De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

História, 15.08.2019 00:50

Afala do ex-presidente do irã foi utilizada pela imprensa ocidente como uma afirmação de que ahmardinejad negava e existência do holocausto essa postura e apresentada ainda como uma vertente do que?

Respostas: 2

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

História, 15.08.2019 00:47

Explique a afirmação "o sucesso do feudalismo na baixa idade média vai provocar crises e o seu fim como de produção". ajuda por favor.

Respostas: 3

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

História, 15.08.2019 00:37

Quais informações da idade média que a cruzadados mendigos e a cruzadas das crianças nosrevelam? ​

Respostas: 3

Perguntas

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

Matemática, 26.10.2021 02:10


Page 2

A globalização é um assunto que se encontra em destaque nos meios de comunicação e, principalmente, nos livros de Geografia. No entanto, muitas análises relacionadas ao tema são pouco esclarecedoras e acabam gerando certa dificuldade de compreensão acerca do assunto. O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais.

O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática, transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta.

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico

Os sistemas de informação são essenciais à globalização

As principais beneficiadas pela globalização são as empresas transnacionais, haja vista que esse fenômeno faz com que elas continuem com suas matrizes em um país (desenvolvido), mas atuem com filiais em outros (em desenvolvimento), expandindo seu mercado consumidor. Elas se aproveitam da mão de obra barata, além de benefícios (isenção de imposto, doação de terreno, etc.) proporcionados pelos governos dos países em desenvolvimento, visando ao aumento da lucratividade.

Além de fatores econômicos e sociais, a globalização também interfere nos aspectos culturais de uma determinada população. O grande fluxo de informações obtidas por meio de programas televisivos e, principalmente, pela Internet, exerce influência em alguns hábitos humanos. A instalação de redes de fast food é outro elemento que pode promover uma mudança nos costumes locais. Entretanto, elementos da cultura local perduram em meio à população, promovendo, assim, a diferenciação entre as culturas existentes. 

O processo de industrialização começou na Inglaterra no final do século XVIII, início do XIX, expandiu pela Europa, Estados Unidos e Japão; foi chamada de Primeira Revolução Industrial. Diante dessa informação, percebe-se que tal processo aconteceu de forma isolada, ou seja, nem todos os países participaram dessa primeira etapa. Países como México, Argentina e Brasil, além de outros, são considerados de industrialização tardia ou retardatária. Eles recebem esse nome pelo fato de terem ingressado no processo de industrialização quase cem anos após a Primeira Revolução Industrial em relação a países da Europa, Estados Unidos e Japão. Durante o século XIX houve diversas tentativas de industrialização por parte de muitos países da América Latina, especialmente México, Argentina, Brasil, entretanto, todas foram frustradas ou tiveram repercussões pouco expressivas. As poucas indústrias que surgiram nesse século limitavam-se à fabricação de bens de consumo não duráveis, como fábricas de velas, sabão, artigos de couro e lã, tecidos, alimentos, móveis etc. Alguns acontecimentos históricos que sucederam no século XX (Primeira Guerra Mundial 1914-1918, Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial 1939-1945) favoreceram um relativo desenvolvimento industrial aos países da América Latina.

Na medida em que a Primeira Guerra Mundial se desenvolvia, os países industrializados daquele momento, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, passaram a diminuir o volume de exportação para as nações da América Latina. Diante da escassez de produtos industrializados, algumas nações latinas começaram a fabricar diversos produtos para garantir o abastecimento do mercado interno.

A Crise de 1929 contribuiu também para o processo de industrialização da América Latina. Com a queda da economia norte-america, os países latinos, com grande dependência econômica em relação aos Estados Unidos, deixaram de receber capitais da venda de produtos agrícolas e matérias-primas. Por essa razão, sem dinheiro para comprar produtos industrializados importados, grande parte dos países latinos foram obrigados a fabricar seus produtos. Fato que teve maior evidência no Brasil, na Argentina e no México.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, os grandes grupos empresariais oriundos de países industrializados da Europa, assim como Estados Unidos e Japão, buscaram uma nova forma de expansão comercial, com a dispersão de empresas multinacionais em direção a países da América Latina, África e Ásia.

A nova configuração internacional de produção foi promovida por diversos fatores, dentre os principais estão: mão de obra abundante e com baixo custo, fragilidade sindical, riquezas em matérias-primas, imenso mercado consumidor, disponibilidade de infraestutura oferecida pelos países que recebem as empresas, leis ambientais frágeis, além de outros fatores.

Página 194

Atividades

Exercícios de compreensão

1. De acordo com o que você estudou sobre a economia da América Latina, explique a afirmação a seguir no seu caderno.

A América Latina não é composta por países que apresentam o mesmo nível de desenvolvimento econômico.

1. Resposta esperada: a afirmativa está correta, pois a América Latina é composta por países como o Brasil, México e Argentina, que são a 7ª, 1 5 ª e 2 1 ª economia do mundo, respectivamente, e que possuem um relativo desenvolvimento industrial, e por países como o Haiti e a Nicarágua, onde a economia está entre as menos expressivas do mundo. A riqueza gerada pelo Brasil, México e Argentina corresponde a mais da metade do PIB da América Latina.

2. Por que o processo de industrialização ocorrido no Brasil e em alguns outros países da América Latina era denominado Industrialização por Substituição das Importações?

2. Porque esse processo significou produzir dentro do país produtos industrializados que antes eram importados de outros países.

3. De acordo com o que você estudou, podemos afirmar que o processo de industrialização do México, do Brasil e da Argentina teve a participação ativa do Estado? Por quê?

3. Sim. Houve a participação direta do Estado com incentivos ao desenvolvimento de indústrias nacionais – e também com o financiamento da infraestrutura necessária à expansão industrial, como estradas para o escoamento de matérias-primas e equipamentos industrializados –, e de hidrelétricas para a produção de energia necessária ao funcionamento das fábricas. Além disso, o Estado também incentivou a vinda de multinacionais para esses países.



Compartilhe com seus amigos:

De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico
De acordo com o que você estudou podemos afirmar que o processo de industrialização do méxico


Page 2

Supervisão de iconografia Célia Maria Rosa de Oliveira

Iconografia Erika Nascimento e Priscila Massei

Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Produção editorial Scriba Projetos Editoriais

Assistência editorial Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Erika Fernanda Rodrigues, Karolyna Ap. Lima dos Santos e Kleyton Kamogawa

Projeto gráfico Marcela Pialarissi, Laís Garbelini e Dayane Barbieri

Capa Marcela Pialarissi

Imagem de capa Fotomontagem de José Vitor E. C. formada pelas imagens Adrian Pope/Getty Images (fundo) e José Vitor Elorza/ASC Images (perfil)

Edição de ilustrações Ana Elisa, Camila Ferreira e Maryane Vioto Silva

Diagramação Leda Cristina Silva Teodorico

Tratamento de imagens José Vitor Elorza Costa

Ilustrações Ana Elisa, Art Capri, Camila Ferreira, Estudio Meraki, Flavio Pereira, Gilberto Alicio, Leonardo Mari, Luciane Mori, Maryane Vioto Silva, Natanaele Bilmaia, Paula Diazzi, Somma Studio, Tamires Azevedo

Cartografia E. Cavalcante e Renan Fonseca



Compartilhe com seus amigos:


Page 3

Atividades 106

Países desenvolvidos 108

A economia dos países desenvolvidos 111

Países subdesenvolvidos 113

• As diferenças entre os países subdesenvolvidos

• Dívida externa

• Países emergentes

Os blocos econômicos 118

Explorando o tema 120

• O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Mundos

Atividades 122

capítulo 5 Continente americano: América Anglo-Saxônica 124

Figura 5

O continente americano126

• América do Norte, Central e do Sul O território da América Anglo-Saxônica 129

Principais características naturais da América Anglo-Saxônica 130

• O relevo e a hidrografia

• O clima e as formações vegetais

Os Estados Unidos e sua população 136

Página 10

• A população atual dos Estados Unidos

• Elevada qualidade de vida

O Canadá e sua população 142



Compartilhe com seus amigos:


Page 4

Placas tectônicas

Círculo Polar Ártico

Círculo Polar Antártico

Trópico de Câncer

Equador

Trópico de Capricórnio

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO PACÍFICO

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ÍNDICO

OCEANO GLACIAL ÁRTICO

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO

Meridiano de Greenwich

0° 0°


0 2 080 4 160 km

N O L S


PLACA DE NAZCA

PLACA DO PACÍFICO

PLACA DO PACÍFICO

PLACA SUL-AMERICANA

PLACA NORTE-AMERICANA

PLACA AFRICANA

PLACA EURO-ASIÁTICA

PLACA INDO-AUSTRALIANA

PLACA ANTÁRTICA

9 11 13 14 14 18 20 22 24 27 33 34 34 35 43 43 54 64 64 70 73 74 75 79 80 81 92 99 138

Limite entre as placas

Sentidos e velocidade de movimento das placas (em mm/ano).

PLACA ESCÓCIA

Como podemos observar no mapa, embora algumas placas possuam o mesmo nome dos continentes que elas abrigam, nenhuma delas apresenta a forma exata de tais continentes. Ao contrário, as placas são formadas por partes da crosta continental e da crosta oceânica. Um exemplo é a placa Africana, que se estende desde a região central do oceano Atlântico até a região central do oceano Índico, onde se encontra com a placa Indo-australiana.

1. Em qual placa tectônica o Brasil está localizado?

O Brasil está localizado na placa Sul-americana.



Compartilhe com seus amigos:


Page 5

C

Áreas de deslize lateral ou transformantes: áreas onde as placas tectônicas se deslocam e se atritam lateralmente uma em relação à outra. Desse movimento podem decorrer falhas e terremotos. Um exemplo de área de deslize lateral é a falha de San Andreas, localizada na região oeste dos Estados Unidos, onde a placa do Pacífico se desloca na direção norte em relação à placa Norte-americana.

Figura 12

Falha de San Andreas, localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, em 2014.

Kevin Schafer/Minden Pictures/Latinstock




Compartilhe com seus amigos:


Page 6

Escarpa de planalto:

parede abrupta presente na borda das áreas de planalto, formada a partir de falhamentos.

Figura 23

Esquema de falha

Fabio Colombini

Na fotografia ao lado, vertentes de falhas que recebem o nome de escarpa, em uma paisagem da Serra

Catarinense, localizada em Urubici, no estado de Santa Catarina, em 2012.

Geralmente, as dobras ocorrem em formações rochosas menos resistentes. Ao serem pressionadas lateralmente, essas rochas tendem a se curvar e ficam enrugadas. Isso ocorre porque elas ficam mais maleáveis em virtude do calor ocasionado pelo atrito entre as placas.

Muitas cadeias de montanhas existentes na Terra formaram-se em decorrência de grandes dobramentos originados em colisões entre as placas tectônicas, como as cordilheiras do Himalaia e dos Andes.

Figura 24

Esquema de dobras

Nesta fotografia, de 2014, é possível observar dobramentos localizados em Hartland Quay, na Inglaterra.

Ilustrações produzidas com base em: A Terra. São Paulo: Ática. 1994, p. 15.

geogphotos/Alamy/Latinstock

Ilustrações: Luciane Mori


Página 26

Compartilhe com seus amigos:


Page 7

Página 31

6. Observe a imagem a seguir.

Figura 31

Vista de Dichato, no Chile, após a ocorrência de um terremoto, em 2010.

Jose Luis Saavedra/Reuters/Latinstock

Agora, responda às questões no caderno.

a) A fotografia retrata as consequências da ocorrência de um fenômeno associado à tectônica de placas. Qual é esse fenômeno?

Um terremoto.

b) De acordo com o que você estudou, quando esse fenômeno geológico ocorre?

6. b) Os terremotos ocorrem quando uma grande quantidade de energia é liberada na forma de vibrações em consequência, por exemplo, do choque entre duas placas tectônicas. Essas vibrações se propagam entre as camadas de rochas do interior da litosfera até atingirem a superfície terrestre, muitas vezes provocando fortes tremores conhecidos com terremotos.

c) Quais transformações na paisagem podem ser identificadas nessa imagem?

6. c) As construções tiveram suas estruturas destruídas, ruas ficaram cheias de entulhos, automóveis foram atingidos etc.

d) Observe o mapa ao lado e em seguida explique por que no Chile ocorrem terremotos como o mostrado na fotografia.

6. d) Os terremotos ocorrem com maior frequência próximo aos limites das placas tectônicas, locais onde elas se resvalam e liberam grande quantidade de energia. O Chile está localizado próximo ao limite das placas Sul-americana e Nazca e, em razão dessa proximidade, frequentemente seu território é atingido por terremotos.

7. No lugar onde você mora pode acontecer um terremoto com intensidade semelhante ao citado na manchete abaixo? Por quê?

7. Possível resposta: não, porque o Brasil está situado próximo à área central da plataforma Sul-americana. Desse modo, é pouco provável a ocorrência de terremotos com grandes proporções em nosso país, como o ocorrido no Chile, localizado mais próximo ao limite entre as placas tectônicas.

Terremoto de magnitude 6,4 abala centro do Chile

Terremoto de magnitude 6,4 abala centro do Chile. G1 – O Portal de Notícias da Globo, Rio de Janeiro, 23 ago. 2014. Extraído do site: . Acesso em: 4 mar. 2015.



Compartilhe com seus amigos:


Page 8

Página 37

Diferentes maneiras de ver o mesmo mundo

As projeções cartográficas representam a superfície terrestre de acordo com o objetivo do cartógrafo que as produz.

Na projeção de Mercator, por exemplo, Gerhard Kremer tinha como principal objetivo produzir um planisfério que fosse utilizado como eficiente instrumento de navegação marítima. Isso porque em meados do século XVI, quando esse cartógrafo belga elaborou sua projeção, ocorriam as Grandes Navegações. Nesse período, muitas nações europeias realizavam longas viagens marítimas em busca de riquezas e conquistas territoriais em outros continentes.

Durante esse processo, algumas potências europeias conquistaram posição de destaque no cenário político-econômico mundial. Para transmitir essa ideia, Mercator criou uma projeção apresentando o continente europeu como centro do mundo, ou seja, na parte superior do mapa e com um tamanho bem maior que o real. Isso porque, em sua projeção, Mercator privilegiou a forma dos continentes e países e não conservou com fidelidade a proporção de suas áreas. A projeção de Mercator é utilizada ainda na atualidade como orientação para a navegação marítima.

Outro exemplo de projeção cilíndrica, porém com características bem distintas que a de Mercator, é a criada por Arno Peters, no início da década de 1970. Nessa projeção, a área dos continentes e países é representada com maior fidelidade, o que ocasiona distorção maior em suas formas. Desse modo, o continente europeu aparece proporcionalmente menor que os demais continentes do mundo, o que corresponde à realidade de sua extensão.

Observe que, na projeção de Peters, as áreas representadas perto das regiões polares possuem uma deformação na direção leste-oeste. Já próximo à linha do equador, a deformação ocorre, principalmente, na direção norte-sul.



Compartilhe com seus amigos:


Page 9

Página 42

capítulo 2 - Territórios e nações do mundo


Página 43

Figura 1

Ashwini Bhatia/AP Photo/Glow Images

Nesta fotografia, tirada em 2013, uma monja budista tem seu rosto pintado com a mensagem “Tibete livre”. Essa cena representa uma manifestação em favor da libertação do território tibetano do poder chinês.

Figura 2

Ashwini Bhatia/AP Photo/Glow Images

Nesta fotografia registrada em 2015, em Dharamsala, na Índia, vemos monges budistas marchando e carregando bandeiras tibetanas em comemoração ao levante de 1959 contra o domínio chinês no Tibete.

Figura 3

Pablo Picasso. Dove. 1949. Coleção particular. Foto: SuperStock/Glow Images

A imagem mostra a tela Pomba da Paz, de 1949, do pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973).




Compartilhe com seus amigos:


Page 10

Territórios e minorias nacionais

Nem todas as nações são independentes e soberanas sobre o território onde vivem. Muitas se encontram sob a autoridade de governos de outros povos independentes, que já constituem um país. Nessas condições, dizemos que a nação subjugada é considerada uma minoria nacional ou minoria étnica.

Comente com os alunos que as minorias nem sempre são de fato minorias numerais, mas sim nações reprimidas.

Em várias regiões do mundo, as minorias nacionais são perseguidas e oprimidas pelo governo do país onde vivem. Essa perseguição, na maioria das vezes, acontece com o objetivo de inibir um povo que possui as mesmas tradições linguísticas, religiosas e históricas, e aspira constituir uma nação própria, com política e economia autênticas.

Em alguns casos, líderes políticos utilizam o sentimento de nacionalidade desses povos para colocar um contra outro, levando-os a uma série de conflitos. Em outros casos, minorias nacionais reivindicam, de maneira pacífica, a independência e a criação de seu Estado soberano, como acontece com os catalães na região da Catalunha, entre a Espanha e o sul da França. Em muitas dessas situações a soberania é conquistada por meio de plebiscitos acompanhados de tratados e acordos internacionais.

Existem nações que levam muitos anos para conquistarem sua soberania. A nação judaica, por exemplo, viveu durante centenas de anos espalhada por vários países, e no ano de 1948 pôde ocupar um território na região da Palestina e nele criar o Estado de Israel, graças à intervenção da ONU e de alguns países. No entanto, o povo árabe palestino ainda não possui um Estado próprio, o que há décadas tem ocasionado conflitos entre palestinos e israelenses pela autonomia dos territórios palestinos.



Compartilhe com seus amigos:


Page 11

Figura 19

Área do Curdistão

Mar Negro

N O L S

Lago Van


43° L 40° N

0 190 km


TURQUIA

GEÓRGIA


RÚSSIA

ARMÊNIA


IRÃ

IRAQUE


SÍRIA

AZERBAIDJÃO

TERRITÓRIO OCUPADO PELO POVO CURDO

E. Cavalcante

Fonte: Os Estados Unidos e o “amigo iraquiano”. Mundo – 15 anos de vida do Boletim Mundo. São Paulo: Pangea, 2008. (CD-ROM).
Página 53

Atividades

Exercícios de compreensão

1. Explique a afirmação abaixo no caderno.

“A cultura não é manifestada da mesma maneira por todos os povos do mundo.”

1. Possível resposta: cada povo possui um costume diferente, proveniente da cultura que acumula. A maneira de vestir-se, de alimentar-se, de comunicar-se, de ensinar, de cultivar a terra ou de fabricar alguns objetos não é igual em todos os lugares do mundo.

2. O que é nação?

2. Nação corresponde a um grupo de pessoas que possuem vínculos culturais em comum, ou seja, falam a mesma língua, possuem os mesmos costumes, as mesmas tradições que adquiriram no decorrer do tempo e também laços históricos semelhantes.

3. Podemos afirmar que atualmente toda nação é soberana sobre o território onde vive? Explique sua resposta com exemplos.

3. Resposta esperada: não, pois atualmente existem nações que estão sob domínio de outras nações dentro de um mesmo país, ou seja, não possuem soberania sobre o território onde vivem. É o caso, por exemplo, do povo curdo.

4. Podemos utilizar os termos nação, Estado e país como sinônimos? Converse com os colegas da sala sobre essa possibilidade e registre a conclusão dessa conversa.

5. De acordo com o que você estudou, diferencie limite e território nacional.

6. Explique o que são grupos separatistas, exemplificando-os.

7. Qual é o motivo dos ataques chechenos na Rússia?

Veja as respostas das questões 4, 5, 6 e 7 nas Orientações para o professor.



Compartilhe com seus amigos:


Page 12

Página 59

Geografia em foco Conflitos na Caxemira

Um dos conflitos desenvolvidos em regiões fronteiriças e que vem causando sérias preocupações entre as nações mundiais é a disputa pela Caxemira, região localizada em meio à cordilheira do Himalaia.

Essa região vem sendo disputada por Paquistão, Índia e China. Essa disputa não envolve apenas questões territoriais, mas também questões religiosas. Isso ocorre porque o Paquistão, de população predominantemente muçulmana, não permite que a região da Caxemira seja dominada por hinduístas de origem indiana.

Os conflitos na região da Caxemira tornaram-se ainda mais tensos quando, em 1962, a China tomou parte dessa região da Índia e, posteriormente, anexou outra área, concedida pelo Paquistão. Em resposta, a Índia passou a reivindicar esse território junto à China.

Outro aspecto que torna a questão ainda mais complexa é que, além da luta pela incorporação da área hindu da Caxemira pelo Paquistão, tem ganhado força um movimento pela independência total da Caxemira, transformando-a em um Estado soberano. Ações de protestos e de repressões ao movimento de autonomia têm sido constantes na região.

Em razão das fortes desavenças, um consenso entre os países envolvidos na disputa pela Caxemira parece estar longe de acontecer, porque nenhum deles está disposto a abrir mão da região ou conceder a ela independência total.

Observe no mapa abaixo a região da Caxemira. Note neste mapa que existe uma linha de controle que divide a região. O Paquistão administra o Norte da região e a Índia controla o Sul.




Compartilhe com seus amigos:


Page 13

Figura 2

A fotografia, de 2012, retrata a Charging Bull, famosa escultura de um touro em bronze, construída por Arturo Di Modica, em 1989. Popularmente conhecida como touro de Wall Street, a escultura está localizada próxima à NYSE (Bolsa de Valores de Nova York) e representa a prosperidade desta que é uma das mais importantes bolsas de valores do mundo.

Mike Roy/MCT/Getty Images

A Qual a relação existente entre transformação das paisagens, trabalho e técnica? Converse com seus colegas sobre isso.

Resposta pessoal. Verifique se os alunos identificaram que por meio do trabalho e do emprego das técnicas as pessoas transformam as paisagens.

B O que você sabe sobre as bolsas de valores?

Resposta pessoal. Verifique se os alunos identificaram que as bolsas de valores são instituições onde são negociadas ações de determinadas empresas.

C Converse com seus colegas sobre o que vocês sabem sobre o socialismo e o capitalismo.

Resposta pessoal. Verifique se a opinião dos alunos está coerente com a atividade proposta.

D Se alguém lhe perguntasse uma característica marcante do capitalismo e uma do socialismo, o que você responderia?

Resposta pessoal. Verifique se o exemplo relatado está coerente com a atividade proposta.



Compartilhe com seus amigos:


Page 14

Slogan: mensagem curta e de fácil memorização utilizada em campanha publicitária.

Resposta pessoal. Verifique se o slogan criado pelos alunos está coerente com a atividade proposta.

Geografia no contexto

6. Observe a charge abaixo e responda às questões a seguir no caderno.

Figura 32

Adão


Adão Iturrusgarai. Atualidades Vestibular 2004. São Paulo: Abril, 2004. p. 219.

a) A charge acima se refere a qual processo?

b) Explique como esse processo ocorreu a partir da década de 1990.

c) Qual foi o papel do sentimento nacionalista nesse processo? Explique.

Veja as respostas da questão 6 nas Orientações para o professor.



Compartilhe com seus amigos:


Page 15

Página 68

O trabalho e as técnicas

O trabalho é toda atividade realizada pelo ser humano com a finalidade de suprir suas necessidades. Por meio dele, as sociedades executam seus conhecimentos técnicos e extraem da natureza os materiais empregados no dia a dia.

O trabalho associado às técnicas permite que as sociedades extraiam do meio natural os recursos materiais necessários para sua sobrevivência, como produzir alimentos, confeccionar vestimentas, construir moradias, entre outros.

Em sociedade, a organização do trabalho, com o desenvolvimento e acumulação de técnicas, aperfeiçoou a capacidade humana de transformação.

Observe as imagens a seguir, que retratam diferentes transformações no espaço geográfico.

Figura 5

Na fotografia ao lado, de 2014, observamos a barragem da hidrelétrica de Três Gargantas, em Yichang, na China.

ChinaFotoPress/Getty Images

Figura 6

Nesta fotografia, registrada em 2014, trem em alta velocidade percorre trecho ferroviário em ponte construída sobre o rio Raritan, no Estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Robert Quinlan/Alamy/Latinstock

1. Quais transformações no espaço geográfico as imagens retratam?

1. A construção de usina hidrelétrica no curso do rio para a geração de energia elétrica e a ponte sobre a qual foi construída a ferrovia para fins de deslocamento.

2. Conte para os colegas exemplos de transformações no espaço geográfico que estão ocorrendo em lugares que você costuma frequentar.

Resposta pessoal. Verifique se os exemplos relatados estão coerentes com a atividade.



Compartilhe com seus amigos:


Page 16

Página 66

O ser humano, as técnicas e o trabalho

Ao longo da história, o ser humano ocupou diversas regiões da superfície do planeta, inclusive áreas em elevadas altitudes ou em meio a densas florestas. Durante esse processo de ocupação, foi necessário o desenvolvimento de conhecimentos, instrumentos e habilidades que permitissem sua sobrevivência em diferentes ambientes terrestres. Esses conhecimentos e habilidades que possibilitam ao ser humano produzir os instrumentos e os meios necessários para sua sobrevivência são chamados técnicas.

Este tema possibilita um trabalho em conjunto entre as disciplinas de Geografia e História. Veja nas Orientações para o professor comentários sobre o trabalho com esse tema.




Compartilhe com seus amigos:


Page 17

Página 63

7. Leia as manchetes abaixo.

Índia e Paquistão concordam em reduzir violências na Caxemira

Índia e Paquistão concordam em reduzir violências na Caxemira. G1 – O Portal de Notícias da Globo, Rio de Janeiro, 29 set. 2013. Extraído do site: . Acesso em: 2 abr. 2015.

Tensão entre Coreias aumenta após lançamento de mísseis

Tensão entre Coreias aumenta após lançamento de mísseis. Zero Hora, Porto Alegre, 2 fev. 2015. Extraído do site: . Acesso em: 2 abr. 2015.

a) Quais conflitos estão sendo abordados nas manchetes acima?

Estão sendo abordados os conflitos entre Índia e Paquistão e entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.

b) De acordo com o que você estudou, escreva resumidamente em seu caderno as causas dos conflitos existentes na região da Caxemira.

Possível resposta: a região da Caxemira, de maioria mulçumana, que faz parte da Índia, é reivindicada pelo Paquistão. Essa disputa pelo território vem gerando muitos conflitos na região, sobretudo após a entrada da China na disputa em 1962. Além disso, existe o movimento pela independência total da Caxemira.



Compartilhe com seus amigos:


Page 18

Página 69

O contraste tecnológico

Uma das características marcantes da nossa época é a velocidade com que as invenções tecnológicas são desenvolvidas e a rapidez com que elas são difundidas pelo mundo. Muitas atividades econômicas, como as relacionadas a produtos químicos, eletroeletrônicos e de robótica, atualmente empregam tecnologias sofisticadas em seus sistemas de produção.

Embora esse elevado nível tecnológico esteja presente em diversas regiões do planeta, muitas sociedades ainda empregam técnicas rudimentares em diversas atividades cotidianas, como coletar e caçar seus alimentos na natureza e fabricar os objetos do dia a dia com o uso de poucos instrumentos.

Observe as fotografias a seguir e compare o nível tecnológico empregado na fabricação de um mesmo produto em diferentes países.

Verifique se os alunos perceberam que o modo como as atividades de uma sociedade são realizadas pode identificar seu nível tecnológico.




Compartilhe com seus amigos:


Page 19

O aprimoramento das técnicas

As imagens a seguir mostram a técnica agrícola de arar a terra em diferentes momentos históricos. Todas as técnicas transformam gradativamente o espaço geográfico, com menor ou maior intensidade.

Com o aprimoramento das técnicas, as sociedades passaram a ocupar espaços maiores da superfície do planeta e a desenvolver atividades com mais eficiência e rapidez. Esse fato possibilitou, por exemplo, que grupos humanos expandissem suas áreas de lavouras e delas adquirissem colheitas de melhor qualidade.




Compartilhe com seus amigos:


Page 20

Refletindo sobre o capítulo

Agora que você concluiu o estudo deste capítulo, reflita sobre os temas nele apresentados.

Faça uma autoavaliação do seu aprendizado a partir das afirmações a seguir.

• Cada povo desenvolveu, no decorrer da sua história, diferentes crenças, tradições, costumes, tipos de alimentação e de vestuário que caracterizam sua própria cultura. Como a cultura não se manifesta da mesma forma por todos os povos, existem diferentes identidades culturais.

• As pessoas que compartilham de uma mesma identidade cultural são reconhecidas como uma nação. Um território nacional corresponde à área continental ou insular da superfície terrestre dominada e organizada por um Estado, por meio de um sistema de governo, leis e instituições próprias.

• Uma nação independente e soberana sobre um determinado território é reconhecida pela ONU e pelos países do mundo como um Estado soberano.

• As pessoas que fazem parte de uma mesma nação desenvolvem um sentimento de nacionalidade ou nacionalista, ou seja, sentem-se unidas aos outros indivíduos por compartilharem a mesma identidade cultural.

• A busca pela independência política e autonomia territorial, por parte das minorias nacionais, nem sempre ocorre de maneira pacífica.

• O século XX apresentou muitas mudanças na configuração dos territórios e fronteiras nacionais.

• Atualmente, o mundo tem vivido dois cenários distintos: enquanto alguns governos estabelecem tratados que unificam seus mercados, outros vivenciam o processo de fragmentação de seus territórios e a redefinição de novas fronteiras nacionais.

Esta seção tem o intuito de propor uma reflexão. Leia com os alunos as informações e promova uma conversa sobre os temas.

Esse é um bom momento para identificar as dúvidas dos alunos.



Compartilhe com seus amigos:


Page 21

Página 62

Atividades

Exercícios de compreensão

1. Podemos afirmar que, no decorrer da história, os limites territoriais dos países do mundo sempre foram estáveis? No caderno, explique sua afirmação com exemplos que podem ser encontrados nos mapas das páginas 54 a 57.

1. No decorrer da história, as fronteiras e os territórios nacionais passaram por várias mudanças. Essas mudanças ocorreram, por exemplo, em razão da ampliação do território de um país, em virtude da anexação de novas áreas, do desaparecimento de um país ou então por causa da criação de um novo Estado.

2. Por que podemos dizer que as mudanças nas fronteiras nacionais foram verdadeiros estopins para as Grandes Guerras Mundiais? Justifique sua resposta.

Porque muitos conflitos se desenvolveram, principalmente, em razão da expansão territorial promovida pelos principais países envolvidos.

3. Que fatores estão entre os principais responsáveis por desencadear conflitos territoriais na ex-Iugoslávia, no final da década de 1980?

Entre os principais fatores estão os interesses políticos e os sentimentos nacionalistas das diversas nações que compunham a região dos Bálcãs.

4. Cite as principais áreas de conflitos territoriais no mundo mostrado no mapa da página 58.

Principais áreas de conflitos territoriais no mundo: Israel e Palestina; Coreia do Norte e Coreia do Sul; Peru e Equador; Colômbia e Venezuela; Eritreia e Etiópia; Angola e República Democrática do Congo; Etiópia e Somália.

5. Atualmente, várias disputas territoriais estão associadas a guerras e a violentos atentados armados. No entanto, grande parte dessas reivindicações pela autonomia territorial poderia ser resolvida de maneira pacífica, por meio de acordos e tratados internacionais. No caderno, crie um slogan de campanha publicitária que transmita essa mensagem.




Compartilhe com seus amigos:


Page 22

Página 67

Figura 3

Século XV

Pintura feita pelos irmãos Limbourg representando agricultor arando a terra no século XV.

Irmãos Limbourg - Riquíssimas horas do Duque de Berry; Março. Séc. XV. Iluminura em papel velino. Museu Condé, Chantilly

1400 1500 1600

Século XVI

Iluminura representando camponês arando a terra em 1515.

Autor desconhecido - Semeando. c. 1515. Iluminura sobre papel velino. Biblioteca Marciana, Veneza.

Foto: The Bridgeman Art Library International/Keystone

Século XX

Agricultora arando a terra com tração animal em propriedade rural, em 1917.

Universal History Archive/UIG/The Bridgeman Art Library/Easypix

Século XXI

Trator arando a terra, nos Estados Unidos, em 2013.

Edwin Remsberg/Alamy/Latinstock

1700 1800 1900 2000

Figura 4

Lavoura de soja, no município de Cascavel, estado do Paraná, em 2013.

Ernesto Reghran/Pulsar

Com o passar do tempo, as técnicas utilizadas em diferentes tipos de trabalho, algumas vezes rudimentares e outras mais elaboradas, constituíram a principal maneira de o ser humano se relacionar com o espaço onde vive.

O conhecimento técnico criou condições para que o ser humano ocupasse diferentes espaços, transformasse suas paisagens, e assim, lentamente, construísse o espaço geográfico. Por espaço geográfico consideramos toda a porção da superfície terrestre onde os seres humanos, organizados em sociedade, relacionam-se entre si e com a natureza, transformando-a.

Conforme pode ser observado nas imagens abaixo, o conhecimento técnico é alterado e aperfeiçoado ao longo do tempo. A fim de tornar o trabalho cada vez mais ágil e eficiente, o ser humano aprimorou suas técnicas e, consequentemente, modificou sua forma de trabalho. Esse aprimoramento, também denominado avanço tecnológico, permitiu que as sociedades transformassem com mais intensidade o espaço geográfico.



Compartilhe com seus amigos:


Page 23

capítulo 3 - Panorama da economia e da geopolítica mundial

Fotografia retratando uma importante avenida da cidade de Havana, Cuba, em 2014. Cuba é um dos países que adota o socialismo como sistema político-econômico.

rmnoa357/Shutterstock.com

Neste capítulo, você irá estudar como, por meio do trabalho, das técnicas e dos avanços tecnológicos, o ser humano pôde explorar cada vez mais intensamente os recursos do meio natural e transformar de forma expressiva o espaço geográfico.

Além disso, você verá que diferentes sistemas político - econômicos orientam, cada qual à sua maneira, as relações do ser humano em sociedade e com a natureza.

A imagem ao lado representa a supremacia do sistema capitalista, adotado pela maioria dos países do mundo. A imagem acima mostra uma paisagem de Cuba, um dos poucos países do mundo que adotou o sistema político e econômico socialista.


Page 24

Página 368

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

JUNQUEIRA, Sonia. Pesquisa escolar: passo a passo. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1999. (Dicas e informações).

KATUTA, Ângela Massumi. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.

KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1999.

MACHADO, Jorge Alberto Silva. Como Pesquisar na Internet: Métodos, Técnicas e Procedimentos Gerais. Extraído do site: . Acesso em: 11 maio 2015.

MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

MARTINS, Carla Floriana; GOULART, Ione Ferrarini. Ação docente no uso de tecnologias In: Caderno marista de tecnologia educacional. Brasília: Umbrasil, 2011. v. 1.

MOÇO, Anderson. 5 etapas para realizar uma boa pesquisa escolar. Revista Nova Escola. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

MORENO, Montserrat e outros. Falemos de sentimentos: a afetividade como um tema transversal. Trad. Maria Cristina de Oliveira. São Paulo: Moderna, 1999. (Educação em pauta: temas transversais).

MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 3. ed. Brasília: MEC/SEF, 2001.

NASCIMENTO, Viviane Briccia do. A natureza do conhecimento científico e o Ensino de Ciências. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

OLIVEIRA, Cêurio. Curso de Cartografia moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização Cartográfica. In: PASSINI, Elza Yasuko e outros (Orgs.). Prática de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007.

PEREIRA, Kátia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. (Como usar na sala de aula).

PESTANA, Maria Inês Gomes de Sá et al. Matrizes curriculares de referência para o SAEB. 2. ed. Brasília: INEP, 1999.

PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. Igualdade e Especificidade. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

RATIER, Rodrigo. O desafio de ler e compreender em todas as disciplinas. Nova escola. São Paulo: Abril, 10 jan. 2010. Extraído do site: . Acesso em: 23 abr. 2015.

RAMA, Angela; VERGUEIRO, Waldomiro (Orgs.). Como usar a s histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004. (Milton Santos).

________. Metamorfoses do espaço habitado. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II: caderno de orientação didática de História. São Paulo, 2006.

SCHÄFFER, Neiva Otero. Ler a paisagem, o mapa, o livro... Escrever nas linguagens da Geografia. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt e outros (Orgs.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

SECRETARIA Especial de Políticas para as Mulheres. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Brasília: SPM, 2009.

SEFFNER, Fernando. Leitura e escrita na história. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt e outros. Ler e escrever: compromisso em todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

SOUZA, Marcelo José Lopes. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, Iná Elias e outros (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

VALENTE, José Armando. Uso da internet em sala de aula. Educar, Curitiba, n. 19, 2002. p. 132. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.


Compartilhe com seus amigos:


Page 25

Páginas 239 a 241

• Ao trabalhar A economia agrária da África, comente com os alunos que um agravante para a redução da produtividade agrícola da África é a venda de extensas áreas agricultáveis a bancos e empresas privadas de outros países, interessados no cultivo voltado à exportação. Para aprimorar seus conhecimentos sobre essa questão, leia o texto a seguir.

[...]

Convencidos de obter grandes lucros, muitos bancos, fundos de investimento, grandes grupos industriais, Estados e milionários privados planejam instalar, na África, fazendas-empresa gigantes, a fim de produzir alimentos e biocombustíveis exclusivamente para exportação. Essas operações de venda de lotes e arrendamento em longo prazo são prontamente rotuladas como programas de desenvolvimento para o benefício mútuo, tanto dos poderes financeiros envolvidos quanto dos países africanos.

[...]

Muitos líderes africanos parecem seduzidos pela ideia de que a exportação de produtos alimentícios é a solução para a escassez e desemprego endêmicos. Eles são apoiados principalmente pela IFC [Sociedade Financeira Internacional]. Buscando criar um “clima favorável aos negócios”, essa sociedade instalou agências de promoção de investimentos nos países envolvidos, que têm como missão ajudar os empresários


Página 363

a enfrentar obstáculos à liberdade comercial – representados por impostos e leis locais (direitos trabalhistas, direitos humanos, proteção do meio ambiente) e até mesmo pela soberania nacional.

[...]

O argumento mais frequente é a subutilização das terras. Ignora-se, contudo, que as áreas em repouso ou improdutivas permitem a regeneração de solos e rios. Além disso, as populações locais retiram dessas áreas florestais “não utilizadas” inúmeros recursos como alimentos, fibras, especiarias, oleaginosas, condimentos e plantas medicinais.

[...]

Preocupados com a falta de terra cultivável e querendo garantir sua segurança alimentar, os ricos Estados do Golfo Pérsico e vários países asiáticos estão entre os primeiros nesse “mercado”. Já para os operadores financeiros e os grandes grupos industriais, o objetivo é produzir biocombustíveis a partir de alimentos (cana-de - açúcar, óleo de palma, mandioca, milho) ou pinhão manso, uma planta considerada por alguns como o “ouro verde”, pois produz óleo com propriedades próximas ao diesel. Tudo isso em países africanos em luta constante por sua própria segurança alimentar, devido ao esgotamento dos recursos hídricos e às alterações climáticas, pelas quais eles não são nem um pouco responsáveis.

[...]

BAXTER, Joan. Corrida às terras férteis. Le Monde Diplomatique Brasil. São Paulo: Instituto Pólis, ano 3, n. 30, jan. 2010. p. 29.




Compartilhe com seus amigos:


Page 26

. Acesso em: 16 maio 2015.

• Ainda sobre este tema, explique aos alunos que a ajuda internacional aos países africanos tornou-se uma questão mundialmente polêmica. Para muitos economistas, essa ajuda contribui para a perpetuação do atraso econômico dos países da África. O texto a seguir é o trecho de uma entrevista do economista queniano James Shikwati, em que ele defende a ideia de que a ajuda internacional é uma barreira ao desenvolvimento econômico da África.

Veja – No mês passado, os sete países mais ricos concordaram em aumentar para 50 bilhões de dólares por ano a ajuda humanitária para a África. É uma boa notícia, não?

Shikwati – É bom para os países ricos, como manobra de relações públicas. Como medida útil para a criação de riqueza, que é o que os países africanos precisam, as doações não ajudam em nada. Se você der dinheiro a um mendigo e voltar a vê-lo na rua no dia seguinte, não se pode dizer que você o tinha ajudado. Ele continua mendigando. É isso que está acontecendo na África. Os países ricos anunciam mais e mais doações a cada ano. Temos de parar com isso. É preciso tirar o mendigo da rua. Temos de descobrir os potenciais desse mendigo, pois isso sim poderá melhorar sua vida. A África necessita é de uma chance para ser capaz de administrar e comercializar as próprias riquezas.


Página 362

Veja – Por que as doações internacionais são ruins para a África?

Shikwati – Na década de 80, a África Subsaariana recebeu 83 bilhões de dólares em auxílio. No mesmo período, o padrão de vida na região caiu 1,2% ao ano. A doação só tornou os países africanos mais dependentes de ajuda. Precisamos conquistar a capacidade de resolver nossos problemas sozinhos. Minha mensagem é: “Por favor, não dificultem as coisas para nós. Não nos impeçam de pensar por nossa própria conta com essa política de nos afundar em dinheiro fácil”.

Veja – De que maneira, exatamente, o dinheiro atrapalha?

Shikwati – O dinheiro da ajuda internacional prejudica o setor produtivo e a livre - iniciativa. No Quênia, parte do dinheiro que veio de doações internacionais foi investida no setor de telecomunicações, controlado pelo Estado de forma ineficiente. [...] A situação na agricultura é ainda pior. O envio de toneladas e toneladas de alimentos atrapalha os produtores locais. Eles param de produzir o pouco que têm, porque são incapazes de competir com os alimentos distribuídos gratuitamente à população. Assim, criam-se novas famílias de pessoas pobres, que passam a depender da ajuda internacional. É uma espiral sem fim, que também desestimula o comércio de alimentos entre os países africanos. Se falta comida no Quênia, devido a uma seca, em vez de tentarmos fazer negócios com os países vizinhos, como Uganda e Tanzânia, pedimos comida aos países europeus ou aos Estados Unidos. Tudo o que nossos líderes precisam fazer é desenvolver estratégias para garantir que a ajuda financeira continue chegando. [...]

SCHELP, Diogo. A ajuda atrapalha. Veja. São Paulo: Abril, ano 38, n. 32, 10 ago. 2005. p. 11-4.

• Solicite aos alunos que realizem uma pesquisa em revistas, jornais e na internet para levantar diferentes opiniões sobre o assunto apresentado no texto e, em seguida, promova um debate. Para a realização do debate, divida a sala em dois grupos: de um lado, o grupo que defende a necessidade da ajuda internacional aos países africanos e, do outro, aquele que possui a mesma opinião que o economista queniano James Shikwati. Após o debate, peça-lhes que anotem as principais conclusões no caderno.



Compartilhe com seus amigos: