O que é sociologia estuda

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O estudo da Sociologia

Em seu cotidiano, os sociólogos pesquisam sobre grupos étnicos específicos, como os indígenas, por exemplo, e sobre as classes pelas quais a sociedade é dividida, como os políticos, trabalhadores, esportistas, entre outros. A Sociologia estuda também os gêneros, feminino, masculino, infantil e a violência instalada nas cidades, desde a corrupção, até os crimes mais graves, envolvendo vida e morte dos seres humanos.

Características da Sociologia

A Sociologia não deixa de ser uma disciplina humanística, onde nos oferece a possibilidade de entender a consciência social, formando automaticamente, um espírito crítico em quem a ­­­estuda. Ela pode ser usada, também, como função ideológica, refletindo e subsidiando os interesses de uma das categorias sociais, contrariando a ideia de neutralidade e objetividade das ciências da natureza, química, física e biologia, exemplificando. Quando se fala nos principais paradigmas psicológicos, entendemos por funcionalismo, o qual estuda os interesses em comum e faz com que as necessidades em geral da população sejam supridas, o marxismo, que se trata da teoria de conflito, o interaccionismo simbólico, que cuida do caráter das ações sociais, o estruturalismo e a teoria de sistemas.

O que é sociologia estuda

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Conclusão sobre o que estuda a Sociologia

O que é sociologia estuda

Por fim, a Sociologia é uma ciência que estuda como a sociedade realmente é, em sua essência, e não como deveria ser. Por isso ela se torna tão esclarecedora e eficiente no momento em que as questões mais lógicas são postas à mesa e, mesmo com a obviedade, não conseguimos explicá-las sem a existência de um prévio estudo aprofundado, feito tanto por sociólogos renomados, quanto por pessoas comuns, que criam a consciência sociológica e as colocam em prática, em questões complicadas ou banais do dia a dia.

O que é sociologia estuda

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Sociologia é a ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.

É uma ciência que pertence ao grupo das ciências sociais e humanas. O objeto de estudo da sociologia engloba a análise dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as formas internas de estrutura (as camadas sociais, a mobilidade social, os valores, as instituições, as normas, as leis), os conflitos e as formas de cooperação geradas através das relações sociais.

A sociologia estuda as relações de formalidade presentes na vida e nas sociedades. Como é relativa aos fatos e à realidade, não determina regras dos estados sociais e das particularidades da conduta humana, porque esse é objetivo da filosofia e ética social. A palavra "sociologia" foi criada por A. Comte, mas o conceito surgiu através do pensamento social e filosófico do iluminismo (por exemplo: em Montesquieu e Hobbes) e no idealismo alemão (por exemplo: Hegel).

A sociologia abrange várias áreas, existindo sociologia comunitária, sociologia econômica, sociologia financeira, sociologia política, sociologia jurídica, sociologia do trabalho, sociologia familiar, etc.

Através das pesquisas sobre os fenômenos que se repetem nas interações sociais, os sociólogos observam os padrões comuns para formularem teorias sobre os fatos sociais. Os métodos de estudo da sociologia envolvem técnicas qualitativas (descrição detalhada de situações e comportamentos) e quantitativas (análise estatística).

Surgimento da Sociologia

A sociologia surgiu no século XVIII como disciplina de estudo sobre as consequências de dois grandes acontecimentos, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, que causaram profundas transformações econômicas, políticas e culturais na sociedade daquele período.

O termo sociologia foi utilizado primeiramente com o filósofo francês Auguste Comte no seu Curso de Filosofia Positiva, em 1838, na tentativa de unificar os estudos relativos ao Homem, como a História, a Psicologia e a Economia. A corrente sociológica positivo-funcionalista, fundada por Comte, foi mais tarde desenvolvida por Émile Durkheim.

Outras importantes correntes sociológicas foram iniciadas por Karl Marx e Max Weber.

Sociologia da educação

A sociologia da educação é vista como uma área da sociologia, que tem como finalidade estudar a interação entre a escola (que é vista como um elemento de socialização) e a sociedade onde está inserida. Além disso, também contempla a escola como uma organização e instituição social.

Sociologia do trabalho

A sociologia do trabalho estudo os fenômenos sociais que ocorrem no mundo do trabalho. Além disso, a sociologia do trabalho estuda a organização e evolução na área do trabalho e a sua influência social desses fenômenos.

Sociologia do direito

A sociologia do direito remete para os fenômenos jurídicos ou da área do direito na nossa sociedade.

Veja também Ciências Sociais e Antropologia.

A história da raça humana está repleta de acontecimentos marcantes que traçaram o caminho de nossa realidade até aqui. Mas essa história não parou por aqui. Nosso mundo, marcado pelo conflito e pelas divisões sociais, ainda vive processos de mudança profundos que nos atingem sem que nos demos conta. Como essas mudanças ocorrem? Por que minha condição de vida é tão diferente da condição daqueles que vieram antes de mim? Para que rumo caminha nossa sociedade? Essas são algumas perguntas que a Sociologia encarrega-se de responder.

Coube aos historiadores estudar documentos e narrativas que recontam os acontecimentos passados na busca pela construção e resgate de memórias e fatos que nos ajudem a entender o trajeto que percorremos e lancem luz sobre o possível caminho que percorreremos.

A sociologia, por sua vez, busca entender a vida social humana dos grupos e das sociedades. Dentro de seu método de estudo, a Sociologia abrange um amplo aspecto de observação do mundo social, abordando tanto acontecimentos individuais quanto os de escala global.

A ideia de uma ciência voltada para o estudo das sociedades surgiu no século XIX, tendo como mentor principal o filósofo francês Augusto Comte (1798-1857). Comte entendia que os estudos sociais deveriam ser pautados como os estudos das demais matérias das ciências naturais. Seria por meio do método cientifico que as normas e as regras gerais dos fenômenos sociais seriam entendidas, o que nos daria o poder de intervir nos problemas sociais de forma a resolvê-los e eliminá-los de nossa convivência. Esse seria o papel da sociologia.

De toda forma, entende-se hoje que nossa sociedade não possui regras fixas ou leis pétreas que regem os fenômenos sociais, o que, entretanto, não invalida os esforços iniciais de Comte. É pelo esforço sociológico que podemos entender a complexidade de nosso mundo, ainda que sem conseguir determinar leis fundamentais. As regularidades de nosso comportamento e os aparatos sociais construídos para sustentar nossa convivência são objetos passíveis de observação e estudo, e são uma enorme parte de nossa vida social, de forma que entendê-los é parte do esforço para entendermos a nós mesmos.

Publicado por Lucas de Oliveira Rodrigues

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um “antídoto” para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso freqüente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.

A sociologia como ciência da sociedade

Ainda que a Sociologia tenha emergido em grande parte da convicção de Comte de que ela eventualmente suprimiria todas as outras áreas do conhecimento científico, hoje ela é mais uma entre as ciências.

Atualmente, ela estuda organizações humanas, instituições sociais e suas interações sociais, aplicando mormente o método comparativo. Esta disciplina tem se concentrado particularmente em organizações complexas de sociedades industriais.

Ao contrário das explicações filosóficas das relações sociais, as explicações da Sociologia não partem simplesmente da especulação de gabinete, baseada, quando muito, na observação casual de alguns fatos. Muitos dos teóricos que almejavam conferir à sociologia o estatuto de ciência, buscaram nas ciências naturais as bases de sua metodologia já mais avançada, e as discussões epistemológicas mais desenvolvidas. Dessa forma foram empregados métodos estatísticos, a observação empírica, e um ceticismo metodológico a fim de extirpar os elementos “incontroláveis” e “dóxicos” recorrentes numa ciência ainda muito nova e dada a grandes elucubrações. Uma das primeiras e grandes preocupações para com a sociologia foi eliminar juízos de valor feitos em seu nome. Diferentemente da ética, que visa discernir entre bem e mal, a ciência se presta à explicação e à compreensão dos fenômenos, sejam estes naturais ou sociais.

Como ciência, a Sociologia tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos de natureza e, conseqüentemente, da abordagem científica da sociedade. Tais peculiaridades, no entanto, foram e continuam sendo o foco de muitas discussões, ora tentando aproximar as ciências, ora afastando-as e, até mesmo, negando às humanas tal estatuto com base na inviabilidade de qualquer controle dos dados tipicamente humanos, considerados por muitos, imprevisíveis e impassíveis de uma análise objetiva.

Sociologia da Ordem e Sociologia da Crítica da Ordem

A Sociologia, em vista do tipo de conhecimento que produz, pode servir a diferentes tipos de interesses.

A produção sociológica pode estar voltada para engendrar uma forma de conhecimento comprometida com emancipação humana. Ela pode ser um tipo de conhecimento orientado no sentido promoção do melhor entendimento dos homens acerca de si mesmos, para alcançar maiores patamares de liberdades políticas e de bem-estar social.

Por outro lado, a Sociologia pode ser orientada como uma ‘ciência da ordem’, isto é, seus resultados podem ser utilizados com vistas à melhoria dos mecanismos de dominação por parte do Estado ou de grupos minoritários, sejam eles empresas privadas ou Centrais de Inteligência, à revelia dos interesses e valores da comunidade democrática com vistas a manter o status quo.

As formas como a Sociologia pode ser uma ‘ciência da ordem’ são diversas. Ela pode partir desde a perspectiva do sociólogo individual, submetendo a produção do conhecimento não ao progresso da ciência por si ou da sociedade, mas aos seus interesses materiais imediatos. Há, porém, o meio indireto, no qual o Estado, como principal ente financiador de pesquisas nas áreas da sociologia escolhe financiar aquelas pesquisas que lhe renderam algum tipo de resultado ou orientação estratégicas claras: pode ser tanto como melhor controlar o fluxo de pessoas dentro de um território, como na orientação de políticas públicas promovidas nem sempre de acordo com o interesse das maiorias ou no respeito às minorias. Nesse sentido, o uso do conhecimento sociológico é potencialmente perigoso, podendo mesmo servir à finalidades antidemocráticas, autoritárias e arbitrárias.

A evolução da Sociologia como disciplina

O que é sociologia estuda

A sociologia no mundo foi-se mostrando presente em várias datas importantes desde as grandes revoluções, desde lá cada vez mais foi de fundamental participação para a sociedade mundial e também brasileira.

Desde o início a sociologia vem-se preocupando com a sociedade no seu interior, isto diz respeito, por exemplo, aos conflitos entre as classes sociais. Na América Latina, por exemplo, a sociologia sofreu influencias americanas e européias, na medida em que as suas preocupações passam a ser o subdesenvolvimento, ela vai sofrer influências das teorias marxistas.

No Brasil nas décadas de 20 e 30 a sociologia estava num estudo sobre a formação da sociedade brasileira, e analisando temas como abolição da escravatura, êxodos, e estudos sobre índios e negros

Nas décadas seguintes de 40 e 50 a sociologia voltou para as classes trabalhistas tais como salários e jornadas de trabalho, e também comunidades rurais. Na década de 60 a sociologia se preocupou com o processo de industrialização do país, nas questões de reforma agrária e movimentos sociais na cidade e no campo e a partir de 1964 o trabalho dos sociólogos se voltou para os problemas sócio políticos e econômicos originados pela tensão de se viver em um país cuja forma de poder é o regime militar.

Na década de 80 a sociologia finalmente volta a ser disciplina no ensino médio,e também ocorreu a profissionalização da sociologia. Além da preocupação com a economia política e mudanças sociais apropriadas com a instalação da nova república, voltam também em relação ao estudo da mulher, ao trabalhador rural, e outros assuntos culminantes.

Karl Marx Grande Sociólogo e Filósofo do Séc. XIX.