O que é diverticulite aguda

Blog Blog Blog O que é diverticulite, sintomas, tipos e como se prevenir

O que é diverticulite aguda
A diverticulite, ou doença diverticular, é uma inflamação causada na parede do intestino grosso devido à infecção ou inflamação dos divertículos, pequenas bolsas salientes formadas na parede intestinal.  A formação de divertículos é mais comum após os 40 anos de idade, e esse quadro é chamado de diverticulose. Na maioria das vezes, os divertículos são assintomáticos e não causam nenhum problema para a saúde, exceto quando se estabelece a diverticulite.

A diverticulite é causada pelo acúmulo de pedaços de fezes nos divertículos, que acabam proliferando bactérias nesses locais e gerando a infecção.

Aproximadamente 30% das pessoas acima de 50 anos desenvolvem a diverticulose, sendo que esse número chega a 70% entre os pacientes em 80 e 90 anos.

Os principais sintomas de diverticulite incluem:
Náusea Dor abdominal intensa do lado esquerdo Alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre) Vômitos

Inchaço e flatulência

A diverticulite pode ser dividida de acordo com o tamanho e incidência de divertículos no intestino — diverticulite hipertônica e hipotônica — e  gravidade da infecção —  diverticulite aguda e grave.

Diverticulite hipertônica
Os divertículos são muito pequenos e presentes no lado esquerdo (cólon descendente). Afetam pessoas mais jovens, especialmente aquelas entre 40 e 60 anos, trazendo manifestação sintomática forte e, como complicação, a perfuração do intestino.

Dentre os sintomas, os pacientes sentem constipação e evacuam em pedaços separados e duros;

Diverticulite hipotônica
É caracterizada por divertículos largos, em grande quantidade e presentes na maior parte dos segmentos do intestino grosso. O tipo é mais comum em pacientes idosos e, em geral, é assintomáticas.  A função intestinal é normal ou apresenta constipação, tendo como complicação comum a hemorragia.

A diverticulite também pode ser classificada de acordo com a gravidade dos sintomas e possibilidades de complicações. Entenda:

Diverticulite aguda: também chamada de diverticulite não complicada, essa variação atinge mais ou menos 70% a 80% dos pacientes com diverticulose, causando sintomas leves, como dor, náuseas, constipação ou diarreia;

Diverticulite grave: normalmente vem acompanhada de febre alta, dor abdominal intensa e incapacidade do paciente se alimentar. Nesses casos, é comum ocorrer a hospitalização, pois pode ocorrer o desenvolvimento de complicações como fístulas (perfurações no intestino).

Fatores de risco:
Obesidade Sedentarismo Tabagismo Má Alimentação

Envelhecimento

Prevenção:
Para prevenir a formação de divertículos no intestino grosso, ou impedir novas crises de diverticulite, é importante ter uma alimentação rica em fibras, pois elas estimulam o funcionamento e limpeza do intestino, e impedem que suas paredes fiquem enfraquecidas e se formem novas pregas.

Para um bom funcionamento do intestino, também é muito importante beber bastante líquidos ao longo do dia, sendo em média 2 litros de água, além de comer devagar e mastigar bem antes de engolir.

O Hospital São Matheus conta com clínicos gerais, colonoscopistas e proctologistas realizando atendimentos (particulares e convênios) no centro médico. Agende sua consulta. 2156-5480.

A diverticulite aguda é caracterizada como uma inflamação ou infecção nos divertículos, que são pequenas saculações formadas na parede intestinal. E o que pode causar esse tipo de problema?

O que é diverticulite aguda

No post de hoje vamos falar sobre as causas e explicar como se deve tratar essa alteração no intestino. Acompanhe!

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Diverticulite Aguda: O que pode causar?

A diverticulite aguda é a principal complicação que pode se desenvolver em indivíduos portadores de doenças diverticulares. Ocorre mais frequentemente no segmento do intestino grosso chamado de cólon sigmóide, do lado esquerdo do abdômen.

É mais comum em indivíduos com mais de 40 anos de idade, e sua incidência aumenta com o passar dos anos. A doença está associada à prisão de ventre crônica em pessoas que não se alimentam de maneira adequada, com uma dieta pobre em fibras.

A falta de fibras no intestino é o que faz com que as fezes fiquem desidratadas, prejudicando a evacuação, e o aumento crônico das pressões dentro da luz intestinal pode contribuir para o surgimento de divertículos. Outro fator incriminado é o consumo excessivo de carne vermelha.

Assim sendo, podemos dizer que os fatores alimentares podem favorecer a doença, mas existem outras causas. Sabe-se que a doença diverticular (e também a diverticulite aguda) pode se associar a questões genéticas, pois cerca de 1/3 dos casos ocorrem em famílias em que muitos membros desenvolvem a doença.

E não podemos esquecer que a doença também pode estar associada a sedentarismo, obesidade, tabagismo e ingestão de anti-inflamatórios, opiáceos e corticóides.

Quais os sintomas de Diverticulite Aguda?

A maioria dos casos de doença diverticular são pouco sintomáticos, com cólicas e gases que pioram na dependência da alimentação. Já na diverticulite aguda, os sintomas podem ser muito parecidos com uma apendicite do lado esquerdo do abdômen". Além do quadro clínico, são necessários exames radiológicos para se estabelecer o diagnóstico e a gravidade da situação. Os sintomas mais comuns podem ser:

  • Dor abdominal do lado esquerdo;
  • Febre e calafrios;
  • Perda de apetite;
  • Sintomas urinários (dor na bexiga);
  • Quadros de peritonite.

Assim, verifica-se que os sinais e sintomas podem variar de acordo com a intensidade da inflamação e da infecção. Então, torna-se necessário consultar imediatamente um especialista (coloproctologista, cirurgião do aparelho digestivo ou gastroenterologista) para que os sintomas possam ser avaliados, para efetuar o diagnóstico e assim indicar a melhor forma de tratamento para cada caso.

Como funciona o Tratamento?

O tratamento de diverticulite aguda levará em consideração a gravidade dos sintomas e o que levou o paciente a ter a doença, ou seja, as potenciais causas da inflamação.

Em geral, são indicados medicamentos antiespasmódicos, outros sintomáticos e até antibióticos para amenizar o desconforto e prevenir uma piora da infecção. Anti-inflamatórios são considerados uma contraindicação no tratamento desses doentes.

Porém, também é importante cuidar da alimentação. Por isso, o médico poderá indicar um incremento de fibras na alimentação nos casos de doença diverticular sem complicações. Nos casos de diverticulite aguda, recomenda-se um certo repouso alimentar até que a infecção se atenue. E assim, conforme forem diminuindo os sintomas, retomar aos poucos as refeições normais.

Você já teve diverticulite aguda? Já conhecia as causas? Deixe um comentário abaixo!

A diverticulite é uma doença intestinal caracterizada pela inflamação e/ou infecção dos divertículos, que são pequenas pregas ou sacos presentes nas paredes do intestino, especialmente na última porção do cólon.

Os divertículos estão presentes, geralmente, em adultos com mais de 40 anos e são mais frequentes em pessoas que possuem prisão de ventre crônica ou que fazem uma dieta pobre em fibras. A diverticulite pode ser notada por meio de alguns sintomas como náuseas, vômitos e dor abdominal, por exemplo.

É importante que a diverticulite aguda seja identificada e tratada de acordo com a orientação do gastroenterologista, pois assim é possível prevenir complicações como perfuração ou obstrução intestinal.

O que é diverticulite aguda

Principais sintomas

Na maioria dos casos a diverticulite aguda é assintomática, sendo apenas identificada através da realização de exames diagnósticos realizados para investigar alguma outra alteração intestinal. No entanto, algumas pessoas podem relatar sinais e sintomas pouco específicos como:

  • Dor abdominal, especialmente na parte inferior do lado esquerdo, que pode ser constante e persistir durante vários dias;
  • Períodos de diarreia ou de prisão de ventre;
  • Sensibilidade no lado esquerdo do abdômen;
  • Enjoo e vômitos;
  • Febre;
  • Calafrios;
  • Sangue nas fezes, em alguns casos;
  • Perda do apetite.

A intensidade dos sintomas varia de acordo com a gravidade da inflamação, que, se for leve, pode passar despercebida. Entretanto, na presença desses sintomas é importante consultar o gastroenterologista para que seja avaliada a necessidade de realizar exames de imagens como ultrassom ou tomografia do abdômen, e exames de sangue que detectam inflamação e infecção no intestino, para que seja então possível indicar o tratamento adequado para prevenir complicações.

Teste de sintomas

Para saber os riscos de ter diverticulite, selecione no teste a seguir os sintomas apresentados:

O aparecimento dos divertículos na porção final do cólon recebe o nome de diverticulose e quando esses divertículos encontram-se inflamados, é caracterizada a diverticulite. Essa inflamação pode acontecer como consequência do envelhecimento, de forma que há perda da elasticidade da musculatura do intestino, favorecendo que pequenos pedaços de fezes permaneçam no local e leve à inflamação do divertículo.

Além disso, outras situações que podem favorecer a inflamação dessas estruturas são dieta pobre em fibras e prisão de ventre crônica, isso leva à formação de fezes pouco hidratadas, o que aumenta a pressão no intestino e favorece a inflamação dos divertículos.

Devido à presença de pequenas porções de fezes, é possível também que haja o favorecimento de infecção local, o que também provoca o aparecimento dos sinais e sintomas da diverticulite aguda.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a diverticulite aguda deve ser orientado pelo gastroenterologista de acordo com a intensidade dos sintomas e causa da inflamação, podendo ser recomendado o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas, e antibióticos, como Ciprofloxacino e Metronidazol, para tratar ou prevenir o desenvolvimento de infecções.

Além disso, o médico pode indicar cuidados com a alimentação, que nos primeiros 3 dias, deve ser líquida, e só depois ir adicionando gradualmente alimentos sólidos, para não aumentar a pressão dentro do intestino. À medida que a inflamação e os sintomas vão diminuindo, o paciente deve ir introduzindo nas suas refeições diárias alimentos ricos em fibras, como frutas e vegetais frescos ou cereais integrais, por exemplo, de forma a evitar que os divertículos inflamem novamente. Confira mais detalhes da alimentação para diverticulite aguda.

Quando a pessoa é capaz de seguir bem as orientações e quando o quadro está leve, este tratamento pode ser feito em casa, entretanto, no caso de diverticulite aguda complicada, é importante a internação para realização de medicamentos na veia e avaliação da possibilidade de cirurgia.

Para tratamento cirúrgico da inflamação, pode ser feita uma punção para drenagem do pus ou uma cirurgia para retirada da parte prejudicada do intestino. Veja mais detalhes sobre opções de tratamento e cirurgia para diverticulite.

Possíveis complicações

Quando a diverticulite não é tratada assim que surgem os primeiros sintomas ou quando o tratamento não é feito de acordo com a orientação do médico, é possível que surjam algumas complicações, como por exemplo:

  • Sangramentos, que podem ser intensos e ser notado através da presença de sangue vivo nas fezes;
  • Abscesso no local, o que pode causar bastante dor e aumenta o risco de desenvolvimento de infecções mais graves;
  • Formação de fístulas, que são comunicações do intestino com outros órgãos, que se originam devido a inflamação e formação de feridas nas paredes;
  • Perfuração do intestino, que é uma complicação grave da diverticulite e que causa intensa inflamação da região abdominal;
  • Obstrução intestinal, em que a inflamação impede a passagem de líquidos e fezes pelo intestino, o que provoca inchaço, cólicas abdominais e vômitos.

Assim, para evitar essas complicações é importante seguir as recomendações do médico para diminuir a inflamação e evitar as possíveis complicações e novas crises de diverticulite aguda.

Como evitar a diverticulite

Para prevenir a formação de divertículos no intestino grosso, ou impedir novas crises de diverticulite, é importante ter uma alimentação rica em fibras, pois elas estimulam o funcionamento e limpeza do intestino, e impedem que suas paredes fiquem enfraquecidas e se formem novas pregas.

Para um bom funcionamento do intestino, também é muito importante beber bastante líquidos ao longo do dia, sendo em média 2 litros de água, além de comer devagar e mastigar bem antes de engolir. 

Assista, também, outras dicas da nutricionista para uma alimentação correta durante e após o tratamento da diverticulite, para prevenir novas crises e melhorar o funcionamento do intestino: