O que fazer quando filho não quer estudar

O que fazer quando filho não quer estudar
O que fazer quando filho não quer estudar
O curso aborda esgotamento dos pais e como superar as consequências e desafios do ensino remoto

Está preocupada com a educação do seu filho durante a pandemia? O curso gratuito “Socorro! Meu filho não quer estudar” busca ajudar os pais a descobrirem como ajustar a rotina para gerar uma melhor relação das crianças com os estudos. Nos dias 20 a 23 de setembro, sempre às 20h, as mentoras Taís e Roberta Bento, mãe e filha, ambas educadoras, orientadoras de famílias e apaixonadas por educação, trarão estratégias e responderão dúvidas sobre como lidar com a educação dos filhos dentro de casa. As duas especialistas também darão palestra no 2º Congresso Internacional de Educação Parental, organizado pela Canguru News. O curso será online e terá transmissão ao vivo.

Serão oferecidas quatro aulas gratuitas para auxiliar os pais a tirarem essa carga que ficou tão pesada ao longo da pandemia e estabelecerem uma rotina mais tranquila e eficaz. “O objetivo é ajudar a aliviar o grande estresse que toma conta da vida de pais e mães que educam filhos na era das telinhas”, diz Taís Bento. 

É uma ótima recomendação para pais, mães, avós e professores. “O curso é para todos os adultos responsáveis por educar crianças para que possam ter uma infância e adolescência mais leve e que os prepare para construir o futuro que desejarem para si. Em especial, temos recebido relatos de mães que estão cheias de culpa, sentindo que chegaram à exaustão depois de todos os desafios que a pandemia trouxe. Para essas famílias, o curso trará estratégias para reencontrar a paz dentro de casa”, completa Taís.

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Temas trabalhados no curso

Durante as aulas, serão abordados temas como o esgotamento parental depois de tanto tempo de pandemia, como superar os prejuízos de meses com as escolas fechadas e a importância de libertar-se da culpa de não conseguir fazer tudo. Outro assunto relevante que o curso retratará é a necessidade de encontrar um equilíbrio no tempo de uso de telas para as crianças, que aumentou muito neste período, já que os estudos e contato com os colegas passaram a ser remotos. 

“Ao mesmo tempo que não podemos tirar a tecnologia da vida dos nossos filhos, precisamos ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre o mundo real e o mundo digital. Do contrário, a relação com a escola, o desempenho nos estudos e os relacionamentos em família e com amigos serão prejudicados”, aponta Taís.

O que fazer quando filho não quer estudar
Imagem/Divulgação

“A concorrência com as telas e com as facilidades que a tecnologia oferece chega a ser cruel. Felizmente, a tecnologia nos trouxe muitas vantagens, como a possibilidade de personalizar nossas experiências desde muito cedo”, relata a educadora. Ela ressalta que as crianças precisam de uma rotina que as ajude a encontrar dentro delas mesmas os recursos para manter os estudos, a curiosidade e motivação para aprender. “Somente uma rotina organizada de forma a trazer esse alicerce pode salvar os responsáveis dos grandes desafios que enfrentam todos os dias ao tentarem despertar nos filhos o interesse pelos estudos ou pela convivência na escola desde pequenos”, acrescenta.

De acordo com a especialista, a rotina favorece o desenvolvimento de habilidades básicas, como paciência, lidar com frustrações e capacidade de concentração. “Ou construímos uma rotina que ajuda no desenvolvimento dessas habilidades, ou viveremos angustiados ao ver nossos filhos se recusarem a estudar, a ler, a conviver em família”, afirma Taís. “Socorro! Meu filho não quer estudar” oferecerá fundamentações e dicas para ajudar a estabelecer uma boa rotina e garantir que todos saiam com recursos para ter um final de ano letivo mais tranquilo com os filhos. 

As quatro aulas serão gratuitas somente entre os dias 20 e 23 de setembro. A partir do dia 25, passarão a fazer parte de um curso pago.

Link para inscrição: https://lp.soseducacao.com.br/ 

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Agora – e bem vistas as coisas – não há muitos pais que digam “o meu filho adora estudar”. Mas há muitos e muitos que, tal como você, admitem: “o meu filho não quer estudar”. E isso é prova que baste de que, em primeiro lugar, ninguém no seu juízo perfeito vai estudar a transbordar de alegria. Em segundo lugar, os jovens, devido à sua imaturidade, acham que estudar é uma “seca”, que os TPCs são “bueda” chatos, os trabalhos são “tipo” um drama. E é por isso que os pais têm aparecido e continuam a aparecer aqui, no terceiro lugar desta equação, com a tarefa hercúlea de equilibrar as coisas. “Tá-se?”

Sente que o seu filho precisa de começar a estudar ou começar a estudar para melhorar os resultados escolares? Ok, pare de dizer “o meu filho não quer estudar” e tome a iniciativa de o ajudar. Muito dificilmente será ele sozinho a mudar a postura porque a falta de maturidade tolda-lhe as ideias, pelo que compete aos seus professores, mas também aos pais, motivar para o estudo. Como o fazer? Conheça as nossas dicas já de seguida!

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora mostre-lhe a importância dos estudos

Muitos jovens têm a ideia de que só precisam de estudar para tirar boas notas nos testes ou – pior ainda – para passar de ano. E isso é normal. São novos e ainda não foram despertos para a verdadeira importância dos estudos. Se é o caso do seu filho, ajude-o a desenvolver uma visão a longo prazo, explicando o impacto que a educação pode ter no seu futuro profissional e pessoal, de modo a que ele perceba que estudar pode ser gratificante.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora ajude-o a traçar objetivos de estudo

No início de cada período, ajude o seu filho a definir metas de curto prazo. Não importa se o objetivo dele é subir as notas ou obter uma média de 18 valores. O que interessa é que ele seja capaz de definir metas exequíveis, pois de outro modo é difícil encontrar motivação para estudar. Esses objetivos de estudo podem e devem ficar registados nalgum lugar visível aí em casa, para o recordar todos os dias.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora proporcione-lhe um bom local de estudo

O local onde o seu filho estuda, também é importante para o motivar. O espaço deve estar bem iluminado, arejado, com uma temperatura agradável, arrumado e organizado e – muito importante! – sem distrações por perto como barulhos, televisões, consolas… E se ele preferir estudar sentado no sofá da sala ou deitado na cama no quarto, desincentive! Essa postura, além de ser prejudicial à saúde, não favorece a concentração.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora auxilie-o na gestão do tempo de estudo

Tem de contrariar essa tendência que o seu filho tem de estudar apenas em vésperas de testes. Estudar 30 a 50 minutos todos os dias é mais benéfico do que 2 horas na véspera do teste, principalmente se no teste saírem matérias cuja compreensão e memorização requerem algum tempo para consolidação, como a Matemática. Nesse sentido, elaborem em conjunto um horário de estudo semanal equilibrado, ou seja, juntando no mesmo dia uma disciplina de que o seu filho gosta e outra que não gosta ou começando o período de estudo com as matérias mais difíceis (quando os níveis de concentração são mais altos) e passando depois às mais fáceis.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora dê-lhe autonomia e responsabilidade

No 5º e 6º ano é natural que supervisione o seu filho, que o ajude a preparar a mochila, que o ajude a fazer os apontamentos para os testes e até que fique junto dele enquanto estuda, mas quanto mais cedo lhe der autonomia e responsabilidade, melhor! Os jovens devem interiorizar o quanto antes o facto do seu sucesso ou insucesso escolar depender principalmente do seu esforço, e não do esforço dos pais. Não queremos com isto dizer que não o supervisione, mas à medida que ele for passando de nível de escolaridade, essa vigilância deve ser atenuada.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora estabeleça rotinas

Enquanto eles são pequenos, é relativamente fácil manter uma rotina, mas na adolescência é mais complicado porque os jovens não querem ter horas para estudar, insistem em deitar-se tarde, em comer a correr… Ora, essa falta de rotina resulta em poucas horas de sono e muitas vezes em falta de nutrientes na alimentação que podem afetar a memória e concentração e, por consequência, afetar também os resultados escolares. Mantenha-se alerta! 

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora elogie os bons resultados 

O seu filho conseguiu atingir os objetivos definidos? Perfeito! Agora não se esqueça de valorizar o seu esforço. Um “estou muito orgulhoso(a) de ti” ou “eu sabia que eras capaz” são frases muito importantes para o estudante, bem mais importantes que recompensas materiais, que de resto só criam associações negativas: só vale a pena estudar se houver uma gratificação imediata.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora apoie-o mesmo que não tenha conseguido atingir os seus objetivos 

Não deixe o seu filho a pensar que só é amado se for bom aluno. Mesmo que ele não consiga atingir os seus (vossos) objetivos escolares, é essencial que demonstre apoio e compreensão, incentivando-o a continuar a esforçar-se.

O meu filho não quer estudar! E agora?Agora apareça nas reuniões escolares

Participe das reuniões escolares e colabore, sempre que possível, nas atividades que promovemos no Colégio INED, isso vai deixar o seu filho a sentir que se preocupa e se ocupa dele!

Aqui acreditamos que o papel dos pais na educação dos filhos vai além da exigência para terem boas notas. Manter uma comunicação estreita e assídua com o colégio, é fundamental para compreender a escola, os professores e, claro, motivar para o estudo de modo a ajudar o seu filho a melhorar os resultados escolares.