Processo inflamatorio são quantos dias

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A inflamação é uma resposta natural do corpo que acontece quando o organismo se encontra frente a uma infecção por agentes infecciosos como bactérias, vírus ou parasitas, veneno ou quando há alguma lesão por calor, radiação ou trauma. Nessas situações, o organismo dá início à resposta inflamatória que tem como objetivo eliminar a causa da lesão, eliminar as células mortas e os tecidos danificados, assim como iniciar a sua reparação.

A inflamação pode acontecer em diversas partes do corpo, como ouvido, intestino, gengiva, garganta ou no útero, por exemplo. Além disso, pode ser aguda ou crônica, dependendo da duração dos sintomas, que podem durar de minutos a horas e, inclusive anos, como é o caso de artrite ou lúpus.

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Sintomas de inflamação

Os principais sinais e sintomas que podem indicar um processo inflamatório são:

  • Inchaço ou edema;
  • Dor ao tocar;
  • Vermelhidão ou rubor;
  • Sensação de calor;
  • Diminuição do movimento ou função da região afetada.

Dependendo da causa e da gravidade da inflamação, pode ser necessário ir ao serviço de urgências ou a um hospital para que o médico identifique as causas e inicie o tratamento mais adequado.

Principais causas

A inflamação pode ter várias causas, sendo as principais:

  • Infecção por bactérias, vírus ou fungos;
  • Entorses ou fraturas;
  • Exposição à radiação ou ao calor;
  • Doenças alérgicas;
  • Doenças agudas como dermatite, cistite e bronquite;
  • Doenças crônicas como lúpus, diabetes, artrite reumatoide, psoríase e colite ulcerativa, por exemplo.

Quando o organismo é exposto a alguma dessas situações, o sistema imunológico é ativado e passa a liberar células e substâncias pró e anti-inflamatórias que atua diretamente na resposta inflamatória e promove a recuperação do organismo. Assim, são liberadas substâncias como histamina ou bradiquinina, que atuam dilatando os vasos sanguíneos e permitindo aumentar a irrigação sanguínea no local da lesão.

Além disso, tem início o processo conhecido como quimiotaxia, em que as células do sangue, como os neutrófilos e os macrófagos são atraídos até o local da lesão para combater os agentes causadores da inflamação e controlar possíveis sangramentos.

Qual a diferença entre inflamação aguda e crônica

A diferença entre a inflamação aguda e a crônica é a intensidade dos sintomas sentidos e o tempo que estes levam a surgir, assim como o tempo que a inflamação leva a ser curada.

Na inflamação aguda estão presentes os sinais e sintomas típicos da inflamação como o calor, vermelhidão, inchaço e dor, que duram pouco tempo, como é o caso da amigdalite e da otite.

Por outro lado, na inflamação crônica os sintomas não são muito específicos e muitas vezes demoram para aparecer e desaparecer, podendo durar mais de 3 meses, como é o caso da artrite reumatoide e da tuberculose, por exemplo.

Como é feito o tratamento

O tratamento da inflamação deve ser feito de acordo com a recomendação do médico, isso porque podem ser indicados diferentes medicamentos conforme a causa a inflamação. De forma geral, o tratamento para inflamação pode ser feito com:

  • Anti-inflamatórios não esteroides: como é o caso do Ibuprofeno, ácido acetilsalicílico ou Naproxeno, que são geralmente usados para tratar inflamações mais simples como inflamação de garganta ou dor de ouvido por exemplo;
  • Anti-inflamatórios corticoides: como é o caso da Prednisolona ou Prednisona, que são geralmente usados apenas em casos de inflamações mais graves ou crônicos como na psoríase ou em algumas candidíases crônicas.

A ação dos anti-inflamatórios ajuda a reduzir o desconforto e os efeitos da inflamação no organismo, reduzindo a dor, inchaço e a vermelhidão sentidas.

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A inflamação é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual local ou a uma infecção. A resposta inflamatória faz parte da resposta imune inata e, por isso, não é uma resposta específica, mas ocorre de maneira padronizada independente do estímulo. O processo inflamatório envolve várias células do sistema imune, mediadores moleculares e vasos sanguíneos.

A função da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função. A resposta inflamatória se divide em dois tipos: o primeiro é a inflamação aguda e a segundo fase é a inflamação crônica.

Inflamação aguda

Uma resposta inflamatória aguda tem início imediato e dura pouco tempo. Pode ser ocasionada por patógenos orgânicos, radiação ionizante, agentes químicos ou traumas mecânicos. Os principais sinais da resposta inflamatória aguda estão relacionados à resposta vascular com vasodilatação gerando rubor e calor, aumento da permeabilidade vascular gerando edema, aumento da pressão tissular causando dor (tensão e compressão às terminações nervosas), seguindo-se a perda de função.

A resposta celular na inflamação aguda é mediada por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais. Os principais mediadores químicos envolvidos na inflamação aguda são bradiquinina, fibrinopeptídeos e prostaglandinas; as proteínas do complemento (C3a, C4a e C5a), que induzem a degranulação local dos mastócitos com libertação de histamina; as interleucinas IL-1, IL-6, IL-8 e fator de necrose tumoral TNF-α.

Assim que ocorre a lesão, as plaquetas liberam proteínas do complemento e os mastócitos degranulam liberando histamina e serotonina, fatores que medeiam a vasodilatação e o aumento da permeabilidade. Os neutrófilos são os primeiros a responder à lesão inflamatória e sua migração para o local é induzida por quimiocinas (IL-8). Estes neutrófilos fagocitam os patógenos e liberam mediadores que contribuem na resposta inflamatória, sendo os mais importantes as quimiocinas que atraem os macrófagos para o local de inflamação. Os macrófagos, ao serem ativados, apresentam fagocitose aumentada e liberação aumentada de mediadores (prostaglandinas e leucotrienos) e citocinas (IL-1, IL-6 e TNF-α). São as citocinas produzidas pelos macrófagos que atraem os leucócitos. A participação dos eosinófilos está mais ligada a infecção por helmintos, assim como a participação dos basófilos está mais ligada a alérgenos e parasitas.

A acumulação de células mortas e micro-organismos, em conjunto com fluidos acumulados e várias proteínas, forma o que é conhecido com pus. Mas uma vez que a causa da inflamação é removida, a resposta inflamatória cessa e algumas citocinas iniciam o processo de cicatrização.

Se o agente causador da inflamação aguda persistir dá-se início ao processo de inflamação crônica. Este processo pode durar vários dias, meses ou anos. A inflamação crônica é caracterizada pela ativação imune persistente com presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo, tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas também para os tecidos da pessoa. Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos estão: artrite, asma e processos alérgicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca e diabetes.

Referências bibliográficas:
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Inflammation. Interactive Health. Disponível em: <http://iahealth.net/inflammation/>

Inflammation. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Inflammation>

Pereira, J. M. S. Imunologia. Disponível em: <http://cloud.fciencias.com/wp-content/uploads/2014/11/Imunologia-SEBENTA.pdf>

Schneider, A., Barros, C. C. Resposta inflamatória – Parte 1. Universidade Federal de Pelotas. Disponível em: <http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/files/2013/05/Resposta-Inflamatória-Parte-1.pdf>

Schneider, A., Barros, C. C. Resposta inflamatória – Parte 2. Universidade Federal de Pelotas. Disponível em: <http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/files/2013/05/Resposta-Inflamatória-Parte-2.pdf>