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Questões Literatura Portuguesa
— 123 — Questões de vestibulares 1. (UFRS) O gênero dramático, entre outros aspectos, apresenta como característica essencial: a) a presença de um narrador. b) a estrutura dialógica. c) o extravasamento lírico. d) a musicalidade. e) o descritivismo. 2. (UFU-MG) Relacione as espécies literárias ao lado com suas respectivas características dispostas abaixo e assinale a alternativa correta: I. Modalidade de texto literário que oferece uma amostra da vida através de um episódio, um flagrante ou instantâneo, um momento singular e representativo; possui economia de meios narrativos e densidade na construção das personagens. II. À intensidade expressiva desse tipo de texto literário, à sua concentração e ao seu caráter imediato, associa-se, como traço estético importante, o uso do ritmo e da musicalidade. III. Essa modalidade de texto literário prende-se a uma vasta área de vivência, faz-se geralmente de uma história longa e apresenta uma estrutura complexa. IV. Nos textos do gênero, o narrador parece estar ausente da obra, ainda que, muitas vezes, se revele nas rubricas ou nos diálogos; neles impõe-se rigoroso encadeamento causal. V. Espécie narrativa entre literatura e jornalismo, subjetiva, breve e leve, na qual muitas vezes autor, narrador e protagonista se identificam. ( ) Poema lírico ( ) Conto ( ) Crônica ( ) Romance ( ) Texto teatral a) II – I – V – III e IV. b) II – I – V – IV e III. c) II – I – III – V e IV. d) I – II – V – III e IV. e) I – IV – II – V e III. 3. (UFMT) Sobre literatura, gênero e estilos literários, pode-se dizer que: a) tanto no verso quanto na prosa pode haver poesia. b) todo momento histórico apresenta um conjunto de normas que caracteriza suas manifestações culturais, constituindo o estilo da época. — 124 — c) o texto literário é aquele em que predominam a repetição da realidade, a linguagem linear, a unidade de sentido. d) no gênero lírico os elementos do mundo exterior predominam sobre os do mundo interior do eu poético. 4. (UFRS) Assinale a alternativa incorreta com respeito ao Trovadorismo em Portugal: a) nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino. b) nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão. c) a influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas. d) durante o trovadorismo, ocorre a separação entre poesia e música. e) muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros. c) apresentar as cantigas, nas festas da corte, sempre com o acompanhamento de um coro. d) reduzir todo o refrão a um dístico. e) pressupor que há sempre dois elementos paralelos que se digladiam verbalmente. 6. (UFMG) Interpretando historicamente a relação de vassalagem entre homem amante/mulher amada, ou mulher amante/homem amado, pode-se afirmar que: a) o Trovadorismo corresponde ao Renascimento. b) o Trovadorismo corresponde ao movimento humanista. c) o Trovadorismo corresponde ao Feudalismo. d) o Trovadorismo e o Medievalismo só poderiam ser provençais. e) tanto o Trovadorismo como Humanismo são expressões da decadência medieval. 5. (PUC-RS) O paralelismo, uma técnica de construção literária nas cantigas trovadorescas, consistiu em: 7. (UFMG) Nas mais importantes novelas de cavalaria que circularam na Europa medieval, principalmente como propaganda das Cruzadas, sobressaem-se: a) unir duas ou mais cantigas com temas paralelos e recitá-las em simultaneidade. a) as namoradas sofredoras, que fazem bailar para atrair o namorado ausente. b) um conjunto de estrofes ou um par de dísticos em que sempre se procura dizer a mesma idéia. b) os cavaleiros medievais, concebidos segundo os padrões da Igreja Católica (por quem lutam). — 125 — c) as namorada castas, fiéis, dedicadas, dispostas a qualquer sacrifício para ir ao encontro do amado. e) é uma época caracterizada pela rejeição dos valores religiosos da cultura medieval. d) os namorados castos, fiéis, dedicados que, entretanto, são traídos pelas namoradas sedutoras. 10. (OSEC-SP) Relacionar: e) os cavaleiros sarracenos, eslavos e infiéis, inimigos da fé cristã. 8. (PUC-RS) As narrativas que descrevem as lutas dos cruzados envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, decidido e terno, furioso e cortês. No entanto, com relação à mulher amada, esse herói é sempre: a) pouco dedicado. d) indelicado. b) infiel. e) n.d.a. c) devotado. 9. (OSEC-SP) Assinale a alternativa incorreta: O classicismo a) é o estilo dominante na literatura ocidental durante o século XVI ou Quinhentismo. b) correponde à época do Renascimento em que se observa a recuperação dos valores culturais gregos e latinos. c) é o estilo que incorpora os valores humanistas do Renascimento: antropocentrismo, racionalismo, universalismo. d) começa no Brasil em 1500, com a Carta, de Pero Vaz de Caminha. (1) autor humanista (2) autor clássico ( ) Erasmo de Rotherdan ( ) Luís Vaz de Camões ( ) Gil Vicente ( ) Dante Alighieri ( ) Sá de Miranda ( ) Giovanni Boccaccio 11. (PUC-SP) O Auto da Barca do Inferno pertence ao movimento literário do Humanismo, em Portugal, porque Gil Vicente: a) critica a igreja pela venda indiscriminada de indulgências e pela vida desregrada dos padres. b) preocupa-se somente com a salvação do homem após a morte, sem se voltar para os problemas sociais da época. c) equilibra a concepção cristã da salvação após a morte com a visão crítica do homem e da sociedade do seu tempo. d) tem como única preocupação criticar o homem e as mazelas sociais do momento histórico em que está inserido. e) critica a Igreja, ao defender com entusiasmo os princípios reformistas disseminados pela Reforma protestante. — 126 — 12. (OSEC-SP) Relacionar autor e obra: 1. Gil Vicente 2. Luís Vaz de Camões 3. Giovanni Boccaccio 4. Dante Alighieri 5. Erasmo de Rotherdan 6. Ariosto d) analisa o homem em suas relações com a nobreza, o clero e o povo, tendo em vista a vida transitória da religião e do mercado ascendente. e) critica a igreja, ao defender com entusiasmo os princípios reformistas disseminados pela Reforma protestante. ( ) Decameron 14. (UNIFAP-SP) As primeiras peças teatrais portuguesas escritas com objetivo de serem levadas a público são de autoria de: ( ) Orlando Furioso a) Manuel Maria Barbosa du Bocage. ( ) O elogio da Loucura b) Paio Soares de Taveirós. ( ) Auto da Visitação c) D. Diniz. ( ) A Divina Comédia d) Camões. 13. (ENC-SP) Se o teatro vicentino é acentuadamente religioso e medievalizante, como se explica sua classificação nos limites do Humanismo? e) Gil Vicente. ( ) Os Lusíadas Se partir de O Auto da Barca do Inferno, responda mediante a alternativa correta: a) analisa o homem em suas relações sociais, nas busca do melhor caminho para o encontro com Deus e a moralidade religiosa. b) analisa o homem em suas relações com Deus, na busca do melhor caminho para o encontro com o semelhante. c) investiga o homem em suas relações com a igreja, destacando a crítica aos padres que não se voltam para os valores humanos. 15. (UFU-MG) Na Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente: a) retoma a análise do amor do velho apaixonado, desenvolvida em O velho da horta. b) mostra a humilhação da jovem que não pode escolher seu marido, tema de várias peças desse autor. c) denuncia a revolta da jovem confinada aos serviços domésticos, o que confere atualidade à obra. d) conta a história de uma jovem que assassina o marido para se livrar dos maus tratos. e) aponta, quando Lianor narra as ações do clérigo, uma solução religiosa para a decadência moral de seu tempo. — 127 — 16. (UFSC) Marque a alternativa incorreta a respeito do Humanismo: a) época de trasição entre a Idade Média e o Renascimento. b) o teocentrismo cede lugar ao antropocentrismo. c) Fernão Lopes é o grande cronista da época. d) Garcia de Resende coletou as poesias da época, publicadas em 1516 com o nome de Cancioneiro Geral. e) a Farsa de Inês Pereira é a obra de Gil Vicente cujo assunto é religioso, desprovido de critica social. Este famoso soneto corresponde às questões 17 e 18: Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; 17. (MACK-SP) Este soneto, um dos mais perfeitos que foram produzidos em Língua Portuguesa, pertence ao estilo de época do Renascimento, portanto criado no século: a) XV. c) XVII. b) XVI. d) XVIII. e) XIX. 18. (MACK-SP) Indique o nome do autor desse soneto: a) Bocage. b) Camilo Pessanha. c) Camões. d) Gil Vicente. e) Manuel Bandeira. 19. (FUVEST) Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s) sobre Os Lusíadas: É dor que desatina sem doer; a) ( ) herói coletivo – o povo português; herói individual – Vasco da Gama. É um não querer mais que [bem-querer; b) ( ) modelo: A Eneida de Virgílio; seguido das epopéias de Homero: A Ilíada e A Odisséia. É andar solitário por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo [Amor? c) ( ) estrutura clássica, 5 partes, dez cantos, 1.102 estrofes, em oitavarima (ABABABCC), versos decassílabos heróicos. d) ( ) concomitância do “maravilhoso”, pagão e cristão; da ideologia burguesa, expansionista e do espírito de cruzada medieval; do épico e do lírico; do plano histórico e do mitológico. e) ( ) a narrativa inicia-se já no meio da ação (viagem de Vasco da Gama às Índias). — 128 — f ) ( ) na proposição o poeta privilegia: os navegadores (“as armas e os barões”); os reis de Portugal (“e as memórias gloriosas daqueles Reis que foram dilatando a fé”); e os heróis da pátria (“aqueles que se vão da lei da morte libertando”). g) ( ) apesar de refletir a ideologia do Renascimento há em alguns episódios como Os Doze Pares da Inglaterra e O Velho do Restelo forte presença da mentalidade e gosto medievais. h) ( ) na Literatura Brasileira, obras como: Prosopopéia (Bento Teixeira), Vila Rica (Cláudio M. Da Costa), Caramuru (Santa Rita Durão), Uraguai (Basílio da Gama – de forma não-sistemática), A Confederação dos Tamoios (Gonçalves de Magalhães) e até Invenção do Orfeu (do modernista Jorge de Lima) – refletem, em maior ou menor grau, a influência de Os Lusíadas. 20. (FUVEST) Na Lírica de Camões: a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha. b) a mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade. c) cantar a pátria é o centro das preocupações. d) encontra-se fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX. e) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos. Texto correspondente às questões 21 a 23: E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mim um novo engenho [ardente, Se sempre em verso humilde, [celebrado Foi de mim vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto, e [sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, Porque de vossas águas Febo [ordene, Que não tenha inveja às de [Hipocrene. 21. (UFU-MG) Os versos acima pertencem aos Lusíadas. Pelo que se lê, conclui-se que encerram: a) a proposição da epopéia. b) o epílogo de um trecho lírico. c) uma invocação. d) uma dedicatória. e) a narração do poema. 22. (UFU-MG) Repare nas rimas e assinale a alternativa que espelha seu esquema rimático: a) ab ab ab cc. b) aaa bbb cc. c) abcd abcd. d) aa bb aa bb. e) abc abc dd. — 129 — 23. (UFU-MG) A Tágide e Febo aplicam-se os seguintes conteúdos semânticos: a) filhas do amor e deus das águas. b) filhas humildes e deus do sol. c) ninfas do rio Tejo e deus da poesia, Apolo. d) inspirações e deus da lua. e) ninfas do rio Tejo e deus dos mares. 24. (OSEC-SP) Leia o texto com atenção: Cessem do sábio Grego e do [Troiano As navegações grandes que [fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram. Que eu canto o peito ilustre lusitano A quem Netuno e Marte [obedeceram. Cesse tudo que a antiga Musa canta Que outro valor mais alto se [alevanta! (Camões, Os Lusíadas, Canto I, estrofe IV) Assinale a alternativa incorreta acerca do texto acima: a) a estrofe acima corresponde à 1ª parte do poema (Proposição) e indica a matéria épica de Os Lusíadas. b) o verso empregado na estrofe acima é o decassílabo (ou verso de medida nova), verso tipicamente clássico. c) a estrofe acima recebe o nome de oitava rima ou oitava real (8 versos decassílabos com esquema de rima ab/ab/ab/cc). d) o subjetivismo do texto fica no emprego da 1ª pessoa (que caracteriza a função emotiva da linguagem, típica do Classicismo). e) Netuno e Marte são figuras mitológicas que indicam que o maravilhoso presente no texto é o maravilhoso pagão (mitologia greco-latina), índice do Classicismo do trecho. 25. (OSEC-SP) Assinale a alternativa correta, em relação às características do classicismo: a) subjetivismo, função emotiva da linguagem, idealização, escapismo, mal do século e nacionalismo. b) objetivismo, descritivismo, busca da forma perfeita, aproximação de poesia e arte plásticas, não-envolvimento emocional, temas arqueológicos, estética de nomeação. c) objetividade, racionalismo, universalismo, antropocentrismo, retomada de valores grego-latinos, referencialidade, harmonia e equilíbrio. d) estética de sugestão, musicalidade, temas vagos e místicos, conotação, sinestesia, não-separação de sujeito-objeto. e) dualismo, fusionismo, uso do contraste, bifrontismo, metalinguagem, excesso de figuras de linguagem. 26. (OSEC-SP) Coloque V (para Verdadeiro) ou F (para Falso), com relação à estética Clássica: — 130 — ( ) os padrões estéticos clássicos derivam de uma concepção de vida teocêntrica. ( ) ao Misticismo e Ascetismo Medievais substitui o Paganismo, introduzindo novamente a mitologia greco-latina nas artes. ( ) as obras clássicas apresentam uma linguagem popular, sendo, por isso, acessíveis a todos. ( ) por bifrontismo da obra camoniana se entende a participação do ideário medieval e dos valores clássicos. 27. (ENC-SP) Lioanor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos da prata, A poesia de Camões é comumente classificada em “medida velha” e “medida nova”. É correto afirmar que o poema abaixo insere-se na: a) “medida velha”, porque expressa um ideal de beleza mais concreto, por meio da valorização dos dotes físicos da mulher do povo. b) “medida velha”, porque se prende às convenções da poesia greco-latina, entre elas, a do panteísmo. c) “medida velha” porque é composto em redondilha menor, tipo de verso de origem popular. d) “medida nova”, porque se serve do idealismo neo-platônico, para expressar a elevação espiritual da mulher do povo. Traz a vasquinha de cote, e) “medida nova”, porque é composto em redondilha maior, tipo de verso introduzido em Portugal por Sá de Miranda Mais branca que a neve pura; 28. (ENC-SP) Em Os Lusíadas, Camões: Vai fermosa e não segura. a) homem do século XVI, abraçando o Cristianismo e vivendo o pragmatismo de seu tempo, despreza a mitologia greco-latina, que contraria sua fé e o cientificismo da época. Cinta de fina escarlata, Sainho de chamalote; Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado, Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta, Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura: Vai fermosa, e não segura.* * testo = tampa de pote; chamalote = tecido de lã e seda; vasquinha = espécie de saia; de cote = de uso cotidiano. b) como todo poeta do Renascimento, recebendo influência dos gregos e romanos, concebe as divindades pagãs como superiores à cristã. c) fiel a sua religião, faz que a divindade cristã compareça de maneira física, intervindo e atuando ao longo do poema, do mesmo modo que as divindades pagãs. — 131 — d) recebendo influência direta de Homero e Virgílio, elimina em sua epopéia quaisquer vestígio da concepção de mundo cristã. e) sensível aos valores do mundo clássico, vale-se da mitologia greco-latina como um recurso retórico, que enriquece e embeleza os elementos históricos. 29. (FMABC-SP) Aponte a alternativa correta: a) Eça de Queirós é um dos maiores prosadores românticos de Portugal. b) Camões, além de poeta épico, é notável como lírico. c) toda a poesia de Bocage se enquadra no Arcadismo. d) Vieira representa o melhor da poesia barroca. e) Camilo Castelo Branco é lembrado sobretudo pelo romance histórico. 30. (UFPR) Os trechos abaixo foram retirados, respectivamente, das obras de Mário de Andrade e de Camões: No outro dia o herói acordou muito constipado. Era porque apesar do calorão da noite ele dormira de roupa com medo da Caruviana que pega indivíduo dormindo nu. Mas estava muito gangento com o discurso da véspera. Esperou impaciente os quinze dias da doença resolvido a contar mais casos pro povo. Porém quando se sentiu bom era manhãzinha e quem conta histórias de dia cria rabo de cutia. (...) Que eu canto o peito ilustre [Lusitano A quem Neptuno e Marte [obedecerão; Cesse tudo o que a Musa antiga [canta, Que outro valor mais alto se [alevanta. ...................................................... E não menos certíssima [Christandade, Vós, ó novo temor da Maura lança, Maravilha fatal da nossa idade, Dada ao mundo por Deos, que [todo o mande (...) Encontramos neles aspectos que caracterizam o movimento modernista brasileiro e o classicismo português, tais como: a) miscigenação de supertições, provérbios e anedotas — coexistência de entidades mitológicas com a tradição monoteísta herdada da Idade Média. b) problematização social vista às avessas através do humor — coexistência de entidades mitológicas com a tradição politeísta herdada da Idade Média. c) ridicularização do homem através das tradições históricas — exaltação do homem por seus feitos históricos. d) problematização social vista às avessas através do humor — exaltação do homem por seus feitos históricos. e) comparação do homem a seres folclóricos — comparação do homem a seres mitológicos. — 132 — 31. (UFPA) Sobre a lírica camoniana, é incorreto afirmar que: Se me pergunta alguém por que [assi ando, a) boa parte de sua realização se encontra na poesia de inspiração clássica. respondo que não sei; porém o [suspeito b) sua temática é variada, encontrando-se desde temas abstratos até tradicionais. c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima. d) sonda o sombrio mundo do “eu” da mulher, da Pátria e de Deus. e) muitas vezes, o poeta procura conceituar o Amor, lançando mão de antíteses e paradoxos. 32. (VUNESP) Tanto de meu estado me acho [incerto, que em vivo ardor tremendo estou [de frio; sem causa, juntamente choro e rio, o mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto; da alma um fogo me sai, da vista [um rio; que só porque vos vi, minha [Senhora. O soneto acima transcrito é de Luís Camões. Nele se acha uma característica da poesia clássica renascentista. Assinale essa característica, em uma das alternativas: a) a suspeita de amor que o poeta declara na conclusão. b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta. c) o fato de todos perguntarem ao poeta por que assim anda. d) o fato de o poeta não saber responder a quem o interroga. e) a utilização de um soneto para relato das suas amarguras. 33. (FUVEST) Indique a idéia que não está no texto: Por isso, ó vós que as famas estimais, Se quiserdes no mundo ser tamanhos, Despertais já do sono do ócio ignaro, agora espero, agora desconfio, Que o ânimo de livre faz escravo. agora desvario, agora acerto. E ponde na cobiça um freio duro, Estando em terra chego ao céu [voando, E na ambição também, que [indignamente Tomais mil vezes, e no torpe e escuro num’hora acho mil anos, e é de jeito Vício da tirania infame e urgente; que em mil, anos não posso achar um’hora. Porque essas honras vãs, esse ouro [puro — 133 — Verdadeiro valor não dão à gente; Melhor é merecê-lo sem os ter, Que possuí-los sem os merecer. (Camões) a) a ambição é um vício torpe que leva à tirania. b) as falsas honras e a riqueza não dão valor às pessoas. c) os que aspiram à glória devem fugir ao ócio. d) é preciso refrear a excessiva ambição e o pendor para tirania. onde esperança falta, lá me [esconde Amor um mal, que mata e não se vê; que dias há que na alma me tem [pôsto um não sei quê, que nasce não sei [onde, vem não sei como e dói não sei [por quê. 34. (PUC-RS) Neste poema é possível reconhecer que uma dialética amorosa trabalha a oposição entre: e) é preferível merecer honras e riquezas não conseguidas a obtê-las sem merecimento. a) o bem e o mal. As questões 34 e 35 referemse ao texto abaixo: d) a razão e sentimento. Busque Amor novas artes, nôvo [engenho, para matar-me, e novas [esquivanças; que não pode tirar-me esperanças, que mal me tirará o que eu não [tenho. Olhai de que esperanças me [mantenho! b) a proximidade e a distância. c) o desejo e a idealização. e) o mistério e a realidade. 35. (PUC-RS) Uma imagem de forte expressividade deixa implícita uma comparação com o arriscado jogo do amor. Assinalar a alternativa que contém essa imagem: a) o engenho do amor. b) o perigo da segurança. c) naufrágio em bravo mar. vêde que perigosas seguranças: d) mar tempestuoso. que não temo contrastes nem [mudanças, e) um não sei quê. andando em bravo mar perdido o [lenho. Mas, conquanto não pode haver [desgôsto 36. (CESGRANRIO-RJ) Apontam-se a seguir algumas características atribuídas pela crítica à epopéia de Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas. Uma dessas características está incorreta. Trata-se de: — 134 — a) concepção da história nacional como seqüência de proezas de heróis aristocráticos e militares. b) apologia dos poderes humanos, realçando o orgulho humanista de autodeterminação e do avanço no domínio sobre a natureza. c) efabulação mitológica. d) contraposição da experiência e da observação direta à ciência livresca da Antigüidade. e) eliminação do pan-erotismo, existente em parte da lírica, em favor de uma ênfase mais objetiva na narração dos feitos lusitanos. 37. (CESGRANRIO-RJ) Sobre Os Lusíadas, é incorreto afirmar que: a) quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico, portanto a meio da viagem. b) na invocação, o poeta se dirige às Tágides, musas do Rio Tejo. c) na Ilha dos Amores, após o banquete, Tethys conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe desvenda “a máquina do mundo”. d) tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama a fim de estabelecer contato marítimo com as Índias. e) é composto em sonetos decassílabos, mantendo, em 1102 estrofes, o mesmo esquema de rima. 38. (FUVEST) Não mais, Musa, não mais, que a [Lira tenho Destemperada e a voz [enrouquecida, E não do canto, mas de ver que [venho Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se acende [o engenho Não no dá a pátria, não, que está [metida No gosto da cobiça e na rudeza De uma austera, apagada e vil [tristeza. Os versos acima pertencem a que parte dos Lusíadas? a) proposição. b) invocação. c) dedicatória. d) narração. e) epílogo. 39. (UNIJUÍ-RS) O digno representante do povo português, herói de Os Lusíadas, foi: a) Alexandre, o Grande. b) Trajano. c) Vasco da Gama. d) Ulisses. e) Virgílio. 40. (UNIJUÍ-RS) Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos E, para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, — 135 — Fui mal. Mas fui castigado. Assim que só para mim Anda o mundo concentrado. c) a exaltação do heróico e do épico, por meio das metáforas grandiloqüentes da epopéia. O texto anterior: d) lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas. a) é parte de um auto de Gil Vicente. b) é um soneto camoniano. c) é composto de redondilhas, que se encaixam na obra lírica de Camões. e) conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética. d) pode ser encaixado em Os Lusíadas, devido à estrutura das estrofes. 42. (FUVEST) A respeito do Pe. Antônio Vieira, pode-se afirmar que: e) é uma cantiga de amigo. a) embora vivesse no Brasil, por sua formação lusitana, não se ocupou de problemas locais. 41. (FUVEST) Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura: aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes medir a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos... b) procura adequar os textos bíblicos às realidades de que tratava. A passagem acima é representativa de uma das tendências estéticas da prosa seiscentista a saber: a) caracteriza-se pelo agudo jogo de conceitos e idéias, que desenvolve apoiando-se no raciocínio silogístico. a) o sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de D. Sebastião, rei de Portugal, morto na batalha de Alcácer-Quibir. b) é o estilo que busca a aproximação entre poesia e música, valorizando figuras sonoras e os efeitos musicais do ritmo. b) a busca do egotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem. c) corresponde a uma estética de nomeação, em que predomina a poesia descritiva e de traço arqueológico. c) dada sua espiritualidade, demonstrava desinteresse por assuntos mundanos. d) em função de seu zelo para com Deus, utilizava-o para justificar todos os acontecimentos políticos e sociais. e) mostrou-se tímido diante dos interesses dos poderosos. 43. (FUVEST) O Barroco é, na verdade, dois estilos: o Cultismo e o Conceptismo. O Cultismo: — 136 — d) caracteriza-se pela linguagem metafórica, pelo uso excessivo de figuras, sobretudo antíteses e hipérboles, pela visão de mundo dualista, contraditória e sensorial. e) n.d.a. 44. (OBJETIVO-SP) Assinale a(s) afirmação(ões) incorreta(s) ou não relacionada(s) ao período Barroco em Portugal: a) ( ) Contra-reforma – Inquisição. b) ( ) Decadência política e econômica. c) ( ) Domínio espanhol. d) ( ) Mito sebastianista. e) ( ) Predomínio da prosa sobre a poesia. f ) ( ) Sermonística, prosa didática e moralizante. g) ( ) Elitização, frivolidade da produção acadêmica. h) ( ) Academias dos Generosos e dos Singulares. i) ( ) Academias dos Esquecidos e dos Renascidos. 45. (OBJETIVO-SP) Assinale a alternativa que encerre uma associação incorreta, acerca do Barroco em Portugal: a) Pe. Manuel Bernardes – Nova Floresta. b) Pe. Francisco Manuel de Melo – Carta de Guia aos Casados. c) Antônio José da Silva (O Judeu) – Guerras do Alecrim e da Manjerona. d) Manuel de Sousa Coutinho (Frei Luís de Sousa) – História de São Domingos. e) Sóror Mariana D’Alcoforado – Cartas. f ) Fênix Renascido e Postilhão de Apolo – Coletâneas de Poesias seiscentistas portugueses. g) Pe. Vieira – Poemas à Virgem Maria. 46. (ENC-SP) O pregador há de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Ordenado, mas como as estrelas. Todas as estrelas estão por sua ordem; mas é ordem que faz influência, não é ordem que faça lavor. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, de outra há de estar noite; se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. No fragmento acima, pertencente ao Sermão da Sexagésima, o padre Antônio Vieira mostra uma tendência muito comum em sua obra: I. Uso das antíteses com o propósito deliberado de equilibrar os anseios espiritualistas e teocêntricos da Idade Média com os materialistas e antropocêntricos do Renascimento. II. Critica os exageros formais dos pregadores cultistas, que usavam e abusavam das antíteses, tornando o estilo obscuro. — 137 — III. Defende o apuro formal dos pregadores gongoristas, vendo nele uma forma mais adequada de convencer e converter o fiel. Interpreta corretamente o que se afirma apenas em: a) I. c) III. b) II. d) I e II. e) I e III. 47. (UFRJ) Aponte, nas questões seguintes, o que é falso (F) e o que é verdadeiro (V). a) ( ) Vieira defende a idéia de que o pregador não deve usar a palavra pela palavra só para satisfazer o gosto pelos malabarismos estéticos – na verdade, condena o estilo cultista. b) ( ) Vieira acusa diretamente o estilo gongórico como o responsável pelo afastamento dos fiéis. c) ( ) o grande pregador conceptista enfatiza que a importância da linguagem preciosa é decisiva para que o ouvinte fique impressionado. d) ( ) a linguagem de Vieira é evidentemente uma defesa ao cultismo, daí ter conseguido persuadir o seu público. 48. (UEL-PR) Que és terra, homem, e em terra [hás de tornar Te lembra hoje Deus por sua Igreja; De pó te fez espelho, em que se [veja A vil matéria, de que quis [formar-te. Conforme surgere o excerto acima, o poeta barroco não raro expressa: a) o medo de ser infeliz; uma intensa angústia em face da vida, a que não consegue dar sentido; a desilusão diante da falência de valores terrenos e divinos. b) a consciência de que o mundo terreno é efêmero e vão; o sentimento de nulidade diante do poder divino. c) a percepção de que há saídas para o homem; a certeza de que o aguardam o inferno e a desgraça espiritual. d) a necessidade de ser piedoso e caritativo, paralela à vontade de fruir até as últimas consequências o lado material da vida. e) a revolta contra os aspectos fatais que os deuses imprimem a seu destino e à vida na terra. 49. (CESESP-PE) Numere os parênteses, obedecendo à seguinte convenção: 1. Barroco. 2. Arcadismo. 3. Romantismo. ( ) exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista. ( ) visão dualista do universo, refletida numa linguagem essencialmente antitética. ( ) expressão constante e quase monótona da fugacidade da vida. ( ) ênfase na incorrespondência amorosa das tiranas donzelas. ( ) sobre exaltação da beleza feminina, superior aos elementos da natureza. — 138 — De cima para baixo, a resposta correta é: a) 3, 1, 1, 2, 1. b) 2, 1, 1, 3, 2. c) 1, 3, 2, 1, 2. d) 3, 1, 2, 2, 1. e) 2, 1, 2, 3, 1. 50. (OBJETIVO-SP) Ele é considerado um dos três maiores sonetistas da língua portuguesa, ao lado de Camões e de Antero de Quental. Sua poesia lírica, extremamente pessoal, é marcada por um rebelde libertarismo emocional. Às vezes violento, às vezes calmo. Sua vasta obra poética apresenta dois aspectos fundamentais: o satírico e o lírico; mas é no lírico que o poeta se realiza plenamente e fica famoso. Foi, sem dúvida, o maior poeta português do século XVIII. Seu pseudônimo arcádio é Elmano Sadino. Trata-se de: a) Cruz e Silva. b) Domingo Caldas Barbosa. c) Filinto Elísio. d) Almeida Garret. c) Parnasianismo. d) Barroco. 52. (FAC. MED. TRIÂNGULO MINEIRO) A busca da simplicidade da linguagem e a descoberta da felicidade pela integração do homem na natureza, em oposição ao artificialismo formal e à angústia dos conflitos entre o Bem e o Mal, são algumas das características que contrapõem o ...... ........................ ao ......................... . a) barroco – classicismo. b) arcadismo – barroco. c) romantismo – arcadismo. d) parnasianismo – romantismo. e) simbolismo – parnasianismo. 53. (CFET-PR) Assinale a alternativa que melhor indica os valores da estética árcade: a) natureza, simplicidade, pastoralismo. b) equilíbrio, natureza, filosofia. c) pastoralismo, sonoridade, natureza. d) bucolismo, pastoralismo, ilogismo. e) Bocage. e) pastoralismo, ilogismo, subjetivismo. 51. (FAC. OSWALDO CRUZ-SP) A “áurea mediocridade”, a fuga à vida citadina, o bucolismo definemse como tendências do: 54. (FUVEST) De Bocage, pode-se dizer que: a) Romantismo. b) Arcadismo. a) passou a maior parte de sua vida no Brasil. b) é o expoente máximo da poesia portuguesa do século XVIII. — 139 — c) foi grande cultor do soneto barroco. d) escreveu contos eróticos. e) representa a poesia parnasiana em Portugal. 55. (ENC-SP) Leia com atenção o texto de Manuel Maria Barbosa du Bocage, a seguir: Chorosos versos meus desentoados, Sem arte, sem beleza e sem [brandura, Urdidos pela mão da Desventura, Pela baça Tristeza envenenados: Vêde a luz, não busqueis, [desesperados, No mudo esquecimento a [sepultura; Se os ditosos vos lerem sem [ternura, Ler-vos-ão com ternura os [desgraçados: Não vos inspire, ó versos, cobardia, Da sátira mordaz o furor louco, De maldizente voz a tirania: Desculpa tendes, se valeis tão [pouco; Que não pode cantar com melodia Um peito, de gemer cansado e [rouco. Sobre esse soneto, é correto afirmar: a) o amor é apresentado de maneira controlada, de acordo com os princípios do racionalismo e equilíbrio que orientavam a criação poética do Arcadismo. b) o texto demonstra que Bocage, apesar de pertencer à Arcádia Lusitana, ultrapassa os limites do Arcadismo e antecipa características da inspiração poética do Romantismo. c) o poeta se identifica com os bemaventurados e solicita a piedade do leitor para com os seus versos. d) a emoção interfere na elaboração artística. e) sabe-se que Bocage foi um árcade rebelde; pertenceu à Nova Arcádia, mas foi expulso dela. O soneto em questão apresenta características formais neo-clássicas e, quanto ao conteúdo, antecipa o sentimentalismo romântico. 56. (OBJETIVO-SP) Assinale, com relação ao Arcadismo (V) verdadeiro ou (F) falso: a) ( ) desenvolveu-se na segunda metade do século XVIII, refletindo os ideais iluministas. Coincide no Brasil com o ciclo da mineração e com as rebeliões nativistas. b) ( ) é um regresso aos ideais do classicismo greco-romano e renascentistas (clareza, simplicidade, busca do belo, bem, verdade e perfeição). c) ( ) os temas predominantes são o pastoralismo e o bucolismo. A natureza é o cenário suave e convencional onde “pastores” e “musas” vivem amenos idílios campestres. — 140 — d) ( ) o estilo é contido, há poucas figuras (em comparação ao Barroco) e predomina a ordem direta. 59. (UFMG) Aponte a alternativa cujo conteúdo não se aplica ao Arcadismo: e) ( ) não há conflitos, a expressão é serena e apóia-se na mitologia greco-romana, no convencionalismo amoroso. a) desenvolvimento do gênero épico, registrando o início da corrente indianista na poesia brasileira. f ) ( ) a arte volta-se para o natural e o verdadeiro e tem finalidade didática e moralizante. A imaginação é contida. g) ( ) segue os ideais clássicos da “fugere urbem”, da “carpe diem”, da “aurea mediocritas” e tem como lema “Inutilia Truncat”. 57. (OBJETIVO-SP) Assinale a(s) alternativa(s) não relacionadas ao Arcadismo em Portugal: a) ( ) Regime Pombalino – despotismo esclarecido. b) ( ) Influência espanhola. c) ( ) Influência francesa e italiana. d) ( ) Iluminismo, racionalismo. e) ( ) Arcádia Lusitana e Nova Arcádia. b) presença da mitologia grega na poesia de alguns poetas desse período. c) propagação do gênero lírico em que os poetas assumem a postura de pastores e transformam a realidade num quadro idealizado. d) circulação de manuscritos anônimos de teor satírico e conteúdo político. e) penetração de tendência mística e religiosa, vinculada à expressão de ter ou não fé. 60. (CENTEC-BA) Quando o poeta neoclássico pinta uma paisagem como um “estado de alma”, podemos dizer que estamos diante de uma paisagem: a) tipicamente neoclássica. b) sugestivamente simbólica. 58. (OBJETIVO-SP) Assinale o que não se referir a Bocage: a) Idílio Marítimo e Rimas, razão X sentimentos. b) Pré-Romantismo – confessionalismo, presença da morte, poesia noturnal. c) rebuscadamente barroca. d) prenunciadora do parnasianismo. e) antecipadamente romântica. c) poesia lírica e satírica. 61. (UEL-PR) Assinale a alternativa em que aparece uma característica imprópria do Arcadismo: d) autor das Espístolas e Marília. a) bucolismo. e) o bucolismo e o pastoralismo são os temas dominantes em seus melhores sonetos. b) presença de entidades mitológicas. c) exaltação da natureza. — 141 — d) tranqüilidade no relacionamento amoroso. e) evasão da morte. 62. (FEI-SP) São características comuns aos movimentos romântico e modernista: a) sentimento trágico da vida; desilusão e sofrimento. b) visão da natureza como refúgio acolhedor; atração por ambiente noturnos. c) projeção na natureza do estado de espírito do poeta; religiosidade cristã. d) nacionalismo; liberdade; desejo de reformas sociais. e) idealização da mulher; morte encarada como libertação. 63. (ENC-SP) As dua obras-primas do romantismo português – Frei Luís de Sousa e Eurico, o Presbítero – gêmeas no tempo e nos motivos, separam-se tanto quanto Garrett se afasta e diverge de Herculano. Um é a constante pessoal do português aberto à ordem clássica, o português lúcido e sensível da saudade e do pecado de delícia numa equação de tragédia, com sentimentos de Bernardim em formas de Camões; outro, o do português de cerne, que peca sobriamente e supera com dureza o seu pecado, sentindo a Sá de Miranda e falando com ásperos soluços. Ambos bem nossos. (Vitorino Nemísio) Tendo por base o texto crítico abaixo e, sobretudo, a leitura de Frei Luís de Sousa e Eurico, o Presbítero, é correto afirmar que: a) o “português aberto à ordem clássica” difere do “português de cerne”, porque se deixa levar mais profundamente pela emoção, devido às influências da tragédia clássica. b) o problema do celibato, no drama de Garrett, serve para criar intenso conflito entre as personagens, que adotam o hábito forçadas pela situação; já, em Eurico, o Presbítero, superase a idéia do pecado, porque a personagem veste o hábito movida pela autêntica fé cristã e pelo desejo de combater os infiéis. c) Frei Luís de Sousa insere-se na linha da rigorosa construção clássica, que supõe a recuperação de típicos expedientes dramáticos da tragédia, enquanto que a construção mais livre, em Eurico, o Presbítero, implica a atualização em grande escala de expedientes comuns ao Romantismo, como o da expansão sentimental. d) há influência clássica tanto em Frei Luís de Sousa quanto em Eurico, o Presbítero, presente na construção rigorosa das duas obras, que obedecem aos cânones da estética seiscentista da tragédia. e) o sentimento da emoção, muito mais presente em Herculano do que em Garrett, é autenticamente português, enquanto que a construção trágica não passa de influência estranha a Portugal. — 142 — 64. (ENC-SP) Amor de perdição é uma obra tipicamente romântica porque nela Camilo Castelo Branco valoriza: c) despreocupação formal. a) o sentimento nativista, presentes na recusa de Simão e Teresa em fugirem de Portugal, apesar de perseguidos pela justiça. II. O autor do texto é: b) as natureza, como fonte de vida e inspiração, em que Simão se refugia, no final da obra, quando não pode mais ter acesso a Teresa. c) Padre Antônio Vieira. c) os valores espirituais do Cristianismo, a que Simão se apega quando é condenado ao degredo. d) o mundo das paixões, o excesso de sentimentos, evidentes no modo violento como Simão assassina Baltazar Coutinho. 65. (FUVEST) Leia o texto abaixo: O pacto feito por ele com os árabes não tardou a ser por mil modos violado, e o ilustre guerreiro teve de se arrepender, mas já debalde, por haver deposto a espada aos pés dos infiéis, em vez de pelejar até à morte pela liberdade. Fora isto o que Pelágio preferira, e a vitória coroou o seu confiar no esforço dos verdadeiros Godos e na piedade de Deus. Agora, responda as questões: I. Qual das características abaixo está presente no texto? a) retomada dos valores medievais. b) denúncia de males sociais. d) análise psicopatológica. e) aproveitamento da mitologia clássica. a) Eça de Queirós. b) Camilo Castelo Branco. d) Fernando Namora. e) Alexandre Herculano. 66. (UNIVERSITÁRIO-SP) Leia com atenção o trecho abaixo, extraido do último capítulo de Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. Viram-na um momento, bracejar, não para resistir à morte mas para abraçar-se ao cadáver de Simão, que uma onda lhe atirou aos braços. O comandante olhou para o sítio donde Mariana atirara, e viu, enleado no cordame, o avental, e à flor da água, um rolo de papéis, que os marujos recolheram na lancha. a) Que relação há, em Amor de Perdição, entre as personagens Simão e Mariana? b) No trecho citado, o narrador menciona um “rolo de papéis”. Que papéis são esses? c) Considerando as respostas dadas aos itens a e b, analise a função desempenhada pela personagem Mariana na estrutura do romance. — 143 — 67. (METODISTA-PIRACABA-SP) Na primeira metade do século XIX, a discordância entre a literatura e a modernização presentifica-se de maneira nítida e profunda. Pelas obras literárias percebe-se uma cosmovisão marcada pelo choque com o cotidiano imediato e as evidências de um mal-estar, que passou a ser conhecido como o mal do século. Os textos revelam uma ânsia de evasão deste presente circunstancial e descolorido. Na busca de compreensão, o artista valoriza a imaginação criadora: a arte se converte em manifestação da alma... e assim tem-se o: a) Simbolismo. b) Parnasianismo. c) Romantismo. d) Barroco. e) Pré-Modernismo. 68. (FCMSC-SP) A renovação das formas, a liberdade de expressão e a tentativa de incorporar à literatura nossas coisas mais típicas – como particularidades regionais e termos indígenas – são marcas freqüentes do: a) Barroco. b) Arcadismo. c) Romantismo. d) Realismo. e) Pré-modernismo. 69. (OSEC-SP) Do tamarindo a flor faz [entreaberta, Já solta o bogari mais doce aroma, Também meu coração, como estas [flores, Melhor perfume ao pé da noite [exala! É possível reconhecer, na estrofe acima, um exemplo da corrente: a) barroca, pela imagem que evoca a natureza como símbolo da transitoridade da vida. b) arcádica, pois o poeta revela seu amor a uma natureza idealizada. c) romântica, pela identificação dos sentimentos humanos com aspectos da natureza. d) parnasiana, pela apresentação da natureza com imagem da perfeição. e) simbolista, pois a natureza é apenas um recurso que o poeta transcende, atingindo um nível de espirituaidade plena. 70. (UFPR) Alguns dos maiores expoente da estética romântica em Portugal no século XIX foram: a) Castro Alves, Almeida Garret e Alexandre Herculano. b) Cesário Verde, Álvares de Azevedo e Castro Alves. — 144 — c) Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco e Vitor Hugo d) Stendhal, Antero de Quental e Fagundes Varela. e) Almeida Garret, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco. 71. (OBJETIVO-SP) Assinale a característica não-aplicável à poesia romântica: a) o artista goza de liberdade na metrificação e na distribuição rítmica. b) o importante é o culto da forma, a arte pela arte. c) a poesia é primordialmente pessoal, intimista e amorosa. d) enfatiza-se a auto-expressão, o subjetivismo, o individualismo. do dos bacamartes era atroador, e os sinos da freguesia repicaram desde que saímos do templo até ao anoitecer desse dia. Meia hora depois que chegamos, entrei no quarto de minha mulher, e encontrei-a de joelhos diante duma imagem de S. João dos Bem Casados. Ergue-se ela, benzendo-se, e esperou que eu a beijasse pela segunda vez. Penso que o público me releva a confissão de que, ao dar-lhe este segundo beijo, encontrei os lábios. Era o instinto das sensações agradáveis, mas honestas, que ensinou a minha mulher o segredo do máximo prazer de um beijo. Estava o almoço na mesa. 72. (FUVEST) O autor de Lendas e narrativas pertenceu ao movimento romântico. O texto que você acabou de ler pertence a uma novela de Camilo Castelo Branco que é considerada como um bom exemplo da sátira camiliana. A leitura atenta do texto permitirá identificar o título da novela, em uma das alternativas abaixo indicadas: a) Quem foi? a) Coração, cabeça e estômago. b) Em que época se passam as Lendas e narrativas? b) O romance dum homem rico. 73. (FUVEST) Qual o autor considerado o mestre da novela passional portuguesa? Indique o século e o movimento literário em que se situa sua obra. d) Amor de salvação. e) a linguagem do poeta é a mesma do povo: simples, espontânea. 74. (UNESP) Desde que saímos da igreja até a entrada de casa, caminhamos sempre debaixo de nuvens de flores. O estron- c) A mulher fatal. e) A queda dum anjo. 75. (PUC-RS) Marque a alternativa correta sobre a obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco: a) trata-se de uma narrativa centrada na opressão da liberdade individual, — 145 — opressão esta promovida por uma sociedade provinciana ligada a velhos preconceitos. b) estabelece-se, na narrativa, o conflito entre o meio social, com a conseqüente vitória do indivíduo através da realização de seus objetivos. c) nota-se que o sentimento amoroso, a imaginação e a sensibilidade são valores que realçam a liberdade individual e abrem, a expectativa de manutenção das normas sociais institucionalizadas. d) percebe-se que o sentimento do amor romântico entra em relação de equilíbrio com a razão, para manter a liberdade do indivíduo e o seu contato harmônico com o meio social provinciano. e) observa-se a pouca importância atribuída ao sentimento amoroso, que é superado pela razão equilibrada de uma sociedade provinciana e estável. 76. (FUVEST) Assinale a alternativa que só contém características românticas: a) fusionismo – dualismo – sentido dilemático da vida – oposições, paradoxos e antítese – metaforização. b) simplicidade – bucolismo – pastoralismo – relacionalismo – “poesia de gramática”. c) sentimentalismo – valorização da natureza – religiosidade – egocentrismo – miscigenação dos gêneros literários – metaforização. d) formalismo – temas greco-latinos e patrióticos – preferência pelas formas fixas e versos alexandrinos – impassibilidade – denotação – descritivismo. e) musicalidade – sinestesia – sugestão – não-separação de sujeito e objeto – metaforização – fusão de concreto + abstrato. 77. (FUVEST) Assinale o que não é correto sobre a poesia romântica: a) de modo geral, a mensagem focaliza a pessoa do emissor (“eu”), predominando a função emotiva da línguagem. b) a poesia romântica marca uma ruptura com a poética clássica, quando abandona os esquemas métricos regulares e deprecia o soneto. c) a poesia romântica retoma os temas do Neoclassicismo, apenas inovando a seleção vocabular, que se torna pessoal. d) de maneira geral, acentua-se na poesia romântica o seu caráter intimista, uma vez que a poesia é pensada como “voz do coração” ou expressão de um pensamento divino. e) dos dois procedimentos básicos de operação com a língua, a metáfora e a metonímia, os românticos tomam partido da metáfora: do que decorre a idealização de seus poemas. 78. (UNI-TAUBATÉ-SP) Das características abaixo, assinale a que não se refere ao Romantismo: — 146 — a) poesia encarada como expressão dos estados da alma. 80. (FUVEST) c) estabelecimento de rígidas leis artísticas. a) Dentre as obras – Camões; Eurico, o Presbítero, Flores sem Frutos – qual a iniciadora do movimento romântico em Portugal? d) liberdade de expressão e forma. b) Qual o seu autor? b) valorização da natureza. e) temática nacionalista. 79. (SANTA CASA-SP) Afrânio Coutinho aponta as seguintes qualidades que caracterizam o espírito romântico: I – Individualismo e subjetivismo II – Escapismo III – Exagero E explica: A – Na sua busca de perfeição, o romântico cria o mundo em que coloca o que imagina de bom, bravo, belo, amoroso, puro, um mundo de perfeição e sonho. B – O romantismo é o primado exuberante da emoção, imaginação, paixão, intuição, libertade pessoal e interior. C – Nem fatos nem tradições despertam o respeito do romântico. Pela liberdade, revolta, fé e natureza, constrói o mundo novo à base do sonho. A melhor associação de qualidade e explicações é: a) I – B; II – C; III – A. b) I – C; II – A; III – B. c) I – A; II – B; III – C. d) I – C; II – B; III – A. e) I – B; II – A; III – C. 81. (PUC-RJ) Das alternativas abaixo, assinale aquela que não corresponde às características do Romantismo: a) ocorre a superação das normas literárias construtoras e negação da concepção tradicional de poesia. b) movimento que dá origem a políticas conservadoras, bem como ao socialismo. c) o homem manipula e domina a natureza, não mais a obedece. d) desvaloriza a expressividade da alma, ocorrendo a primazia da obra (objeto) sobre o indivíduo (criador). e) insere-se no momento histórico em que o homem adquire a idéia de liberdade. 82. (VUNESP) Simão, meu esposo. Sei tudo... Está conosco a morte. Olha que te escrevo sem lágrimas. A minha agonia começou há sete meses. Deus é bom, que me poupou ao crime. Ouvi a notícia da tua próxima morte, e então compreendi por que estou morrendo hora a hora. Aqui está o nosso fim, Simão!... Olha as nossas esperanças! Quando tu me dizias os teus sonhos de felicidade, e eu — 147 — te dizia os meus!... Por que não merecemos nós o que tanta gente tem!... Assim acabaria tudo, Simão? Não posso crê-lo! A eternidade apresenta-se-me tenebrosa, porque a esperança era a luz que me guiava de ti para a fé. Mas não pode findar assim o nosso destino. Vê se podes segurar o último fio da tua vida a uma esperança qualquer. Vernos-emos num outro mundo, Simão? Terei eu merecido a Deus contemplarte? Eu rezo, suplico, mas desfaleço na fé, quando me lembram as últimas agonias do teu martírio. O texto acima transcrito pertence a uma carta que Teresa de Albuquerque escreve a Simão Botelho, numa novela considerada o melhor exemplo da novelística romântica em Portugal. O texto é, portanto, característico do estilo romântico e evidencia elementos que permitem identificar a novela a que pertence e o nome do seu autor. Assim sendo, responda às seguintes questões: I. Qual o nome do autor e qual o título da novela a que o texto pertence? II. Indique alguns segmentos (frases ou palavras) que, no texto, são característicos da escola romântica. III. Que outros romancistas e poetas românticos você conhece na literatura portuguesa? 83. (VUNESP) A poesia deste autor é representativa do ultra-romantismo português: pessi- mismo, morte, ruínas, mal-doséculo – spleen, irracionalismo, cemitérios, cadáveres e sentimentos lúgubres: a) João de Deus. b) Camilo Castelo Branco. c) Soares de Passos. d) Castilho. e) Álvares de Azevedo. 84. (UFV-MG) Assinale a alternativa falsa: a) o Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina sempre sobre o conteúdo. b) o Romantismo é um movimento de expressão universal, inspirado por modelos medievais e unificado pela prevalência de características comuns a todos os escritores da época. c) o Romantismo, como estilo de época, constitui, basicamente, um fenômeno estético-literário, desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século XVIII. d) o Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a imaginação. Podese creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários. e) o Romantismo possui características como o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo. — 148 — 85. (UFV-MG) Quanto à diferença de conceitos da relação homem/ mundo, expresso pela arte e pela literatura, pode-se afirmar: I. No Barroco, essa relação se mostra emocional; pode-se dizer dramática. II. No Romantismo, essa relação se mostra pessimista, procurando na natureza um lugar de refúgio idealizado. III. No Barroco, essa relação mostra-se equilibrada, liberta de forças contrárias. IV. No Neoclassicismo e no Arcadismo, essa relação se mostra orientada por critérios racionais e intelectuais. a) um cenário cientificamente estudado pelo homem; a natureza é mais importante que o elemento humano. b) um cenário estático, indiferente; só o homem se projeta em busca de sua realização. c) um cenário sem importância nenhuma; é apenas pano de fundo para as emoções humanas. d) confidente do poeta, que compartilha seus sentimentos com a paisagem; a natureza se modifica de acordo com o estado emocional do poeta. e) um cenário idealizado onde todos são felizes e os poetas são pastores. 87. (UFPA) Os versos abaixo são de Soares de Passos. V. No Romantismo, essa relação se mostra mediada pela visão e interpretação científica da realidade. Vai alta a lua! na mansão da morte Assinale a opção correta: Só tem descanso quem ali baixou. a) todas as alternativas estão corretas. b) apenas as alternativas I, II e III estão corretas. c) apenas as alternativas I, IV e V estão corretas. d) apenas as alternativas I, II, e IV estão corretas. e) apenas as alternativas II, III e IV estão corretas. 86. (UFU-MG) O homem de todas as épocas se preocupa com a natureza. Cada período a vê de modo particular. No Romantismo, a natureza aparece como: Já meia-noite com vagar soou. Que paz tranqüila; dos vaivéns da [sorte Que paz tranqüila!... mas eis longe, [ao longe Funérea campa com fragor rangeu; Branco fantasma semelhante a um [monge, Dentre os sepulcros a cabeça [ergueu. Caracterizam o ultra-romantismo devido: a) à introspecção subjetiva. b) à predestinação para a grandeza. c) à beleza estética. — 149 — d) ao gosto pelo fúnebre e ao tom melodramático. e) à relação entre Deus e o homem. 88. (FUVEST) Ao criticar O Primo Basílio, Machado de Assis afirmou: “(...) a Luísa é um caráter negativo, e no meio da ação ideada pelo autor, é antes um títere que uma pessoa moral”. Títere é um boneco mecânico, acionado por cordéis controlados por um manipulador. Nesse sentido, as personagens que, principalmente, manipulam Luísa, determinandolhe o modo de agir, são: a) Basílio e Juliana. b) Jorge e Justina. c) Jorge, Conselheiro Acácio e Juliana. d) Basílio, Conselheiro Acácio e Leopoldina. e) Jorge e Leopoldina. 89. (UFOP-MG) Observe as afirmações abaixo e assinale as alternativas corretas: I. O Realismo teve sua origem na França e foi apenas uma renovação no campo literário. II. O escritor realista deve estudar o interior dos indivíduos, interrogá-los, analisar o meio e depois trascrever suas observações procurando ser, rigorosamente, impessoal. III. Para o escritor realista o que importa é o que está fora de nós, o objeto captado pelos sentidos. IV. O Realismo é uma obra de ataque à mentalidade burguesa, à ordem social, clerical e monárquica. A seqüência que contém somente afirmativas corretas é: a) I e II estão corretas. b) somente IV está correta. c) II, III e IV estão corretas. d) todas estão corretas. e) n.d.a. 90. (USF-SP) Pode-se entender o Naturalismo como uma particularização do Realismo que: a) se volta para a Natureza a fim de analisar-lhes os processos cíclicos de renovação. b) pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rústicos nas comunidades primitivas. c) defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade social. d) analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa. e) estabelece um nó de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e a conduta dos personagens. 91. (FEI-SP) Uma literatura se preocupa com os aspectos sociológicos da obra e faz um romance de tese documental, e outra se preocupa com os aspectos patológicos da obra e faz um romance de tese experimental. Aponte respectivamente, o nome dessas estéticas (escolas literárias). — 150 — 92. (FUVEST) A minha ambição seria pintar a sociedade portuguesa, e mostrar-lhe, como num espelho, que triste país eles formam – eles e elas. É o meu fim nas Cenas portuguesas. (trecho da carta de Eça de Queirós a Teófilo Braga, com data de 12/3/1878). Quais os romances que foram as Cenas Portuguesas? Que aspectos e camadas da sociedade eles analisam, respectivamente? 93. (ENC-SP) O crime do padre Amaro pertence à fase dita realista de seu autor, Eça de Queirós. É reconhecido, também, como um romance de tese – tipo de narrativa em que se demonstra uma idéia em geral com intenção crítica e reformadora. Tendo em vista essas determinações gerais, é correto afirmar que, nesse romance: a) o foco expressivo se concentra na interioridade subjetiva das personagens, que se dão a conhecer por suas idéias e sentidos e não por suas falas ou ações. b) as personagens se afastam de caracterizações típicas, tornando-se psicologicamente mais complexas e individualizadas. c) o interesse pelas relações entre o homem e o meio amplia o espaço e as funções das descrições, tornadas mais minuciosas e significativas. d) a personagem Padre Amaro incorpora a tese da herança psicossomática. e) a beatitude do Padre Amaro levou Amélia até as últimas conseqüências. 94. (ENC-SP) Tormento do ideal Conheci a Beleza que não morre E fiquei triste. Como quem da serra Mais alta que haja, olhando aos pés [a terra E o mar, vê tudo, a maior nau ou [tôrre, Minguar, fundir-se, sob a luz que [jorre: Assim eu vi o Mundo e o que êle [encerra Perder a côr, bem como a nuvem [que erra Ao pôr do Sol e sobre o mar [discorre. Pedindo a forma, em vão, a idéia [pura, Tropeço em sombras na matéria [dura, E encontro a imperfeição de [quanto existe. Recebi o batismo dos poetas, E, assentado entre as formas [incompletas, Para sempre fiquei pálido e triste. Esse soneto é de Antero de Quental. As afirmações abaixo refere-se ao verso “Recebi o batismo dos poetas” que exprime: — 151 — I. Evidente postura religiosa assumida por Antero de Quental, que lhe permite ver a Beleza como se fosse uma autêntica alegria de Deus. II. A convicção de que o poeta é fadado a contemplar a Beleza, o que tem como conseqüência a sensação de imperfeição do mundo e o sentimento de melancolia. III. A idéia de que a contemplação da Beleza depende exclusivamente de sua vontade e de sua razão, conforme ditavam os princípios do realismo oitocentista. É correto o que se afirma em: a) III, apenas. d) I e II, apenas. b) II, apenas. e) II e III, apenas. c) I, II e III. 95. (ENC-SP) Num bairro moderno Dez horas da manhã; os [transparentes Matizam uma casa apalaçada; Pelos jardins estancam-se os [nascentes, E fere a vista, com brancuras [quentes, A larga rua macadamizada. Rez-de-chaussée repousam [sossegados, Abriram-se, nalguns, as persianas, E dum ou doutro, em quartos [estucados, Ou entre a rama dos papéis [pintados, Reluzem, num almôço, as porcelanas. Como é saudável ter o seu [conchêgo, E sua vida fácil! Eu descia, Sem muita pressa, para o meu [emprêgo, Aonde agora quase sempre chego Com as tonturas duma apoplexia. (...) A leitura dessas estrofes de Cesário Verde permite a seguinte análise: a) a postura aí assumida é eminentemente expressionista, na medida em que esse poeta deforma o real, seguindo os pressupostos do ideário naturalista. b) a subjetividade do “eu lírico” é permeada por profunda emoção – um resquício da estética romântica que entra em contradição com o ideário realista que o poeta abraçou. c) na abordagem do real, o “eu lírico” comporta-se como um observador frio e impessoal das pessoas e das coisas, conforme determinavam os postulados do Realismo. d) a subjetividade desse poeta emana diretamente da observação do real, que lhe ativa as sensações, levando-o a promover juízos de valor. e) a objetividade desse poeta é fotográfica, por isso mesmo altamente comprometida com o ideário positivista em voga no tempo. — 152 — 96. (UFMT) Sobre a nudez forte da verdade - o manto diáfano da fantasia, epígrafe do romance A relíquia, de Eça de Queirós, explicita uma crítica: b) influenciado pelas teorias do Naturalismo, Eça procura demonstrar que os antecedentes de raça e as taras sexuais é que determinam o comportamento de Amaro e Amélia. a) à hipocrisia religiosa e ao falseamento dos princípios do Cristianismo, percebidos por Teodorico Raposo na peregrinação que empreende até a Terra Santa. c) adotando os pressupostos da estética realista, o autor critica os efeitos nocivos da arte romântica sobre o caráter de Amélia. b) à hipocrisia religiosa, com a menção da venda de relíquias, sobretudo a coroa de espinho de Cristo, que Teodorico Raposo encontra na Terra Santa e com que presenteia sua tia beata. c) aos preconceitos religiosos, através dos pressupostos do Naturalismo, expostos pelo sábio Topsius à personagem principal, Teodorico Raposo. d) aos princípios estéticos do Romantismo que, ao valorizarem a idéia de fuga da realidade, levavam o homem às alienação. e) à hipocrisia religiosa, presente na sociedade oitocentista portuguesa, por meio da incursão pelo mundo dos sonhos, que simbolicamente acontece durante a peregrinação do Teodorico Raposo pela Terra Santa. 97. (UFPA) Com referência ao romance O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, a única afirmação INCORRETA é: a) infuenciado pelas teorias do Naturalismo, o autor procura demonstrar que o meio social e a educação religiosa é que determinam o comportamento do indivíduo. d) tendo por base uma consciência crítica, tipicamente realista, o escritor defende a idéia de que a moral católica, fundada somente em dogmas, opõe-se em tudo à moral natural. e) tendo por base uma orientação tipicamente realista, o escritor critica o domínio que os padres, por meio de sacramentos como a confissão, exercem sobre os fiéis. 98. (UNIVERSITÁRIO-SP) Leia atentamente o seguinte trecho, extraído de O Primo Basílio, de Eça de Queirós: Nessa semana, uma manhã, Jorge que não se recordava que era dia de gala, encontrou fechada e voltou para casa ao meio-dia (...) chegando despercebido ao quarto, surpreendeu Juliana comodamente deitada na chaise longue*, lendo tranqüilamente o jornal. (...) Jorge não encontrou Luísa na sala de jantar, foi dar com ela no quarto dos engomados, despenteada, em roupão de manhã, passando roupa, muito aplicada e muito desconsolada. — Tu estás a engomar? – exclamou. (...) A sua voz era tão áspera, que Luísa fez-se pálida, e murmurou: — 153 — — Que queres tu dizer? — Quero dizer que te venho encontrar a ti a engomar, e que a encontrei a ela embaixo muito repimpada na tua cadeira, a ler o jornal. * chaise-longue: cadeira de encosto reclinável e com lugar para estender as pernas. a) no trecho citado são mencionadas três personagens: Jorge, Juliana e Luísa. Que relação há entre elas? b) considerando o trecho citado acima e a resposta dada ao item a, explique por que Jorge considera inadequado o comportamento das duas mulheres. c) analise a trajetória de Luísa e Juliana no romance, de modo a explicar a situação em que se encontram no trecho citado. 99. (FUVEST) Cite um folheto a favor dos jovens realistas e um a favor dos românticos, e seus autores, durante a famosa Questão Coimbrã. 100. (UFPE) Cite uma característica da fase realista de Eça de Queirós. 101. (UFPE) Cite um romance e uma característica da fase pós-realista de Eça de Queirós. 102. (UFPE) Qual o primeiro romance realista da literatura universal? E seu autor? 103. (UFPE) Qual o primeiro romance realista português? E seu autor? 104. (UFPE) “É nos Sonetos que encontramos o melhor conjunto da obra poética amadurecida de ...................................... . O poeta via na série completa dos sonetos, muitos deles desentranhados de outras coleções já publicadas, uma série de marcos da sua própria autobiografia espiritual.” O texto refere-se a: a) Ramalho Ortigão. b) Cesário Verde. c) Antero de Quental. d) Eça de Queirós. e) Almeida Garrett. 105. (FCCHAGAS-BA) Assinale a alternativa onde estão indicados os textos que analisam corretamente alguns aspectos do romance realista. I. As personagens independem do julgamento do narrador, reagindo cada uma de acordo com sua própria vontade e temperamento. II. A linguagem é poeticamente elaborada nos diálogos, mas procura alcançar um tom coloquial, com traços de oralidade, nas partes narrativas e descritivas. — 154 — III. Observa-se o predomínio da razão e da observação sobre o sentimento e a imaginação. d) temática bucólica; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade; antítese. a) I, II, III. c) II e III. b) I e II. d) I e III. e) temática bucólica; ocultismo; valorização das tonalidades verdes; materialismo; sinestesia. e) II. 106. (UnB-DF) A chamada época do Realismo caracterizou-se, na literatura portuguesa: a) pelo culto da literatura de caráter nacionalista e individualista. b) pelo culto de uma literatura empenhada numa revolução política, social, moral e mental que superasse a decadência em que se precipitara Portugal. c) pelo gosto da literatura inspirada no pitoresco da paisagem e dos portugueses. d) pelo culto de uma literatura empenhada na defesa dos ideais que fizeram a revolução de 1820. e) pelo culto de uma literatura que idealizasse a sociedade portuguesa, entregue a profunda religiosidade e nacionalismo. 107. (UEL-PR) Assinale a alternativa que contém apenas características da estética simbolista. a) temática social; hermetismo; valorização dos tons fortes; materialismo; antítese. b) temática intimista; ocultismo; valorização dos tons fortes; espiritualidade; sinestesia. c) temática intimista; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade; sinestesia. 108. (MACK-SP) Nomear um objeto é suprimir três quartos do poema, que é feito da felicidade em advinhar pouco a pouco; sugeri-lo, eis o sonho ... deve haver enigma em poesia, e é o objetivo da Literatura – e não há outro – evocar os objetos. O trecho acima resume parte da ideologia de importante movimento literário. Assinale a alternativa em que se encontra o nome do mesmo. a) Simbolismo. b) Romantismo. c) Barroco. d) Parnasianismo. e) Modernismo. 109. (PUC-RS) Noiva de Satanás, Arte maldita, Mago Fruto letal e proibido, Sonâmbulo do além, do Indefinido Das profundas paixões, Dor Infinita. A linguagem do poema situa-o no: a) Romantismo. b) Parnasinismo. c) Impressionismo. d) Simbolismo. e) Modernismo. — 155 — 110. (ENC-SP) Caminho Tenho sonhos cruéis; n’alma doente Sinto um vago receio prematuro. Vou a mêdo na aresta do futuro, Embebido em saudades do [presente... Saudades desta dor que em vão [procuro III. A dor, metaforizada pelo sol, é rejeitada pelo poeta porque falta a ela um pouco de harmonia. IV. O poeta experimenta um sentimento ambivalente em relação à dor. Do peito afugentar bem rudemente, Interpreta corretamente o soneto o que se afirma apenas em: Devendo, ao desmaiar sôbre o [poente, a) I. c) I e IV. b) II. d) II e III. Cobrir-me o coração dum véu [escuro!... Porque a dor, esta falta d’harmonia, Tôda a luz desgrenhada que alumia As almas doidamente, o céu [d’agora, Sem ela, o coração é quase nada: Um sol onde expirasse a [madrugada, Porque é só madrugada quando [chora. (...) Camilo Pessanha, no contexto geral de sua obra, trata do sentimento de dor. Com base nisso, considere as seguintes afirmações a respeito do soneto acima: I. II. O sentimento de dor, metaforizado pela madrugada, ainda enquanto sofrimento, é essencial ao coração humano. O sentimento de dor, metaforizado pelo sol, é rejeitado pelo poeta porque lhe provoca sonos cruéis. e) II e IV. 111. (CESESP) “O ........................... está para o Parnasianismo, assim como a .................................. está para Simbolismo.” A alternativa que não preenche as lacunas é: a) verso de ouro – dimensão mística. b) artesanato da palavra – liturgia. c) culto da forma – musicalidade. d) lirismo exacerbado – realidade chã. e) perfeccionismo métrico – flexibilidade. 112. (ENC-SP) Procuro despir-me do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de [lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me [pintaram os sentidos, Desencaixotar as minhas emoções [verdadeiras, — 156 — Desembrulhar-me e ser eu, não ... Mas um animal humano que a [natureza produziu. No trecho acima, de auto-explicação de um poeta cuja marca é o desejo de libertação da carga civilizatória, procurando conscientemente a espontaneidade através do contato direto com a natureza (forma de “redescobrir o mundo”), deixamos um lacuna no verso 5. Ela deve ser preenchida por: a) Fernando Pessoa. a) para as folhas há cores mais atuais e outras mais antiquadas. b) não chegaremos vivos até a primavera. c) cada verão, marcando o início do ano, marca também a esperança de uma nova vida para nós. d) não há como impedir o fatal ciclo solar das estações. e) só a vivência de cada momento presente merece lembrança futura. 114. (ENC-SP) b) Ricardo Reis. Não a ti, Cristo, odeio ou te não [quero. c) Alberto Caeiro. Em ti como nos outros creio [deuses mais velhos. d) Álvaro de Campos. Só te tenho por não mais e nem [menos e) Mário de Sá-Carneiro. Do que eles, mas mais novo [apenas. 113. (ENC-SP) Quando, Lídia, vier o nosso outono Com o inverno que há nele, [reservarmos Um pensamento, não para a futura Primavera, que é de outrem, Nem para o estilo, de quem somos [mortos, Senão para o que fica do que [passa, O amarelo atual que as folhas [vivem E as torna diferente. Odeio-os sim, e a esses com calma [aborreço, Que te querem acima dos outros [teus iguais deuses. Quero-te onde tu ‘stás, nem mais [alto Nem mais baixo que eles, tu [apenas. Deus triste, preciso talvez por que [nenhum havia Como tu, um a mais no Panteão e [no culto, (Ricardo Reis) Nada mais, nem mais alto nem mais [puro Assinale a alternativa correta sobre o texto acima: Porque para tudo havia deuses, [menos tu. — 157 — Cura tu, idólatra exclusivo de [Cristo, que a vida Doido anseio dos meus braços a [abraçar-te, É múltipla e todos os dias são [diferentes dos outros, Olhos buscando os teus por todas [a parte, E só sendo múltiplos como eles Sede de beijos, amargos de fel, ‘Staremos com verdade e sós. Estonteante fome, áspera e cruel, Essa postura de Ricardo Reis frente à imagem de Cristo sugere que o poeta: a) aceita Cristo como um deus a mais, porque, apesar de pagão, considera-o uma divindade superior às da antigüidade greco-latina. b) aceita Cristo apenas como um deus a mais, em nome de uma visão múltipla da realidade, própria da mentalidade pagã. c) rejeita o Cristianismo, porque abraça os ideais do Paganismo, que supunham a negação da existência de uma divindade triste. d) divide-se entre os princípios pagãos sensualistas e os princípios cristãos espiritualistas, criando com isso uma tensão em sua poesia. e) se sente impelido a aceitar os princípios cristãos, ainda que isto lhe custe a renúncia aos valores do paganismo. 115. (ENC-SP) Frêmito de meu corpo a procurar-te, Febre das minhas mãos na tua pele Que cheira a âmbar, a baunilha e a [mel, Que nada existe que a mitigue e a [farte! Considere as afirmações a respeito das quadras de Florbela Espanca: I. O recorrente apelo sensual na poesia de Florbela Espanca indicia seu flagrante modernismo, pelo fato de desafiar as convenções morais da sociedade da época. II. O principal traço da modernidade em Florbela Espanca mostra-se na audaciosa ruptura das convenções literárias, o que se verifica na revolução sintática e na reinvenção da metáfora. III. A confissão amorosa de Florbela Espanca, bastante explícita, lembra o erotismo das cantigas de amigo, pelo fato de a mulher expor abertamente os sentimentos ao amante. Está correto o que se afirma em: a) II e III, apenas. d) I e II, apenas. b) III, apenas. e) I e III, apenas. c) I, II e III. — 158 — Respostas 1. b 2. a 3. a 4. d 5. b 6. c 7. b 8. c 9. e 10. 1,2,1,1,2,1 11. c 12. 2,3,6,5,1,4 13. a 14. e 15. c 16. e 17. b 18. c 19. g 20. e 21. a 22. a 23. c 24. d 25. c 26. e 27. a 28. e 29. b 30. d 31. a 32. b 33. c 34. c 35. c 36. e 37. e 38. e 39. c 40. c 41. e 42. b 43. e 44. g, h, i 45. f 46. b 47. V, V, F, F 48. b 49. d 50. e 51. b 52. b 53 a 54. b 55. b 56. V, V, V, V, V, V, V 57. b 58. e 59. a 60. e 61. e 62. c 63. c 64. d 65. I. a; II. e 66. a) Mariana alimenta um amor resignado e subserviente a Simão. E Simão dedica à Mariana apenas um sentimento de gratidão. b) Os papéis são as cartas trocadas entre Simão e Teresa. c) Mariana serve de apoio a Simão nas adversidades que ele enfrenta. Além disso, Mariana é o elo de ligação entre Teresa e Simão. 67. c 68. c 69. c 70. e 71. b 72. a) Alexandre Herculano. b) Fim da Idade Média. 73. Camilo Castelo Branco. Sua obra situa-se no século XIX e pertence ao Romantismo. 74. d 75. a 76. c 77. c 78. c 79. e 80. a) Camões. b) Almeida Garret. 81. d 82. I. Camilo Castelo Branco - Amor de Perdição. II. “Está conosco a morte.” “Olha que te escrevo sem lágrimas” “Deus é bom (...).” “Eu rezo, suplico, mas desfaleço na fé (...).” III. Almeida Garret, Soares de Passos, Alexandre Herculano, Antônio Castilho, João de Lemos. 83. c 84. a 85. d 86. d — 159 — 87. d 88. a 89. b 90. e 91. Realismo e Naturalismo. 92. O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias. Analisam a pequena e média burguesia de Lisboa, bem como as influências do clero. 93. d 94. b 95. a 96. e 97. b 98. a) Jorge e Luísa formam um típico casal burguês. Juliana é a serviçal. b) Porque há inversão de papéis sociais: é a dama quem passa a servir a doméstica, e esta goza dos privilégios de senhora. c) Luísa, na ausência de Jorge, comete adultério com seu primo, Basílio. Juliana, ressentida pela sua condição social inferior, inicia uma onda de chantagens ao descobrir uma carta que poderia denunciar os amantes. Sem mais meios financeiros para atender às chan- tagens de Juliana, Luísa se submete aos afazeres domésticos no lugar da serviçal. 99. Teocracias Literárias, de Teófilo Braga, a favor dos realistas. Camilo Castelo Branco é autor de Vaidades irritadas e irritantes, defendendo os românticos. 100. Retrata a sociedade portuguesa oitocentista. 101. A Cidade e as Serras – em defesa da vida no campo, em contato com a natureza. 102. Madame Bovary, de Gustave Flaubert. 103. O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós. 104. c 105. b 106. b 107. c 108. a 109. d 110. e 111. c 112. c 113. c 114. b 115. d