O que o filme Wall-e quer passar

Um dos filmes nesse formato que mais agradou os adultos continua sendo Wall-E, da Pixar, lançado há dez anos. Com uma visão distópica sobre o futuro, o roteiro de poucas palavras discute temas como proteção ao meio ambiente, consumismo exagerado e desenvolvimento da tecnologia.

Quem fez o filme Wall-e?

WALL·E é um filme de animação americano de 2008 produzido pela Pixar Animation Studios e dirigido por Andrew Stanton. A história segue um robô chamado WALL·E, criado no ano de 2100 para limpar a Terra coberta por lixo.

Qual é o objetivo do filme Wall-e?

O filme WALL-E atinge o principal objetivo de conscientizar os alunos sobre a problemática principal, relevante para a formação de futuros cidadãos, além de levantar questões secundárias inerentes ao currículo de ciências como a fotossíntese e tecnologia.

Qual a diferença entre a personagem Eva E o personagem Wall-e apesar de ambos serem robôs?

Wall-E, o protagonista, é um robô que tem por missão limpar, de forma exaustiva, o lixo que havia se acumulado na Terra. ... Já EVA, outra robô, foi projetada para encontrar alguma forma de vida no planeta, em especial plantas, de modo a descobrir quando o planeta havia se tornado novamente habitável.

Qual é a missão de Eva no filme Wall-e?

Então, entra em cena o Wall-e, um robô programado para reciclar o lixo deixado pelas pessoas que foram morar no espaço. ... Esta nave deixa um outro robô na Terra, chamada Eva, uma máquina mais moderna e ágil. A missão de Eva era encontrar uma prova de vida na Terra, para que os seres humanos pudessem retornar.

Como termina o filme Wall-e?

Wall-E conseguiu se conservar porque é o único que troca suas peças quebradas, e utiliza objetos que encontra no lixo para seu próprio benefício. Até que certo dia uma nave surpreende Wall-E trazendo um robô moderno e atualizado, a Eva.

Quando foi feito Wall-e?

Wall-e, personagem principal do filme de mesmo nome. Wall-e (2008) é uma animação da Disney e da Pixar, de 97 minutos. Esse filme, cujo roteiro e direção foram feitos por Andrew Stanton, aborda vários aspectos interessantes que podem ser trabalhados em sala de aula, nas diversas séries do Ensino Fundamental e Médio.

O que acontece no final do filme Wall-e?

Wall-E conseguiu se conservar porque é o único que troca suas peças quebradas, e utiliza objetos que encontra no lixo para seu próprio benefício. Até que certo dia uma nave surpreende Wall-E trazendo um robô moderno e atualizado, a Eva.

Qual a importância de se encontrar a planta no filme Wall-e?

Bom, na minha opinião a planta é importante para o desenrolar da história porque para as pessoas da nave do filme poderem voltar a viver na terra é preciso que cresça algum ser vivo e a sonda teria que encontrar alguma planta.

Como foi feito o filme Wall-e?

Wall-e, assim como outros robôs, foram enviados para a Terra pela empresa BNL para executar esse serviço. ... Para verificar se a Terra já está habitável, a empresa envia robôs para lá, sendo um deles a Eva (Examinadora de Vegetação Alienígena), que se apaixonará pelo personagem principal (e vice-versa).

Canção

Obra poética destinada a ser cantada; forma poética, de origem provençal, constituída por uma série ...

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 Você já assistiu ao filme Wall-e? Se não viu, está perdendo! O filme completou 11 anos, mas parece que foi lançado ontem, pois aborda temas recorrentes e emblemáticos. É um filme que invadiu às instituições de Ensino Superior, onde os docentes tinham o objetivo de fazer uma reflexão sobre a sustentabilidade e a tecnologia. Eu confesso que não dei atenção inicialmente, mas neste post pretendo dar uma visão geral sobre o longa e explicar os motivos de ser uma obra tão atual.

O que o filme Wall-e quer passar

Wall-e é a abreviação de Waste Allocation Load Lifter Earth-class, um robô de carga de resíduos da Terra. Ele tem a função de limpar a Terra do lixo deixado pelos humanos e durante 700 anos foi a sua função. No entanto, ele desenvolveu personalidade e sentimentos.

O filme chama a atenção para o problema ambiental na Terra, como resultado do consumo exorbitante dos seres humanos (qualquer semelhança não é mera coincidência). O cenário é cinzento, cheio de embalagens amassadas e entulho por todos os lados. Então, entra em cena o Wall-e, um robô programado para reciclar o lixo deixado pelas pessoas que foram morar no espaço.

A ideia era que os homens permanecessem no espaço até a limpeza da Terra ser finalizada. Contudo, no desenvolvimento do filme, percebe-se que os humanos ainda produzem muito lixo, pois embora a solução da limpeza da terra tivesse sido encontrada, não houve progresso na educação ambiental.

As pessoas passavam o dia comendo, se divertindo em jogos eletrônicos e acumulando mais lixo. Além disso, elas estavam próximas uma das outras, porém agiam como se estivessem separadas, conversando por aplicativos.

Enquanto isso na Terra, Wall-e recolhe o lixo, guarda as peças que encontra na sujeira para fazer sua própria manutenção e também os objetos atrativos que encontra no meio do lixo. Um dia, para seu espanto, surge do céu uma nave. Esta nave deixa um outro robô na Terra, chamada Eva, uma máquina mais moderna e ágil. A missão de Eva era encontrar uma prova de vida na Terra, para que os seres humanos pudessem retornar.

 

O que o filme Wall-e quer passar

As características do filme claramente referem-se à uma sociedade pós-industrial, marcada pelo uso de tecnologia no cotidiano, o consumo crescente, a individualização e também a distância entre as gerações. Além disso, o filme também mostra a importância da conscientização e prevenção dos ecossistemas. 

Discretamente o filme faz uma crítica aos métodos de publicidade e o impacto que ela causa nas pessoas, que começam a adquirir produtos sem a menor necessidade.

Outra reflexão que o filme exibe é a questão do individualismo. O individualismo pode ser considerado uma forma de se esquivar dos problemas vividos neste período, porém provoca o distanciamento entre as pessoas e as gerações.

Hoje, podemos ver algumas semelhanças, não é mesmo? O espaço entre as pessoas está cada vez maior. Antigamente as formas de interação eram mais intensas. O distanciamento é fruto do crescimento acelerado das cidades, dos veículos de comunicação em massa que ditam regras de consumo e o uso das novas tecnologias de forma desenfreada. 

Hoje, é preciso reaprender a utilizar a tecnologia e saber gerir o tempo de forma eficiente e inteligente, ainda mais durante a graduação, onde é importante se concentrar para aprender os conteúdos que serão usados durante a vida profissional.

Espero ter ajudado com esta reflexão. Aproveite que o fim de semana está chegando e programe-se para ver o filme. Você pode se surpreender!

Confira o trailer do filme:

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Wall-E: filme ajudou a prever o futuro em curto prazo Divulgação

Definitivamente, animação não é coisa de criança há muitos anos. Com o consistente crescimento da indústria cinematográfica nas últimas duas décadas, os títulos lançados neste segmento específico abrangem cada vez mais assuntos e abraçam públicos de todas as idades.

Um dos filmes nesse formato que mais agradou os adultos continua sendo Wall-E, da Pixar, lançado há dez anos. Com uma visão distópica sobre o futuro, o roteiro de poucas palavras discute temas como proteção ao meio ambiente, consumismo exagerado e desenvolvimento da tecnologia.

Com uma visão de questionamento, traz o objetivo de fazer o espectador refletir sobre o quão nocivo também é ter um mundo globalizado e tão desenvolvido.

Apesar da complexidade temática da produção dirigida por Andrew Staton, o filme foi extremamente bem recebido entre crítica e público. Se a Pixar chegou a ter dúvida sobre a abordagem mais madura em uma animação, a bilheteria mundial de meio bilhão de dólares para um orçamento cinco vezes menor provou que a ideia foi bastante bem-sucedida e acertada.

Consumismo e tecnologia são temas abordados em filme Divulgação

Wall-E ainda venceu o Oscar de Melhor Filme de Animação e foi indicado para Melhor Roteiro Original (Andrew Stanton, Jim Reardon e Pete Docter), Melhor Trilha Sonora (Thomas Newman), Melhor Canção Original (Thomas Newman e Peter Gabriel por Down to Earth), Melhor Edição de Som (Ben Burtt e Matthew Wood) e Melhor Mixagem de Som (Tom Myers, Michael Semanick e Ben Burtt) no Oscar 2009. A Walt Disney Pictures também tentou uma indicação para Melhor Filme, porém sem sucesso. A decisão provocou controvérsias e acusações de esnobismo por parte da Academia.

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Previu o futuro mesmo?

Mas, dez anos depois, como a história de robôs sencientes que quase não se expressam verbalmente e conseguem manter uma relação afetuosa sem depender da tecnologia pode se aplicar à atualidade?

Em vários aspectos, os principais temas do roteiro continuam atuais. Na parte de proteção ambiental, Wall-E mostra como a Terra se transforma num lugar inabitável cujo única pessoa viva é o próprio robô, criado para ser usado como compactador de lixo. Por conta da poluição e sujeira, a população precisa se mudar para a nave Axiom, onde tudo é protegido do ar irrespirável que a humanidade deixou pra trás. O assunto surgiu em um momento de preocupação com as condições climáticas do nosso Planeta. No lado positivo, essas questões levaram à criação do Acordo Climático de Paris, aprovado em 2015. No lado negativo, os Estados Unidos irão se retirar do acordo para diminuição de poluentes e prevenção de aquecimento global em 2020. Uma atitude preocupante, vindo do país mais poluidor da Terra.

Críticas sobre o modo de vida atual permeiam roteiro Divulgação

Sobre tecnologia, Wall-E antecipou uma realidade que já estava em curso naquele momento. Nas cenas onde os humanos aparecem, eles são satirizados como preguiçosos e obesos que não se comunicam verbalmente. Deitados em espreguiçadeiras, eles só se falam por meio de gadgets e vivem colado às telas de celulares e tablets. Em 2018, essa realidade não só ainda mais profunda, como temos aplicativos, redes sociais e diversos recursos que tornaram o humano mais e mais dependente de aparelhos eletrônicos móveis.

No filme, a nave é administrada pela corporação Buy-N-Large, que oferece literalmente tudo de que a população humana poderia necessitar em suas vidas. A marca tem semelhanças com megastores que vendem de tudo no mesmo lugar. A analogia com o presente também faz sentido e, assim como na parte tecnológica, teve um ampliação de uma realidade que já estava em curso.

Hoje, basta ligar a TV para ter todo um catálogo de filmes e séries na Netflix e em outras plataformas de streaming. Ninguém precisa sair de casa se tiver um cartão de crédito internacional e souber comprar pela Amazon ou Ebay. Se a intenção de Wall-E era fazer uma observação sobre as relações humanas modernas e alertar para o destino que o nosso comportamento pode levar, dez anos depois dá para dizer claramente que o filme acertou sem ser panfletário.