Qual a importância do Renascimento Carolíngio

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(Setembro de 2021)

Carolíngios é a dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. Por isso, mandou construir escolas para resgatar a cultura latina adormecida nas antigas cidades da Gália. Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é a ideia de um renascimento da literatura e das artes liberais que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.

Os quatro evangelistas, iluminura de c. 820, Catedral de Aquisgrano, Alemanha.

No final do século VIII Carlos Magno conseguira reunir grande parte da Europa sob seu domínio. Para unificar e fortalecer o seu império, decidiu executar uma reforma na educação. O monge beneditino Alcuíno criou um projeto de desenvolvimento escolar que buscou reviver o saber clássico estabelecendo os programas de estudo a partir das sete artes liberais: o trivium, ou ensino literário (gramática, retórica e dialética) e o quadrivium, ou ensino científico (aritmética, geometria, astronomia e música). A partir do ano 787, foram emanados decretos que recomendavam, em todo o império, a restauração de antigas escolas e a fundação de novas. Institucionalmente, essas novas escolas podiam ser monacais, sob a responsabilidade dos mosteiros; catedrais, junto à sede dos bispados; e palatinas, junto às cortes.

Essa reforma ajudou a preparar o caminho para o Renascimento do Século XII. O ensino da dialética (ou lógica) foi fazendo renascer o interesse pela indagação especulativa, dessa semente surgiria mais tarde a filosofia cristã da escolástica; e nos séculos XII e XIII, muitas das escolas que haviam sido fundadas nesse período, especialmente as escolas catedrais, ganharam a forma de universidades medievais.

Artigo principal: Arte carolíngia

Além de pautar por uma forte herança céltico-germânica, a arte carolíngia inspira-se na arte romana da antiguidade clássica, resultando numa comunhão entre elementos clássicos e o característico espírito emocional e conturbado da Idade Média. A sua expressão arquitectónica vai incidir especialmente na construção religiosa caracterizada por pinturas murais, pelo uso de mosaicos e baixos-relevos surgindo também neste momento a igreja com cripta envolta por deambulatório, tipologia que se irá desenvolver ao longo da Idade Média. Uma das mais significativas construções deste período é a Catedral de Aquisgrano na Alemanha.

As artes decorativas assumem também um lugar de relevo, especialmente no que diz respeito à produção de marfins, joalharia e iluminura, esta última caracterizada por um traço extremamente dinâmico, forte e liberto transmitindo energia rítmica.

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Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, monarca responsável pelo apogeu da dominação dos francos na Europa Medieval. Seguindo uma política de tom expansionista, o novo rei promoveu o domínio de territórios situados na Península Itálica e entrou em luta contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca de Hispânia, na região sul dos Pirineus. Logo depois, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impôs sua dominação sob os povos saxões da Germânia. Formando um vasto território, Carlos Magno teve grande preocupação em organizar administrativamente as regiões conquistadas. Para tanto, realizou a doação de terras a todos os nobres que o auxiliavam durante as batalhas. Além disso, dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridos por um nobre e um bispo. O controle do poder exercido por esses líderes locais era fiscalizado por um funcionário público chamado missi dominici (“enviados do senhor”). O advento de formação do Império Carolíngio marcou profundamente o processo de expansão do cristianismo dentro da Europa. No dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno foi coroado como imperador do novo Império Romano do Ocidente pelo papa Leão III. A aproximação realizada pela Igreja se justificava pela possibilidade de conversão de todos os domínios agregados à autoridade de uma mesma liderança política. Para que as ações fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas conhecidas como capitulares. Indo na contramão do processo de descentralização política que marcou toda a Europa Medieval, tal advento marcou a criação do primeiro conjunto de leis escritas desse período histórico. A vigência dessas leis era somente válida nas regiões originais do território imperial, deixando que os costumes e tradições dos povos conquistados fossem preservadas. Sob o aspecto econômico, o império contou com um comércio bastante movimentado pelas várias feiras e mercados distribuídos nos centros urbanos europeus. Em razão do fechamento comercial do mar Mediterrâneo, naquele instante controlado pelos árabes, a grande maioria dessas riquezas circulava com destino ao Norte da Europa. Apesar do intenso comércio experimentado no interior de seus domínios, o Império Carolíngio tinha na agricultura o grande suporte de suas atividades econômicas. Aproveitando de todo esse cenário estável, o reinado de Carlos Magno foi também conhecido por um grande desenvolvimento das artes e do conhecimento. Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”, várias escolas e igrejas foram construídas, a obra de escritores greco-romanos traduzida e a ourivesaria se fizeram presentes em vários manuscritos. Boa parte dessa movimentação do conhecimento se dava pela ação do próprio rei, que se aproximou de vários intelectuais da época. Chegada a morte do rei, em 814, o Império Carolíngio foi governado por Luís, O Piedoso, até o ano de 840. Com sua morte, três herdeiros disputaram os domínios daquele vasto império. Três anos mais tarde, o Tratado de Verdun oficializou a partilha do Império Carolíngio em três reinos menores. Tal ação foi início da desintegração territorial, tendo em vista o consequente enfraquecimento militar e as invasões provocadas pelos vikings e magiares do leste europeu.

Dessa maneira, os nobres proprietários de terra passaram a experimentar uma maior autonomia política. Uma das características fundamentais do feudalismo se viabilizava no momento em que as invasões estrangeiras e a fragmentação do território aconteciam. Na porção oriental do império, os duques da Saxônia fundaram o Reino Germânico, organizado por uma monarquia eletiva. Já na região ocidental, o reduzido império carolíngio foi administrado pela enfraquecida dinastia capetíngia.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

O termo “renascimento carolíngio” se refere ao grande investimento em artes, cultura e educação realizado durante determinada fase do Império Carolíngio.

Esse tópico é frequentemente abordado por provas. Assim, para que você se prepare de maneira adequada e garanta um bom desenvolvimento em seus exames, o artigo de hoje separou um resumo com tudo o que você precisa saber sobre o Renascimento Carolíngio.

O Renascimento Carolíngio: o império

Como mencionados, o Império Carolíngio foi responsável pela consolidação, durante a Alta Idade Média, desse Renascimento.

O Império teve início no ano de 751, com a queda do Reino dos Francos. Pepino, o Breve teria sido o responsável pela unificação dos povos que viviam na região e, posteriormente, o seu filho Carlos Magno consolidaria o Império Carolíngio na Europa Ocidental.

O Renascimento Carolíngio: contexto histórico

O Renascimento Carolíngio começa a ser colocado em prática por Pepino, o Breve, que havia colocado fim à dinastia merovíngia e unificado os povos que viviam em conflitos nas regiões em que hoje se encontram a França e a Alemanha.

No ano de 751, Pepino se tornou rei dos francos e, com isso, passou a colocar em prática o seu projeto de renascimento cultural.

Carlos Magno, filho de Pepino, continuaria e efetivaria o projeto.

O Renascimento Carolíngio: características

O Renascimento Carolíngio foi pensado com o objetivo de estimular a produção cultural e a educação da Europa Ocidental ou, mais especificamente, das áreas dominadas pelo Império Carolíngio.

Carlos Magno passou a incentivar o ensino de disciplinas como literatura, gramática, aritmética e retórica nas escolas elementares europeias. Devemos nos lembrar que essas escolas eram as responsáveis pela principal formação daqueles que nelas estudavam.

Ainda, o Renascimento Carolíngio também fez com que muitos professores fossem chamados de nações estrangeiras para lecionar nas escolas e nas academias carolíngias.

Por fim, devemos destacar também que a Igreja adquiriu um importante papel no Renascimento Carolíngio, principalmente por meio da construção de novas escolas clericais, da cópia de manuscritos antigos, da valorização da filosofia e da expansão do conhecimento humano que havia sido produzido em tempos remotos.

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