Um dos exemplos é o maxixe, dança que Cris Silva conhece no 'Mistura' deste sábado (21) Show O Mistura volta dançando neste sábado (21) em ritmo de maxixe! Cris Silva vai até Canoas descobrir um ritmo que é a cara do nosso programa. Sabe por quê? O maxixe é uma mistura de ritmos, assim como diversas danças que fazem o maior sucesso no nosso país. Um estilo sonoro daqui, misturado com alguma influência de lá, que se transforma em muitos passos e movimentos sincronizados. Confere só algumas danças bem tradicionais que você nem desconfiava serem resultado de uma legítima mistura: Maxixe: influenciado por ritmos africanos, o maxixe é uma dança que teve origem no Rio de Janeiro, na segunda metade do século 19. Nesta época, o tango também começava a se popularizar na Argentina e no Uruguai, e o maxixe ficou conhecido como "tango brasileiro", herdando algumas influências da dança dos “hermanos”. Entre as origens que compõem a mistura do maxixe, está a dança tcheca polca, a cubana habanera e o afro-brasileiro lundu. Frevo: popularíssimo no Pernambuco, estado de sua origem, o frevo mistura elementos da capoeira com o maxixe e a marcha. O nome da dança é inspirado na ação de ferver, ou seja, de agitar. Tudo a ver com o carnaval, época em que diversos blocos invadem as ruas para mostrar um pouco mais do ritmo, fazendo uma bonita festa repercutida no Brasil inteiro. O frevo possui mais de 120 passos, é praticado também no caribe e é considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Samba: uma das danças mais tradicionais do país, o samba também é uma mistura de ritmos. Ele é inspirado em estilos brasileiros, como o maxixe, choro e modinha, e em estilos africanos, como o lundu, semba, batucada e jongo. O gênero foi levado para o Rio de Janeiro por escravos libertos do sertão baiano, na segunda metade do século 19. Em terras cariocas, ele se popularizou e ganhou o país, tendo diversas vertentes criadas em diferentes regiões. Vaneirão: tradicional no Rio Grande do Sul, o vaneirão é quase multinacional. Ele tem origem alemã, e seu ritmo foi influenciado pela cubana habanera, pelo argentino tango e pelos brasileiros samba-canção e maxixe. Seus principais instrumentos são o pandeiro e o acordeão, que se somam à voz dos intérpretes. Além do nosso estado, o vaneirão também se popularizou em Santa Catarina, no Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Veja mais no site do Mistura com Rodaika! Baixe o aplicativo do Mistura com Rodaika gratuitamente! O app reúne em um só lugar todas as matérias exibidas no programa, além de conteúdos exclusivos e de bastidores. Siga também as atualizações nos perfis oficiais do Mistura com Rodaika no Twitter, no Facebook e no Instagram. Baixe aqui o aplicativo para iOS (iPhone e iPad) Baixe aqui o aplicativo para Android
Principais danças folclóricas do Brasil
Quais são as danças populares brasileiras?Quais as principais danças brasileiras?
O que caracteriza uma dança urbana?A dança de rua, ou Street Dance é um conjunto de estilos de danças que possuem movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), dançadas nos guetos, festas e bailes dos grandes centros urbanos, envolvendo elementos de música, dança e arte. Qual a origem da dança?
Qual o tipo de dança folclórica?
Por que entrar na dança?
Qual a influência da dança na sociedade?
O maxixe ou tango brasileiro, é um tipo de dança de salão brasileira criada por afrodescendentes que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Teve a sua origem no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras. Por isso mesmo, o maxixe é chamado por alguns de tango brasileiro. Alguns relatos afirmam também uma diferença com relação à harmonia, sendo a do tango brasileiro (como os de Ernesto Nazareth) um pouco mais complexa do que de seu "irmão", o maxixe. Foi criado pelos chorões, conjuntos instrumentais de choro, fazendo uma variante altamente sincopada da habanera, gênero cubano que também era chamado tango-habanera (o primeiro uso da palavra "tango" é datado de 1823, em Havana,[1]) e que, na sua variante brasileira, passou a ser chamado "tango brasileiro". Até o advento do samba, o maxixe foi o gênero dançante mais importante do Rio de Janeiro.[2] O ritmo, segundo hipótese levantada por alguns estudiosos, foi influenciado pela música trazida por escravos de Moçambique, daí advindo seu nome, que é o mesmo de uma cidade moçambicana. Ainda hoje, o padrão rítmico da marrabenta (música moçambicana) guarda semelhanças com os padrões rítmicos do maxixe. Outra hipótese, contudo, aponta a origem do nome numa pessoa de nome "Maxixe" que, certa vez, teria, num baile de carnaval na cidade do Rio de Janeiro, dançado o lundu num ritmo diferente, criando, assim, a dança maxixe.[3]
Ainda há a hipótese de que a planta maxixe batizou essa nova dança que, por assim dizer, também brotava nos quatro cantos da cidade.[2] Sendo uma pioneira dança urbana surgida no Brasil, o maxixe é oriundo da Cidade Nova, bairro do Rio de Janeiro cuja principal característica era a forte presença de afrodescendentes. Diferente da dança do lundu, que era mais ligada ao mundo rural e na qual todos participavam da roda cantando ou dançando ou batendo palmas, no maxixe todos os pares dançam ao mesmo tempo, sendo a melodia e a voz externas ao universo dos dançarinos.[2] Pelo seu caráter lúdico e sensual, foi alvo de fortes preconceitos, sendo rotulado de indecente por grande parte da sociedade. Dava-se-lhe, então, o nome de "tango brasileiro" para esconder a relação dessas composições com o maxixe. Por conta do que era dito preconceituosamente sobre o maxixe, a dança apenas se popularizou na sociedade, através dos clubes carnavalescos e do teatro de revista, sendo divulgada por grupos de choro, bandas de música e pianistas populares.[2] Assim, tornou-se o gênero dançante mais importante do Rio de Janeiro. Tal como o tango, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados Unidos nos primórdios do século XX, por exemplo, ganhando notoriedade entre os franceses pelos pés do requintado dançarino Duque, em Paris.[2] A forma rítmica do maxixe influenciou as obras de Donga e Sinhô, pioneiros compositores do samba, que tomaria lugar do maxixe como principal gênero musical brasileiro.[2] Enquanto dança, o maxixe está presente nos passos do samba de gafieira, o samba de breque e o samba-choro) também preserva muitas estruturas rítmicas do maxixe. A lambada também deve algumas contribuições de estilo ao maxixe.
|