Diante do exposto entende-se que a tecnologia

No longa metragem "Matrix", é retratado um futuro distópico em que a espécie humana sucumbe perante à tecnologia, dessa forma, tornando-se prisioneira de máquinas que antes serviam apenas como ferramenta. No filme, todas as pessoas estão presas a uma realidade virtual - embora não tenham conhecimento-, nascem e morrem sem noção do mundo real, que lhes é omitido.  Hodiernamente, encontra-se um paralelo com o filme na medida em que a humanidade fica cada vez mais sujeita à tecnologia para as mais diversas necessidades do dia a dia. É urgente debater o perigo da super dependência tecnológica que cresce na sociedade.   É fato que, as empresas buscam diariamente novas tecnologias mais baratas e eficientes para satisfazerem a demanda de seus consumidores. Assim como o Fordismo, modelo de produção criado por Henry Ford, no início do século XX, que idealizou um sistema de montagem dependente de tecnologias que favoreciam os operários nas fábricas, antes que a tecnologia superasse a mão de obra humana, até que todos fossem forçados a se adaptarem à nova era industrial: a dos robôs.  Tal como descrito, segundo a Federação Internacional de Robótica, quase 254 mil robôs foram comprados pela indústria de todo o mundo em 2015, no Brasil, foram comercializados cerca de 1,5 mil no mesmo ano. Embora a tecnologia amplie a produtividade, em contraste, diminui progressivamente a demanda de pessoas em fábricas, e eleva o nível de instrução necessário para se entrar no mercado. Em suma, desfavorecendo os menos capacitados e corroborando com o desemprego em locais onde há menos pessoas escolarizadas. Assim sendo, de acordo com Albert Einstein: "se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade".   Entende-se por fim, diante do exposto, a necessidade de intervenção do Estado brasileiro como mediador desse progresso. Em primeiro lugar, o Ministério da Educação, precisa desde o ensino básico até o nível superior, adaptar os cidadãos a um novo mercado laboral, através de cursos técnicos e especializantes desde a juventude, permitindo assim, que os jovens adquiram experiência e estejam preparados para concorrer aos mais diversos cargos. Destarte, a tecnologia continuará apenas como uma ferramente para o progresso da civilização, e não seu fator determinante, como o proferido no futuro distópico retratado em Matrix.

Diante do exposto entende-se que a tecnologia

cidadão, ou seja, é um direito básico e fundamental. Cabe ainda destacar, portanto, que no Art. 205 da CRFB/88 afirma que, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Sendo assim, o artigo esclarece que qualquer pessoa tem direito a educação pública, se tornado então um direito prestacional, ou seja, é necessário que haja uma atuação positiva do Estado de forma a garantir esse direito a todos, contribuindo para o processo de aprendizado e de crescimento do país. 3. A APLICAÇÃO DA TIC NA EDUCAÇÃO Atualmente, a educação escolar se encontra diante da possibilidade de uma nova organização curricular, ou seja, novas maneiras de ensinar, enriquecida pela variedade de modelos e conteúdos. Já que, através da internet, a informação disponibilizada pela tecnologia digital permitiu o acesso de todos acontecimentos. Valente (1993 p. 5) diz que “o uso da informática melhora a capacidade cognitiva dos indivíduos [...] e coloca as informações extremamente próximas das pessoas”. Tezani (2011) diz que: O uso da TIC na educação escolar possibilita ao professor e ao aluno o desenvolvimento de competências e habilidades pessoais que abrangem desde ações de comunicação, agilidades, busca de informações, até a autonomia individual, ampliando suas possibilidades de inserções na sociedade da informação e do conhecimento (TEZANI, 2011, p.36). Novas maneiras de pensar e conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática, e a escola está sendo influenciada por essas perspectivas. A educação escolar vem acompanhando o ritmo do progresso das TIC, influenciando e sendo influenciada pela sociedade contemporânea e suas características, adaptando-se ao processo de evolução tecnológica. Essa situação representa, para a escola, exigências complexas nas políticas, nos currículos e nas práticas, de modo que se prepare o indivíduo para dominar os conteúdos historicamente acumulados pela humanidade no seu processo de construção, simultaneamente à possibilidade de desenvolvimento de estratégias de ação articuladas às exigências sociais (TEZANI, 2011, p. 37). 3 Mas, para que sejam inseridas novas tecnologias na educação, o Brasil precisa melhorar a competência dos professores. Moran (2001, p. 28) diz que, “ensinar com novas tecnologias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial”. Diante do exposto entende-se que através do uso da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) há uma possibilidade de estreitar a convivência das pessoas e aumentar a possibilidade de inclusão dos indivíduos por meio da informação, trazendo-os uma nova experiência. Almeida (2015) diz que: O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias educacionais que o auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá- la, visando explorar as potencialidades pedagógicas da TIC em relação à aprendizagem e à consequente constituição de redes de conhecimentos (ALMEIDA 2015. p. 72). As tecnologias da informação e comunicação podem contribuir com o acesso universal da educação, com a igualdade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, e o desenvolvimento profissional. Além do mais, as TICs estão criando uma nova relação entre alunos, pais, docentes e escolas, possibilitando o acesso à informação. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O artigo desenvolvido tenta favorecer a utilização da TIC na educação básica, de modo, a despertar em seus usuários um ambiente inovador e completamente inédito. A ideia não é que sejam abandonados o quadro negro e o giz, mas sim que a educação possa ser implementada e aprimorada com os meios tecnológicos já existentes. Pois, quanto maior o campo de atuação, maior será a ânsia por novos conhecimentos, sendo assim, maior será a vantagem no uso deste material. A falta de interesse por aprender algo novo tem sido grande. Nessa perspectiva, o Governo precisa estar junto para auxiliar nessa caminhada, pois o educador e o educando tem direito de aprender o que há de mais moderno. Com isso, o uso das TICs como maneira de educar se tornou muito importante, já que são essas tecnologias que fazem o currículo e o crescimento profissional do ser humano. A educação é um dos frutos da experiência de vida do indivíduo, e enquanto há vida, existe a possibilidade de aprender e de conquistar direitos. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Tecnologia na escola. [online], p. 69-73. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf>. Acesso em: 12 de setembro 2015. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 08 setembro 2015. 4 CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações Gerenciais: Tecnologia da Informação e a Empresa do Século XXI. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. DELORS, Jacques. Educação um caminho a descobrir. São Paulo: Cortez, UNESCO, 1998. [online], Trad. José Carlos Eufrázio. Disponível em < http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf> Acesso em: 10 setembro 2015. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. MARTINS, J. Didática Geral. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. MORAN, J.M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2001. PEREIRA, Maria José Lara de Bretãs; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997. PETERS, O. Didática de ensino à distância. São Leopoldo: Unisinos, 2001. TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. A educação escolar no contexto das tecnologias da informação e da comunicação: desafios e possibilidades para a prática pedagógica curricular. Bauru: Revistafaac. [online], p. 35-45. vol. 1, n. 1, set. 2011. Disponível em <http://www2.faac.unesp.br/revistafaac/index.php/revista/article/view/11/5>. Acesso em: 10 setembro 2015. VALLE, Benjamin de Medeiros. Tecnologia da Informação no contexto organizacional. Ciência da Informação. [online], vol. 25, n. 1, 1996. Disponível em < http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewArticle/481> Acesso em: 11 setembro 2015. VALENTE, José Armando. Computador e conhecimento: repensando a educação. Campinas, São Paulo. 1998. WARSCHAUER, Mark. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em debate. São Paulo: Senac São Paulo, 2006. 5 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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