O que melhor expressa o conceito geral DE ritmo

Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.

A música é uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.

A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de gêneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. Cada um dos gêneros musicais possuem uma série de subgêneros e estilos.

Principais gêneros musicais

Música erudita ou clássica

Música erudita ou clássica é uma música bem elaborada, que foge das tradições populares. É uma música culta, caracterizada pela simetria e equilíbrio sonoro. Teve sua origem na necessidade de aumento do poder expressivo das melodias nos ofícios religiosos.

A música erudita ou clássica é caracterizada por uma música refinada e agradável, apresentada de forma instrumental, que chegou ao ápice com os grandes gênios da música, entre eles, Haendel, Bach, Haydn, Mozar e Beethoven.

A expressão "música clássica" passou a ser usada para representar a evolução musical no século XIX, chamado século de ouro, dos grandes compositores.

Ópera

Ópera é uma obra dramática em que o teatro, a música e a poesia se completam. A ópera é um gênero teatral dramático, encenado junto com a música instrumental e o canto, no qual se sobressai um solista, representado por cantores com timbres vocais que vão do mais agudo até os mais graves.

A ópera é encenada com os elementos do teatro, como enredo, coreografia e vestuário característico, em conjunto com a música instrumental e o canto.

Ópera é o plural de opus, que no latim significa obra de arte. A ópera surgiu na Itália, e é geralmente apresentada em latim ou italiano.

Música popular é aquela que tem uma letra predominantemente romântica, jovem, dançante e com refrões fáceis de memorizar. O rock foi um dos mais bem sucedidos gêneros da música popular, seguido da música romântica.

A música popular brasileira recebeu influência de diversas escolas, entre elas a de João Gilberto, com a precisão técnica e a interpretação contida, e a escola de Elis Regina, com interpretação sentimental, em que a emoção importa mais do que a técnica. Michael Jackson e Madona serviram de parâmetro para o pop americano e para um grande número de seguidores.

A música popular cantada por grandes nomes do showbiz, com melodias suaves e ritmos dançantes, se enraizou na cultura da juventude urbana, virou sucesso comercial e é um dos mais bem sucedidos gêneros da música contemporânea.

Música tradicional ou folclórica é aquela que simboliza as tradições e costumes de um povo, passadas de geração a geração, como parte dos valores e da identidade de um povo. A música tradicional representa as crenças e as tradições de uma determinada região.

Grande parte da música folclórica possui letra de fácil memorização e está ligada às festividades, envolvendo danças típicas de uma determinada cultura.

A música tradicional ou folclórica, está intimamente ligada à música popular. O fado, o tango, o samba, o frevo, o forró, a música de viola, a música sertaneja, o maracatu, o reggae, o blues, entre outras, se perpetuaram e muitas delas exercem grande influência na música moderna.

Leia sobre Os Tipos de Arte e saiba o que é a dança, os tipos de dança e sua história.

O que melhor expressa o conceito geral DE ritmo
Com a palavra música designamos àquela arte de organizar de modo sensível e com lógica a combinação coerente de silêncios e sons utilizando como parâmetros reitores para levar a cabo e com sucesso tal atividade e os princípios fundamentais da melodia, a harmonia e o ritmo, os quais verão sujeitos e intervindos, ademais, por complexos e às vezes pouco previsíveis processos psicológicos.

Conquanto o conceito de música e o que se entende por ela tem evoluído através dos anos, é claro e afastando da concepção unitária que na antiguidade se promovia, a colocando a esta junto e inseparavelmente de outras expressões tais como a poesia e a dança, jamais perdeu, senão que pelo contrário, sempre conservou essa origem puramente artística que defini-la-á e determinará e que é em definitiva ao qual evocar-se-á quando na atualidade alguns compositores chamam equivocamente a algo como música e que logicamente escapa do conceito tradicional e popular.

O principal cometido que tem, teve e terá a música de ontem, hoje e sempre é o de provocar algum tipo de reação ou experiência estética no ouvinte, porque com a música expressar-se-ão ideias, sentimentos, pensamentos, algumas circunstâncias tristes, outras mais alegres, mas sempre, sempre, a finalidade será a de comunicar alguma questão e que por suposto esta gere uma reação em quem a escuta, isto é, jamais, uma música pode não produzir nada a quem a escuta, ainda que seja produzindo reações tão desagradáveis como a rejeição ou a repulsão por sua melodia ou pelo que diz, uma música estará cumprindo a sua finalidade que é a de provocar um resultado no outro.

A música está composta por dois elementos básicos que são os sons por um lado e pelo outro os silêncios. O som é aquilo que soa, a sensação percebida por nossos ouvidos, permeável a essas variações de pressão geradas pelo movimento vibratório dos corpos sonoros e que são transmitidas basicamente pelo ar. E o silêncio é a ausência perceptível de som.

Além destas considerações intrínsecas e extrínsecas, a música, então, serviu, serve e servirá aos seres humanos para que sejam criados climas, situações, para que acompanhe alguns de nossos piores ou melhores momentos, para tampar silêncios incômodos, um sentimento de solidão, para que nos divirtamos, para que nos apaixonemos, isto é, lisa e claramente, a música pode acompanhar a quem assim o deseja a cada momento de sua vida.

Mais uma leitura:

O termo tem sua origen no idioma grego e se refería a formação exercida sob o controle da musa das artes. A arte que reune os sons de uma forma ritimada adequando-se ao espaço dos silêncios com resultados normalmente agradáveis de ouvir é a música. A música faz parte de todas as culturas e povos. Todos e cada um deles expressa de forma musical seus costumes, alegrias e ansiedades. Desse modo, música é arte já que é uma prática cultura e criada pelo ser humano. Faz parte da vida de forma geral seja em questão de diversão e prazer ( pra festas) trabalho ( no caso dos músicos profissionais), disciplina( no caso das marchas militares) ou até como variação terapeutica para a cura de alguma doença. A historia da música está implicita na historia de homem, ja que existem indicios de musica desde o inicio da humanidade.

Entre os vários principios que permitem a organização musical estão a harmonia, a melodia e o ritmo. A harmonia, cuja unidade básica é o acorde, regula a concordância dos sons, a melodia é a identidade da música produzida pelos sons em conjunto de forma sucessiva, o ritmo é a repetição e alternância de sons e silêncios. Os sons e os silêncios são os elementos básicos da música. O som, produzido pelas variações de pressão feitas pelo movimento dos corpos sonoros e transmitidas pelo ar , normalmente captado pelos ouvidos e a sua ausência é o silêncio. Quando pensamos em música logo nos lembramos das conhecidas representações musicais, as notas musicais. DO, RÉ, MI ,FÁ, SOL, LÁ , SI . Essas notas possuem diferentes alturas (graves ou agudas). Grave, mais parecida a voz masculina e aguda, mais parecida a voz feminina. A organização das notas se chama escala musical. Existem diversos tipos de música conhecidas mundialmente como o jazz, blue, e o rock, e dentro do Brasil há uma enorme variedade que poucos fora do pais conhecem, mas que são bem difundidas dentro do pais como o pagode, o frevo ou o a música axé.

Em resumo, música é a expressão artistica que reune de forma a obter um resultado agradável aos ouvidos, sons e silêncios de um modo organizado e coerente.

Referencia autoral

Publicado em jul., 2013. Pela equipe Editorial de Conceitos. Disponível em https://conceitos.com/musica/. São Paulo, Brasil.

    O que melhor expressa o conceito geral DE ritmo

    O que melhor expressa o conceito geral DE ritmo

    O que melhor expressa o conceito geral DE ritmo

Sem música não há dança. Sem movimento corporal também não. A dança, portanto, apenas ocorre quando o corpo executa movimentos a partir de um determinado ritmo.

O autor Bourcier se dedicou a esse tema e apresenta em seu livro, “A história da dança no ocidente”, um panorama geral que se estende desde a pré-história até os tempos atuais. Segundo ele, a dança teria surgido como meio de expressão religiosa dos homens primitivos, conclusão sugerida por cinco pinturas rupestres, encontradas em sítios arqueológicos. A hipótese apresentada por Bourcier é a de que os primeiros ritmos teriam surgido de percussões, e de que a partir desses ritmos, o próprio corpo humano passou a se movimentar de forma ritmada. Desde então, a dança vem atravessando gerações, e divisões e subdivisões vão sendo criadas dentro dessa prática. A única exceção se deve à Idade Média: é sabido que essa foi a época em que a Igreja Católica mais exerceu poder sobre o ocidente europeu. As danças de rua e de práticas religiosas populares foram extintas, concedendo apenas à côrte o direito à dança em festas de nobres. Deve-se lembrar que as danças de côrte eram dançadas quase sem toque corporal (que representava o pecado e, portanto, era contra os princípios da Igreja), e quando o toque ocorria, era revestido por luvas.

Passada a repressão corporal medieval, as danças e outras práticas corporais voltaram à cena na Europa. Foram montados ballets, cujas estrelas eram sempre mulheres. Também haviam homens nas apresentações, mas eles pouco dançavam, já que tinham apenas duas funções: serem bonitos, para tornar a apresentação mais atraente, e fortes, servindo de suporte para segurar bailarinas. A caracterização do ballet clássico era (e ainda mantém a sua tradição) voltado à uma rigidez do corpo marcado pela postura, pelas pontas dos pés, pelos movimentos em forma de “flecha”: todos bastante estendidos. O século XX trouxe inovações, apresentando uma forma de dançar que rompeu com a rigidez do ballet: a dança moderna. Essa dança é marcada pela flexibilidade corporal, pelos pés muitas vezes descalços no chão e pela expressividade do corpo.

Falamos das danças mais clássicas, mas existem outros tipos de danças que são, talvez, mais importantes do que essas, já que fazem parte da nossa história, contam quem nós somos: as danças folclóricas. Essas danças são específicas de cada localidade e, mesmo quando a mesma dança é feita em locais diferentes, elas têm suas especificidades que variam entre as regiões. A catira em São Paulo e parte do Sudeste, a dança do pau de fitas em Santa Catarina e o Cacuriá no Maranhão são exemplos de danças folclóricas.

Outra categoria de dança que está atualmente ganhando a atenção da mídia é a dança de salão, que engloba vários ritmos diferentes como, por exemplo, o soltinho, o tango, o forró, o samba de gafieira, o cha-cha-cha e a salsa. A característica marcante desse tipo de dança é que ela é sempre dançada em par. Nesse caso, o homem conduz a mulher. Há uma brincadeira muito comum entre dançarinos de salão que diz que “uma mulher não é má dançarina: ela é mal conduzida!”.

Nas aulas de Educação Física a dança costuma ser um conteúdo rejeitado por muitos alunos e até por alguns professores. Muitos são os preconceitos contra essa prática, já que é costume ouvir “dança é coisa de menina”. Será? Para você fazer dança na escola, você não precisa saber passos ou já ter feito dança fora da escola. Ao contrário: a proposta de trabalhar a dança na escola é para romper com essa ideia de que dança é uma coreografia montada com passos feitos.

Logo, o que se espera da dança na escola é que o corpo se movimente no ritmo da música e que haja expressão de sentimentos a partir do próprio movimento. E isso qualquer um faz: menino ou menina.

Por Paula Rondinelli Colaboradora Brasil Escola Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP