Bacterioscopia gram ziehl albert etc por lamina para que serve

Material: Conteudo cervico/vaginal

Sinônimo: Gram

Volume: 0.2mL

Método: Microscopia (Coloração de Gram)

Volume Lab.: Mínimo de 200 uL

Rotina: Diária

Resultado: 4 dias

Temperatura: Refrigerado

Coleta: 1 – A paciente nao deve fazer a higiene genital antes da colheita do material. 2 – Pode ser colhida no período da tarde, desde que a paciente não tenha feito a higiene genital há pelo menos 2 horas. Realizar a coleta, preferencialmente com alça descartável, e colocar o material em lâmina.

OBS: Coletar pelo menos 2 lâminas!!! Exame não realizado em STUART.

Código SUS: 0202080145

Código CBHPM: 4.03.10.06-0

Interpretação:
Uso: diagnóstico das vaginites; pesquisa de Trichomonas, Gardnerella, Leptothrix, diplococos Gram-Negativos, Streptococcus, Mobiluncus, Fusobacterium, fungos com pseudo-filamentação e elementos isolados; informar a relação leucócitos polimorfonucleares/células epiteliais.

Comentários

Outros nomes:

Bacterioscópico de secreção vaginal

Citobacterioscópico de secreção vaginal

DIRETO DE SECRECAO VAGINAL, EXAME

SECRECAO VAGINAL, EXAME MICROSCOPICO

VAGINAL, SECRECAO, BACTERIOSCOPICO/GRAM

VAGINAL, SECRECAO, EXAME DIRETO DE

Bacterioscopia de secreção vaginal

O exame bacterioscópico é feito para detectar as bactérias presentes no sistema urinário, como fungos e vírus, tais como estreptococos, estafilococos, enterococos, entre outros.

O que é o exame bacterioscópico

Este é um exame realizado por meio de microscópio (Coloração de Gram) para diagnosticar rapidamente a presença de algumas infecções, antes mesmo do crescimento das bactérias, ou que elas se proliferem pela região genital.

O exame detecta doenças como: candidíase, gonorreia e outras doenças e alterações no sistema reprodutivo da mulher, independentemente do grau da doença e da alteração hormonal. O exame bacterioscópico pode ser usado para identificar sinais sugestivos do início de um processo infeccioso como leucospermia, diminuição de frutose, ácido cítrico e aumento do PH.

Tipos de Exames Bacterioscópicos

O método mais popular é a coleta de uma certa quantidade do material da vagina. Porém, existem outras maneiras de coletar o material.

Urina 1º jato

Deve ser coletado o primeiro jato de urina do dia. Esse procedimento é escolhido quando não é possível efetuar a secreção uretral. O exame serve para identificar, diagnosticar e que o médico encontre o tratamento correto para de uretrites.

Amígadata

Tem como principal objetivo a avaliação da flora bacteriana, utilizando como método de verificação a microscopia com a coloração do gram.

Esperma

Para a coleta do esperma, não é necessário a ausência sexual. O diagnóstico ocorre através da coleta do material em ase frasco estéril, ocorrendo antes do encontro com a uretra, que é o local onde ocorre a união com germes colonizantes da flora normal.

Prostática

Para a realização deste exame é feito a coleta de secreção prostática, como objetivo de analisar a existência de fungos, fazendo ao final o relato do número de leucócitos por campo.

Vários materiais

Com a utilização da microscopia (coloração de gram) é realizada a avaliação da flora bacteriana procurando a existência de bactérias nocivas ou outras.

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Dicas para a realização do exame bacterioscópico

  • A paciente não deve fazer a higiene genital antes da coleta do material;
  • No caso de coleta uretral ou vulvar deve ser realizado de preferencia na parte da manhã e sem urinar, ou estar ao menos quatro horas sem urinar;
  • Evitar a utilização de desinfetantes ou medicações tópicas, aguardando 48 horas após o término do medicamento para realizar o exame;
  • No dia da coleta deve ser evitada a realização do banho e higiene íntima, assim como a relação sexual nas 24 horas que antecederem ao exame.
  • Pode ser colhida no período da tarde, desde que a paciente não tenha feito a higiene genital há pelo menos 2 horas;
  • Não realizar qualquer exame ginecológico que necessite utilizar iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas.
  • Marcar o exame para um período longe do período de menstruação.
  • Para a realização masculina do exame é importante que o paciente saiba que a coleta será realizada apenas nas dependências do laboratório.
  • A coleta do material é realizada com alça descartável ou SWAB estéril e, posteriormente, é feito um “esfregaço” na lâmina;
  • O esfregaço deve ser preparado em movimento espiral leve, de dentro para fora, não passando o SWAB duas vezes no mesmo local da lâmina. Após isso, o profissional deixar o material secar em temperatura ambiente e acondicionar em porta lâminas identificado.

Exames Bacterioscopia em Curitiba

Conheça os exames realizados pelo Laboratório Nilson Santos! Estamos localizados na Praça Zacarias n° 58, 10º andar. Conjuntos 1001 e 1002 – Centro – Curitiba – PR. Telefone para contato: (41) 3223 – 5473 | Fax: (41) 3232 – 4728.

A bacterioscopia é uma técnica de diagnóstico que permite identificar rapidamente e de forma simples a ocorrência de infecções, pois por meio de técnicas de coloração específicas, é possível visualizar as estruturas bacterianas no microscópio.

Esse exame pode ser feito com qualquer material biológico, devendo ser indicado pelo médico qual o material a ser coletado e analisado, e o resultado indica se foi verificada a presença ou não de bactérias, bem como sua quantidade e características visualizadas.

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Para que serve

A bacterioscopia é um exame de diagnóstico que pode ser feita com qualquer material biológico e que pode ser utilizado para identificar rapidamente infecções bacterianas:

  1. Doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia e clamídia, por exemplo, sendo utilizado para esse objetivo a secreção peniana ou vaginal. A coleta é feita por meio da utilização de um swab estéril e é contraindicado realizar a higienização da região genital 2 horas antes do exame e nem ter relações sexuais nas 24 horas que antecedem a coleta;
  2. Amigdalite, pois por meio da coleta da secreção de garganta é possível identificar bactérias gram-positivas responsáveis pela inflamação na amígdala, sendo normalmente identificada bactérias do tipo estreptococo;
  3. Infecções no sistema urinário, que é feita por meio da análise da urina de primeiro jato;
  4. Tuberculose, em que é analisado o escarro;
  5. Infecções em feridas de cirurgia, pois é comum que ocorram infecções após operações devido à diminuição do sistema imune da pessoa. Assim, pode ser indicada a coleta de secreção da ferida com um swab estéril para verificar a possível presença de bactérias no local;
  6. Lesões de pele ou de unha, que consiste na coleta de uma amostra superficial, sendo indicado não utilizar cremes e esmaltes pelo menos 5 dias antes do exame. Apesar de poder ser realizada a bacterioscopia, normalmente são observados fungos quando se analisam a amostra de unha, por exemplo.

Além disso, a bacterioscopia pode ser utilizada para auxiliar no diagnóstico da meningite bacteriana, doenças do trato respiratório e gastrointestinais, podendo ser feita por meio da biópsia ou de material da região anal.

Assim, a bacterioscopia é uma técnica laboratorial que pode ser utilizada na prática clínica para diagnosticar doenças causadas por bactérias, indicando quais as características do agente causador da doença e, assim, permitindo que o médico possa iniciar o tratamento antes mesmo da identificação em laboratório, que pode demorar cerca de 1 semana.

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Visualização no microscópio de bactérias coradas pelo método de Gram

Como é feita

O exame de bacterioscopia é feito em laboratório e o material coletado do paciente é analisado no microscópio para que seja investigada a ausência ou presença de bactérias, além de suas características.

A preparação para fazer o exame depende do material que será coletado e analisado. No caso do material vaginal, não é recomendado que a mulher faça higienização 2 horas antes do exame e não tenha relações sexuais nas últimas 24 horas, enquanto que no caso da coleta de material da unha ou da pele, por exemplo, é recomendado não passar esmalte, cremes ou substâncias na pele antes do exame.

No caso de amostra de secreção vaginal, por exemplo, o swab que foi usado para fazer a coleta, é passado em movimentos circulares em uma lâmina, que deve ser identificada com as iniciais do paciente, e em seguida deve ser corada com a Coloração de Gram. Já nos casos de amostra de escarro, por exemplo, que é o material coletado principalmente para verificar a presença da bactéria responsável pela tuberculose, a coloração utilizada na bacterioscopia é a de Ziehl-neelsen, que é mais específica para esse tipo de microrganismo.

Normalmente quando é verificada a presença de bactérias, o laboratório realiza a identificação do microrganismo e o antibiograma, dando um resultado mais completo.

Como é feita a coloração de Gram

A coloração de gram é uma técnica de coloração simples e rápida que permite a diferenciação das bactérias de acordo com as suas características, permitindo diferenciar as bactérias em positivas ou negativas de acordo com a sua coloração, permitindo a sua visualização no microscópio.

Esse método de coloração utiliza dois corantes principais, um azul e um rosa, que podem corar ou não as bactérias. As bactérias coradas em azul, são ditas gram-positivas, enquanto que as em rosa são denominada gram-negativas. A partir dessa classificação, é possível que o médico dê início ao tratamento preventivo, antes mesmo de ter a identificação do microrganismo. Entenda como é feita e para que serve a coloração de gram.

O que significa o resultado

O resultado da bacterioscopia tem como objetivo indicar se há presença ou ausência de microrganismos, características e quantidade, além do material que foi analisado. 

O resultado é dito negativo quando não são observados microrganismos e positivo quando são visualizados microrganismos. O resultado é normalmente indicado em cruzes (+), em que 1 + indica que foram visualizadas 1 a 10 bactérias em 100 campos, podendo ser indicativo de uma infecção inicial, por exemplo, e 6 + representa a presença de mais de 1000 bactérias por campo observado, representando uma infecção mais crônica ou resistência bacteriana, por exemplo, indicando que o tratamento não está sendo eficaz.

Além disso, é informado no laudo a coloração que foi utilizada, podendo ser Gram ou Ziehl-neelsen, por exemplo, além das características do microrganismo, como forma e disposição, se em cachos ou em cadeia, por exemplo.

Normalmente, quando o resultado é positivo, o laboratório faz a identificação do microrganismo e antibiograma, indicando qual o antibiótico mais recomendado para tratar a infecção por determinada bactéria.