Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.Janeiro de 2010) Tintura de iodo é uma solução de iodo elemental (I2) em concentração mássica (massa do soluto por volume total da solução) que varia de 2 a 10 % em solvente hidroalcoólico (água destilada e álcool etílico etanol, cujos teores variam desde o mínimo que garanta a solubilidade do iodo no etanol, complementação feita pela água, até o extremo inverso. Foi utilizado a partir de 1908 no preparo pré-operatório da pele pelo cirurgião Antonio Grossich.[1][2] Com o fim de dissolver apenas em água, pelo efeito do efeito íon comum, também se lhe pode adicionar iodeto de potássio (KI), constituindo-se a solução chamada lugol, que pode ser utilizada essencialmente para o mesmo fim, sobretudo quando não se deseja a presença de etanol. Essa solução, lugol, em comparação à iodopovidona, tem a desvantagem de manchar e não poder ser lavada.
Pode ser usada para sanitizar águas, usando-se 5 gotas de tintura de iodo a 2% por litro de água a ser tratada, deixando-se agir após a adição por 30 minutos antes da ingestão, tempo necessário para todos os vírus e bactérias serem eliminados. Se a temperatura da água é menor que 20 °C (68 °F), o tempo de ação deverá ser elevado para algumas horas e a dosagem deve ser atribuida para 10 gotas da tintura desta concentração.
Também pode ser utilizada no tratamento de infecções cutâneas em aves como a Bouba Aviária, pincelando-se no local.
No texto “Título ou Porcentagem em Massa” nós vimos como calcular a relação entre a massa do soluto e a massa da solução, para soluções sólidas, líquidas e gasosas. Neste texto, porém, veremos que também é possível calcular o título em termos de volume, para soluções com componentes líquidos ou gasosos. O título em volume pode ser calculado pela expressão: Considere como exemplo uma solução aquosa de álcool etílico usada como antisséptico e desinfetante, que foi preparada adicionando-se 70 mL de álcool puro à água suficiente para completar um volume de 100 mL de solução. Assim, temos: τ = 70 mL = 0,7 Podemos expressar o título em porcentagem também, apenas multiplicando o resultado por 100%. Portanto, nesse caso temos uma solução de álcool etílico a 70%, o que significa que, de cada 100 unidades de volume da solução, 70 unidades de volume são de álcool. No caso abaixo, temos uma solução de álcool etílico a 70% em um volume de 250 mL de solução; o que quer dizer que 175 mL são de álcool, conforme os cálculos: 100 mL ------- 70 mL de álcool 250 mL ------- x x = 70 . 250 100 X = 175 mL de álcool No entanto, não podemos dizer que temos nesse caso 75 mL (250-175) de água. Diferentemente do título em massa, no qual podemos somar a massa do solvente com a massa do soluto para encontrar a massa da solução, isso não pode ser feito em relação ao título em volume. Isso significa que o volume da solução não é igual à soma do volume do solvente com o volume do soluto (embora muitas vezes a diferença possa ser considerada desprezível). Isso ocorre porque as forças intermoleculares que existem nesses líquidos influenciam no volume final. No caso da solução citada, de álcool etílico, por exemplo, quando misturamos o álcool com a água, ocorre uma contração do volume total da solução; ou seja, o volume final será menor do que se somássemos o volume do álcool e da água isolados. Isso se dá porque as moléculas de álcool estabelecem ligações ou pontes de hidrogênio com as moléculas da água, diminuindo os espaços entre elas. Portanto, nesse e nos outros casos, o volume da solução deve ser medido experimentalmente quando não forem fornecidos no exercício. A porcentagem em volume é muito utilizada em casos de bebidas alcoólicas e no álcool comercial, como o mencionado. Veja duas aplicações importantes desse cálculo:
τv%=V1. 100% 0,1 % = V1 . 100% V1 = 0,1% → V1 = 0,001 L = 1 mL
Por Jennifer Fogaça Graduada em Química
CH3CH2OH + I2 --» CH3CHO + 2HI CH3CHO+H2O+I2 --»CH3COOH+2HI O ácido acético assim produzido reagia com o álcool, originando acetato de etilo: CH3COOH+CH3CH2OH--»CH3COOCH2CH3+H2O Por outro lado, o aldeído acético reagia com o álcool, promovendo a formação de acetal: CH3CHO+2C2H5OH--»CH3CH(OC2H5)2+H2O Finalmente, o ácido iodídrico produzido atuava sobre o álcool, formando-se iodeto de etilo dessa reação: CH3CH2OH+HI--»CH3CH2I+H2O Pela observação destas reações, compreende-se que a solução alcoólica de iodo, primitivamente obtida, aumentava gradualmente a sua acidez, tornando-se cáustica e redutora, fenómeno que era acompanhado pela formação de outros compostos(ésteres, acetais, iodeto de etlo), cuja produção alterava as qualidades iniciais de preparação. É certo que, como demonstrou HUGENNHOLTZ, a reação de formação do ácido iodrídrico era reversível ( ao fim de 6 a 7 meses de preparação), já que este, reagindo com o iodeto de etilo em presença do oxigénio, por catálise luminosa, regenerava iodo: luz C2H5I+HI+O-----»C2H5OH+I2 ...
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