Podemos definir a anemia como uma doença em que a quantidade de hemoglobina no sangue está baixa

As hemácias são células sanguíneas também conhecidas como glóbulos vermelhos ou eritrócitos. Exercem importante papel na oxigenação dos tecidos, sendo também responsáveis pela cor vermelha do sangue.

Características das hemácias

As hemácias são células arredondadas, com forma de um disco bicôncavo, que apresentam cerca de 7,5 µm de diâmetro e 2,6 µm de espessura na região periférica e cerca de 0,8 µm na região central. A forma da hemácia aumenta a superfície de contato, garantindo uma troca gasosa mais eficiente. Além disso, as hemácias são flexíveis, o que facilita o transporte.

As hemácias também se destacam por sua ausência de núcleo e, portanto, ausência de material genético. Em razão dessa característica, as hemácias são células que vivem por um período curto de tempo e são incapazes de se dividir.

A cor vermelha das hemácias resulta de um pigmento vermelho denominado de hemoglobina. A hemoglobina é uma proteína formada por quatro subunidades que apresentam uma porção proteica ligada a um grupo heme, que contém ferro. É essa proteína a responsável por garantir o transporte de oxigênio pelo corpo.

As hemácias são produzidas (eritropoiese) na medula óssea e, após um período médio de 120 dias, ocorre a sua destruição, que é feita no fígado e baço. Nesses locais, ocorre a quebra das moléculas de hemoglobina e a disponibilização de aminoácidos e ferro, que podem servir para a fabricação de novas hemácias.


As hemácias são as células sanguíneas mais numerosas no sangue

Funções das hemácias

As hemácias apresentam como função principal o transporte do oxigênio obtido pelo sistema respiratório até as células do corpo. Também é papel das hemácias transportar uma parte do gás carbônico produzido pelas células para que ele possa ser eliminado. Vale frisar que grande parte do gás carbônico que é produzido nos tecidos é transportada pelo plasma sanguíneo.

Ao chegar aos pulmões, mais precisamente aos alvéolos pulmonares, a hemoglobina liga-se a moléculas de oxigênio, formando a oxiemoglobina. Nos tecidos, a hemoglobina combina-se com o gás carbônico, formando a carboemoglobina.

Anemia

Anemia é o nome dado às doenças que se caracterizam pela baixa quantidade de hemoglobina no sangue. Esse problema apresenta diversas causas, como uma alimentação com baixa quantidade de ferro ou, ainda, a produção baixa de hemácias, a destruição exagerada dessas células e hemorragias graves.

Na anemia, o transporte de oxigênio é afetado e, consequentemente, as células realizam o processo de respiração celular em menor quantidade. Sem a respiração celular ocorrendo de forma intensa, menos energia é produzida e o indivíduo sente maior fraqueza e cansaço.

Vale ressaltar também a existência da anemia falciforme, uma doença hereditária caracterizada pela deformação da hemácia, que apresenta, nesse caso, a forma de foice. Essa mudança na hemácia faz com que ela se torne menos flexível e seja mais frágil que a hemácia normal, o que desencadeia a destruição rápida dessa célula sanguínea.

CURIOSIDADE: Você sabia que as hemácias são as células sanguíneas mais numerosas do organismo? Em um indivíduo normal, existem cerca de 4 a 5 milhões dessas células por decilitro de sangue. É em razão da grande quantidade de hemácias que nosso sangue torna-se vermelho.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, levando à diminuição da capacidade de transporte de oxigênio. A hemoglobina é a substância que nosso corpo utiliza para transportar o oxigênio. Ela é carregada em nosso sangue pelas hemácias ou glóbulos vermelhos.

Há várias causas para o problema, porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que mais de 90% das anemias sejam causadas por carência de Ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela anemia. Contudo, os homens, especialmente os idosos, também podem ser afetados pelo quadro de hemoglobina baixa.

O que é anemia?

Há várias formas de se classificar as anemias. Elas podem ser divididas pelas suas causas, pelas alterações que elas causam nos exames de sangue ou pela gravidade. Mais comumente, explicamos que a anemia pode nascer com o indivíduo (neste caso, temos uma anemia hereditária) ou pode acometer a pessoa por algo que lhe acontece durante a vida (neste caso, são as anemias adquiridas).

Anemias hereditárias: As anemias hereditárias geralmente se relacionam a alterações genéticas na fabricação do glóbulo vermelho – seja da membrana que dá forma ao glóbulo vermelho, seja das substâncias que estão em seu interior – hemoglobina e proteínas (enzimas). Neste grupo, temos algumas causas comuns em nossa população, como as talassemias (ou anemias do Mediterrâneo), comuns em indivíduos com ascendência italiana, portuguesa e libanesa; ou ainda a anemia falciforme, mais comum, no Brasil, em indivíduos com ascendência africana.

Anemias adquiridas: As anemias adquiridas podem acontecer por carência de nutrientes, por alterações na medula óssea ou ainda por outra doença que causa anemia por outros mecanismos. Assim, nos quadros de carência de vitaminas, podemos citar a falta de ferro ou de vitamina B12.

Nas doenças da medula óssea, podemos citar a leucemia ou a síndrome mielodisplásica. Já nas doenças que causam anemia por outros mecanismos, citamos as diversas doenças reumatológicas e infecciosas, a insuficiência renal crônica ou as alterações de tireoide.

Outra forma de classificar a anemia é pelas causas. Nosso sangue é fabricado diariamente em nossa medula óssea. A cada segundo, são produzidos e destruídos quase 2,5 milhões de glóbulos vermelhos.

Para fabricar cada hemácia, é necessária a integridade da medula óssea e nutrientes adequados. Boa parte desses nutrientes vêm dos glóbulos vermelhos diariamente destruídos, depois de circularem por 4 meses no organismo, com seus componentes quase que integralmente reciclados.

Além da medula óssea e dos nutrientes, é necessária uma estimulação adequada da medula por substâncias que informam as necessidades de oxigênio do nosso corpo. A mais importante é a eritropoietina, produzida em nossos rins.

A integridade de nossa circulação também é fundamental. Ou seja, se os glóbulos vermelhos são perdidos por sangramento, por exemplo, também podemos ter uma baixa na hemoglobina.

As causas da anemia podem ser divididas em:

  • Não produção de células sanguíneas vermelhas suficientes pelo corpo
  • Sangramentos, que fazem com que você perca glóbulos vermelhos mais rapidamente do que eles podem ser substituídos
  • Destruição dos glóbulos vermelhos (anemias hemolíticas).

Essa é a forma mais comum de anemia. Pode ocorrer especialmente pela falta de nutrientes, como o ferro, mas também por interrupção da produção da medula óssea e falta de eritropoietina, que pode ser ocasionada por insuficiência dos rins ou doenças inflamatórias, autoimunes ou infecciosas.

Anemia ferropriva é o tipo de anemia decorrente da deficiência de ferro dentro do organismo levando à uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos, hemácias. O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue comprometem toda cascata de produção das hemácias. Saiba mais sobre a anemia ferropriva aqui!

Na anemia por deficiência de vitamina B12, ocorre baixa contagem de hemácias devido a pouca quantidade dessa vitamina no organismo.

Anemias causadas por deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico, no geral, são chamadas de anemias megaloblásticas. Já a deficiência de vitamina B12 causada por falha de nosso organismo em obtê-la é chamada de anemia perniciosa.

Anemia perniciosa

A anemia perniciosa é um tipo de doença autoimune que ataca os mecanismos normais de obtenção de vitaminas B12 dos alimentos. Nessa doença, apesar de você se alimentar adequadamente, a vitamina não consegue entrar em nosso corpo.

Mais raramente, a deficiência de vitamina B12 pode resultar de uma dieta deficiente desta vitamina, que é encontrada principalmente em carnes, ovos e leite. Esse é um problema mais comum em vegetarianos e veganos. Veja os sintomas e tratamentos para esse tipo de anemia.

Esta é uma anemia rara, com risco de morte, que ocorre quando a medula óssea é destruída por diversos mecanismos e não consegue produzir a quantidade suficiente de glóbulos vermelhos e das demais células sanguíneas fundamentais para o nosso organismo, como os glóbulos brancos e as plaquetas.

Nessa doença, a medula óssea normal acaba sendo substituída por gordura, que não produz as células adequadamente. Na maior parte dos pacientes, é causada por um mecanismo autoimune, que pode ser disparado por infecções, outras doenças autoimunes e exposição a produtos químicos tóxicos. A doença pode se manifestar de diferentes formas e intensidades.

Algumas doenças podem afetar a capacidade do corpo de fazer glóbulos vermelhos. Por exemplo, alguns pacientes com doença renal desenvolvem anemia por falta da eritropoietina, não conseguindo sinalizar a medula óssea que ela deveria fazer novos ou mais glóbulos vermelhos.

A quimioterapia utilizada para tratar vários tipos de câncer também prejudica a capacidade do corpo de fazer novos glóbulos vermelhos, podendo causar a anemia.

Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos vivem cerca de 120 dias antes de serem descartados pelo organismo. Na anemia hemolítica, os glóbulos vermelhos no sangue são destruídos antes do tempo normal, sem dar tempo de serem repostos pela medula óssea.

A anemia hemolítica também tem sua forma autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico identifica erroneamente seus próprios glóbulos vermelhos como corpos estranhos, desenvolvendo anticorpos que atacam as hemácias, destruindo-as muito prematuramente. Entenda mais sobre a anemia hemolítica!

A anemia falciforme é um tipo de doença hemolítica hereditária (passa dos pais para os filhos), caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.

É importante não confundir a anemia falciforme com a anemia ferropriva, causada por deficiência de ferro. A segunda é muito mais comum (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de ferro). Confira os sintomas e tratamento para anemia falciforme.

Nesse tipo de anemia, estão incluídas as anemias por perdas agudas, como as que acontecem em um acidente ou em hemorragias. As perdas crônicas podem ser bem enganadoras, porque acontecem lentamente, passando pouco percebidas e permitindo que nosso corpo se adapte à baixa da hemoglobina, que às vezes pode ser bem grave.

Exemplos desse tipo de anemia ocorrem em adolescentes e mulheres jovens, em que a menstruação pode ter um fluxo excessivo. Há também pequenas perdas crônicas, que podem acontecer por câncer de intestino, por exemplo. Essas perdas crônicas levam a uma baixa de hemoglobina por deficiência de ferro.

Os sintomas de anemia são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico. Entretanto, os principais sinais físicos da anemia são:

  • Fadiga generalizada
  • Anorexia (falta de apetite)
  • Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas)
  • Olhos amarelados (nas anemias hemolíticas)
  • Menor disposição para o trabalho
  • Dificuldade de aprendizagem nas crianças
  • Falta de ar
  • Tontura
  • Dor no peito
  • Mãos e pés frios
  • Dor de cabeça
  • Apatia (crianças muito "paradas")
  • Vontade de comer substâncias não alimentares, como gelo ou arroz cru
  • Formigamento nas mãos e pés.

Para o diagnóstico da anemia, é necessário recorrer aos indicadores laboratoriais (hematológicos). O nível baixo de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epidemiológicos para anemia, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levantamentos em campo.

Um indivíduo está com anemia quando: (5)

  • Mulheres: hemoglobina menor que 12g/dl
  • Homens: hemoglobina menor que 13g/d
  • Crianças de 6 a 60 meses: hemoglobina abaixo de 11,0 g/dl
  • Grávidas: hemoglobina abaixo de 11,0 g/dl.

Nas anemias adquiridas, existem situações que podem colocar você em um maior risco de desenvolver o problema, como:

Ter uma dieta com baixas quantidades em ferro, vitamina B12 e ácido fólico aumenta o risco de anemia. Esse risco é bem maior em pessoas com necessidade maior de ferro, como crianças em crescimento e gestantes. Um adulto com carência de ferro ou vitamina B12 deve ser investigado por médico antes de se atribuir anemia a falha da dieta.

Ter uma desordem intestinal que afeta a absorção de nutrientes no intestino delgado - como doença de Crohn e doença celíaca - coloca você em risco de anemia.

Em geral, as mulheres que não chegaram ainda na menopausa apresentam maior risco de anemia ferropriva do que homens e mulheres na pós-menopausa. Isso porque a menstruação causa a perda de glóbulos vermelhos.

Se você está grávida e não está tomando um multivitamínico com ácido fólico, você pode estar com um risco aumentado de anemia.

Se você tem câncer (como mielofibrose), insuficiência renal ou outra condição crônica, você pode estar em risco de anemia. Essas condições podem levar a uma escassez de glóbulos vermelhos. (3)

Cirurgias que removem o estômago ou duodeno e cirurgia bariátrica diminuem a capacidade de absorção da vitamina B12 e do ferro. Todo paciente que fará esse tipo de procedimento tem de ser preparado e depois acompanhado para impedir anemia no pós-operatório. Esta tem sido uma causa emergente de anemia por deficiência de ferro ou vitamina B12.

Os exames mais apropriados são:

  • Exame físico durante a consulta para analisar os sintomas
  • Hemograma completo: detecta se a taxa de hemoglobina está baixa e se o formato dos glóbulos vermelhos está alterado
  • Exames laboratoriais para analisar a deficiência de vitaminas.

Se você receber um diagnóstico de anemia, seu médico pode solicitar testes adicionais para determinar o tipo da anemia.

Uma vez apresentando quadro de cansaço, fraqueza, indisposição, amarelamento de pele e mucosas, o paciente deve procurar o médico para um diagnóstico adequado e, se necessário, procurar um médico hematologista.

Especialistas que podem diagnosticar a anemia são:

  • Clínico geral
  • Hematologista
  • Endocrinologista

O tratamento da anemia depende da causa e do tipo. (3)

O tratamento para esta forma de anemia geralmente envolve tomar suplementos de ferro e fazer mudanças na dieta. Apesar da dieta em si poder ser uma causa, a deficiência de ferro é mais frequentemente causada por menstruações excessivas e sangramentos intestinais, sendo uma pista para condições que podem ser tratadas mais cedo, como cânceres intestinais.

Se a causa subjacente da deficiência de ferro é perda de sangue - além da menstruação - a fonte do sangramento deve ser localizada e interrompida. Isso pode envolver uma cirurgia.

O tratamento de ácido fólico e deficiência de B12 envolve suplementos dietéticos e aumenta esses nutrientes em sua dieta.

Se o seu sistema digestivo tiver problemas para absorver a vitamina B12 dos alimentos que você come, você pode precisar de injeções de vitamina B12. No início, você pode receber os injeções todos os dias. Eventualmente, você precisará tomar apenas uma vez por mês, o que pode continuar para a vida, dependendo da sua situação.

O tratamento para esta anemia pode incluir transfusões de sangue para aumentar os níveis de glóbulos vermelhos. Você pode precisar de um transplante de medula óssea, caso ela esteja doente e não consiga produzir células sanguíneas saudáveis.

O tratamento de anemias hemolíticas inclui tratar infecções relacionadas e tomar medicamentos que suprimem seu sistema imunológico, o que pode estar atacando seus glóbulos vermelhos.

Dependendo da gravidade da sua anemia, pode ser necessária uma transfusão de sangue ou plasmaférese. A plasmaférese é um tipo de procedimento de filtragem de sangue. Em certos casos, a remoção do baço pode ser útil. O diagnóstico correto é essencial para o melhor tratamento.

O tratamento para esta anemia pode incluir a administração de oxigênio, medicamentos para aliviar a dor e fluídos orais e intravenosos para reduzir a dor e prevenir complicações. Os médicos também podem recomendar transfusões de sangue, suplementos de ácido fólico e antibióticos.

Um medicamento chamado hidroxiureia (Droxia, Hydrea), originalmente usado contra alguns tipos de câncer, é usado para tratar a maior parte dos pacientes com anemia falciforme. Recentemente, a reposição de glutamina também foi aprovada para o tratamento desta doença.

O transplante de medula óssea também pode ser um tratamento eficaz em algumas circunstâncias, especialmente na infância ou adolescência.

A alimentação é primordial para a prevenção e tratamento da anemia. Portanto, encaixar substâncias como vitamina A, ferro e ácido fólico no cardápio acaba se tornando um passo essencial para a manutenção de nossa saúde.

Você pode encontrar estes componentes em alimentos como:

  • Carne vermelha
  • Verduras de folhas escuras e leguminosas
  • Alimentos alaranjados
  • Ovos

Confira outros alimentos para reduzir os impactos da anemia, e por que eles são importantes para o organismo.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de anemia são:

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

As anemias adquiridas geralmente têm cura – principalmente as mais comuns (baixa ingestão ou perda aumentada de ferro e deficiência de absorção de vitamina B12).

As que ocorrem devido a outras causas (problemas em rins ou doenças reumatológicas) são tratadas indiretamente, uma vez que o tratamento destes problemas acaba por resolver a anemia.

Já as anemias que são causadas por problemas na medula óssea, por terem quadros mais complexos, e as anemias hereditárias, por serem de causa genética, necessitam de tratamentos mais específicos.

As causas mais comuns de anemia podem ser prevenidas com dieta balanceada e equilibrada e com acompanhamento médico regular.

Para conviver bem com anemia, é preciso seguir à risca as orientações médicas, promovendo as alterações exigidas na dieta e tomando os suplementos conforme indicado.

Confira 7 alimentos que ajudam a combater a anemia:

  • Ferro
  • Vitamina A
  • Ácido fólico
  • Vitamina B12
  • Vitamina C
  • Alimentos amargos para absorver os nutrientes
  • Cobre e zinco

Para saber mais sobre quais as vantagens de cada um desses alimentos clique aqui.

Sem tratamento, a anemia pode causar muitos problemas de saúde, tais como:

Quando a anemia é grave o suficiente, você pode estar tão cansado que não pode completar tarefas diárias.

As mulheres grávidas com anemia por deficiência de folato podem ter mais probabilidades de sofrer complicações, como parto prematuro.

Em crianças, a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem; efeitos comportamentais, como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade; assim como uma baixa resistência a infecções.

A anemia pode levar a batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmia). Quando você é anêmico, seu coração deve bombear mais sangue para compensar a falta de oxigênio nas células. Isso pode levar a um coração aumentado ou insuficiência cardíaca.

Qualquer anemia não tratada adequadamente pode causar até a morte do paciente. A anemia ferropriva, que atinge mais de 1 bilhão de pessoas no planeta, esteve ligada a quase 200.000 mortes no mundo em 2013.

Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

Associação Brasileira de Hematologia

Sociedade Brasileira de Hematologia

Associação Brasileira de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias

(1) Ministério da Saúde

(2) Dr. Sergio Augusto Buzian Brasil, médico hematologista do Hospital Santa Paula

(3) Mayo Clinic

(4) American Society of Hematology

(5) Dra. Mary Vieira Pedroso, médica hematologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

(6) Dr. Guilherme Henrique Hencklain Fonseca, médico hematologista do Hospital Santa Paula