modo a permitir à planta um período de repouso vegetativo, e prolongar-se até a frutificação para evitar os danos causados pela antracnose e o oídio. Após a frutificação, é benéfica a ocorrência de chuva, pois estimula o desenvolvimento dos frutos e impede sua queda.
A mangueira, quando enxertada e conduzida de acordo com os requisitos técnicos exigidos pela cultura, inicia a frutificação no segundo ano após o plantio. Mas a produção econômica ocorre só a partir do quarto ano. É importante evitar ferimentos na casca e pancadas nos frutos, acondicionando-os cuidadosamente em caixas. Estas devem ser mantidas à sombra.
As cultivares mais indicadas são as que aliam a alta produtividade a qualidades como a coloração atraente do fruto, bom sabor, pouca fibra, etc. Tommy Atkins - Frutos médios a grandes, de 400 a 700g, cor amarela a vermelha, superfície lisa, casca grossa e resistente. De excelente sabor, doce e pouca fibra. Relativamente resistente a antracnose.
Antracnose Sintomas - nas folhas novas a doença causa pequenas manchas arredondadas, de coloração marrom, causando deformação da folha que fica retorcida, necrosada e com rupturas na área lesionada. No raque da inflorescência e suas ramificações aparecem manchas de coloração marrom escura, profundas e secas. Os frutos menores tornam-se manchados e caem antes de completar a maturação fisiológica. Nos frutos maiores as manchas são negras, deprimidas, às vezes, com pequenas rachaduras. Controle - Maior espaçamento; podas leves; podas de limpeza; instalação de pomares em regiões com baixa umidade e indução de floração para produção em épocas desfavoráveis ao patógeno, pulverizações quinzenais de Benomil a 0,03% e semanais com Mancozeb a 0,16% ou Captafol a 0,25%. As pulverizações devem ser feitas desde o início do florescimento até que os frutinhos estejam formados. Seca da mangueira Sintomas - Secamento parcial ou total da copa da árvores; provoca a morte das plantas em qualquer idade. Normalmente observa-se um ramo seco, como se tivesse queimado pelo fogo. Controle - Eliminação das plantas doentes, eliminação do galho afetado 40 cm abaixo da região de contraste dos tecidos sadio/doente, desinfestação da ferramenta utilizada para as podas com uma solução de Hipoclorito de sódio a 25, proteção das partes cortadas com o pincelamento de uma pasta feita com fungicida à base de cobre. Oídio Sintomas - As folhas, inflorescências e frutinhos novos ficam recobertos por um pó branco acinzentado; nas folhas novas causa deformações, crestamento e queda e nas folhas velhas e nos frutos desenvolvidos ocasionam manchas irregulares. Controle - O controle químico é o mais recomendado - Tiofanato metílico, Dinocap, Oxitroquinox e os fungicidas à base de enxofre. A recomendação mais econômica e que tem surtido bons efeitos é a de três aplicações de enxofre em polvilhamento: antes da abertura das flores, após a queda das pétalas e no pegamento dos frutinhos. Colapso interno do fruto Sintomas - Ocorre o amolecimento da polpa, às vezes, com separação da casca. Como medida de controle, colhe-se o fruto "de vez". Efetuar calagem e, se necessário, aplicar cálcio complementar. Controle - eliminação dos ramos e panículas infectadas. Fazer pulverizações com produtos à base de enxofre. Podridão de frutos Sintomas - Inicia-se no ápice do fruto que se torna marrom passando a preto oliváceo. Tratamento pré-colheita - quinze dias antes da colheita os frutos devem receber pulverizações preventivas de Benomil a 0,03% ou Oxicloreto de cobre (2,8 g i.a./1) mais um espalhante adesivo. Mancha angular Sintomas - A doença é causada por uma bactéria. Nas folhas, causa manchas angulares delimitadas pelas nervuras de coloração parda-escura e envoltas por um halo amarelo. Com o tempo, as áreas lesionadas caem deixando a folha com vários orifícios. Nos ramos causa murchas e seca. Nas inflorescências causa grandes lesões negras e alongadas nos eixos primários e secundários com rachaduras dos tecidos. As lesões nos frutos racham e observa-se uma acentuada queda de frutos. Controle - Em regiões em que a bactéria atua severamente, as pulverizações devem ser preventivas durante o fluxo de vegetação e no florescimento e intervalos quinzenais. Os melhores produtos tem sido oxicloretos de cobre mais óleo mineral, aplicados nas horas menos quentes. Malformação vegetativa e floral Sintomas - É uma anomalia de causa desconhecida, que afeta as inflorescências e as brotações vegetativas da mangueira. O sintoma característico da malformação floral é a aparência que a inflorescência adquire de um cacho compacto, com o eixo primário e as ramificações secundárias da panícula mais curtas. A gema floral se transforma em vegetativa e sobrevém um grande número de pequenas folhas e ramos. As mudas e plantas afetadas por esta anomalia tem o seu crescimento retardado, pode levar a perda total da produção. Controle - Pulverizações preventivas com produtos à base de enxofre molhável e quinomethionate, nos períodos favoráveis ao aumento das populações (épocas secas e de escassa precipitação). Murcha de esclerócio Sintomas - Esta doença, causada por um patógeno de solo, o corre esporadicamente em sementeiras, causando murcha inicial, secamento e morte das plantinhas. Quando existe excesso de umidade, a doença pode causar a perda total dos porta-enxertos de uma sementeira. O primeiro sinal da doença é um micélio cotonoso aéreo, bastante branco, que recobre a área do caule mais próximo ao solo. Posteriormente, o micélio vai se tornando marrom e nota-se os pontos escuros redondos como sementes de couve que permanecem aderidos ao caule ou na superfície do solo. As plantas começam a murchar, os tecidos do caule tornam-se túrgidos e morrem uma semana após o início do ataque. Controle - suspender a água de rega e fazê-la de maneira mais racional, até deixando a sementeira sofrer stresses da seca, prover a sementeira de sistemas de drenagem; evitar o uso de irrigação por inundação, pois a água carrega os escleródios de uma área para a outra. O Controle químico pode ser feito utilizando-se produtos à base de Penta-cloro-nitrobenzeno ou Bicloreto de mercúrio (1:2.000), em rega sobre o solo da sementeira. Enxertia
O êxito desta operação depende de: afinidade entre o porta-enxerto e o enxerto; época do ano, relacionada com as condições fisiológicas do garfo ou borbulha (gema, "olho") e do porta-enxerto; condições climáticas etc. Época de enxertia Métodos de enxertia Estatísticas nacionais e internacionais
Os dados nacionais são gerados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os internacionais, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Na avaliação do desempenho optou-se pela mensuração da taxa geométrica de crescimento (% médio ao ano), calculada por regressão, depois da transformação logarítmica dos dados. Para um período de tempo (ex-post) de informações disponíveis, pode-se avaliar o desempenho das variáveis consideradas e as relações entre elas. Dessa maneira ao avaliar-se o desempenho da produção de uma determinada cultura, pode-se verificar o desempenho das variáveis consideradas (área colhida, produção e rendimento médio) e suas inter-relações. Analogamente, na análise de desempenho do mercado (valor de exportações/importações), pode-se concluir qual variável foi mais importante: o volume de exportações/importações ou o preço médio. Pragas
Moscas-das-frutas, broca da mangueira, ácaros, lagartas, cochonilhas, tripes, formigas cortadeiras, bicudo da semente da manga, cigarrinha e besouro amarelo. Moscas-das-frutas - Os adultos da mosca-das-frutas do gênero Anastrepha medem em torno de 7mm. Seu tórax é marrom, podendo apresentar três faixas longitudinais mais claras. Os ovos, de cor branca leitosa, são introduzidas pelas fêmeas abaixo da casca dos frutos, de preferência ainda imaturos. No ponto onde a mosca deposita seus ovos pode ocorrer contaminação por fungos ou bactérias, o que resulta no apodrecimento local do fruto. Cochonilhas - A Essa praga suga a seiva de todas as partes verdes da planta, causando queda de folhas, secamento de ramos e o aparecimento de fumagina, em geral, provocando maiores danos em pomares com um a três anos de idade. Broca da mangueira - A larva do inseto penetra na região entre o lenho e a casca, abrindo numerosas galerias. É um besouro muito pequeno, de coloração castanha, medindo na fase adulta 1mm. Suas larvas são brancas; seu ciclo de vida tem a duração máxima de 30 e mínima de 17 dias. A progressão do ataque se faz dos ramos mais finos em direção ao tronco. Ácaros - Há registro de várias espécies de ácaros das famílias Tetranychidae e Eriophydae responsáveis por danos causados em folhas e gemas de mangueiras em pomares comerciais. O ácaro da malformação (Eriophydae) provoca a morte das gemas terminais e laterais, formando superbrotamento. A planta apresenta-se raquítica e com a copa mal estruturada. Lagartas - a mais freqüente é a conhecida como bicho-de-fogo, sussuarana ou taturana. Preparo do terreno
Com uma enxada ou arado, revolve-se o solo até a profundidade de 20cm. Dez a quinze dias depois, quebram-se os torrões, retiram-se os restos de raízes, tocos e pedras existentes. A terra da superfície da cova é misturada com 10 a 20 litros de esterco de curral bem curtido, 1000g de calcário, 500g de superfosfato simples e 100g de cloreto de potássio. Lança-se dentro da cova metade da terra misturada, e sobre esta acomoda-se a muda, uma vez removido o envoltório de plástico. Coloca-se a muda de tal modo que fique com seu colo ligeiramente acima do nível do terreno. A outra metade da mistura é utilizada para completar o enchimento da cova. Seleção de plantas matrizes
As plantas matrizes, fornecedoras de garfos e borbulhas para enxertia, devem ser selecionadas previamente. Características essenciais para uma boa aceitação comercial: alta produtividade; pouca ou nenhuma alternância de produção, isto é, um ano produz muito, outro produz pouco; resistência ou baixa suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças; coloração externa do fruto atraente; aroma e sabor agradáveis; polpa de boa consistência e não fibrosa; semente pequena, em torno de 10% do peso total do fruto. A escolha dos porta-enxertos varia de uma região para outra e depende da disponibilidade de sementes. As cultivares poliembriônicas, que geram duas ou mais plantas de uma única semente, são as mais indicadas por induzirem maior vigor à muda. Sementes
Época de semeadura Preparo da semente Preparo da sementeira Solo
A mangueira vegeta tanto em solos arenosos quanto nos argilosos. Solos de baixadas, sujeitos a encharcamento, e os pedregosos, devem ser evitados. As áreas que permitem a mecanização são especialmente indicados. O espaçamento é o de 10m entre ruas por 10m entre plantas. Outros espaçamentos podem ser usados, conforme as condições do solo e do manejo da cultura: 9 x 9m, 9 x 6m, 10 x 8m, 8 x 8m, 8 x 5m, 6 x 6m e 5 x 5m. Tratos culturais
Para obter mudas bem formadas e sadias faz-se, periodicamente, a eliminação manual da vegetação nativa, a escarificação (afofamento) do solo e a irrigação (durante o verão, pelo menos uma vez ao dia). O florescimento e a época de produção da mangueira podem ser antecipados artificialmente, mediante o uso de algumas substâncias químicas. |